quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Termos técnicos


Agora há pouquinho eu tava vendo um telejornal da Record e um delegado, em entrevista, contava a história de uma assaltante. Só que, cara, eu tive que morrer de rir! O delegado quis dar uma de... de... nem sei o quê e começou a falar umas palavras "difíceis", uns termos técnicos tão desnecessário para falar do sujeito em questão que eu aposto que 70% dos telespectadores ficaram boiando. Vou tentar reproduzir suas falas:
"O meliante abordava os transeuntes e subtraia quaisquer objetos que os mesmos portavam, por meio de materiais que causam danos corporais..." E por aí foi.

Meu, precisa disso? Ele tá conversando com quem? Ai, de boa, não há necessidade de se falar assim; tem que ser direto feito o Meia Hora ou o Hora H:

"O bandido era safadão! Roubava tudo que via pela frente. Com ele é 'perdeu, playboy, perdeu!' e não quer nem saber. O negócio é sair pranchando geral, dando tiro de três oitão e esfaqueando que se meter com o cara".

Tá, exagerei. Mas, fala que tu não fala assimd e vez em quando? É mais fácil falar assim do que dauele outro jeito lá.
É igual redação de escola. O povo que enfeitar, clocar palavra difícil e o caralho, mas mal sabe que o que importa é o raciocínio, a norma linguística, a ortografia...
A informação basta ser clara. Nem tão difícil, nem tão... coloquial, digamos. Agora, se o cara faz questão de mostrar que estudou e que fez Concurso Público pra Delegado, beleza. Mas tenha certeza, se eu vir, vou ter que rir.

Me divirto com esse povo.
Beijos.

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Déh