segunda-feira, 30 de novembro de 2009

1.8

Aniversário da Karlinha.
Parabéns, amiga.

Haha!

Ai gente, mas que legal! Sabe o que aconteceu? Ontem eu tava na net conversando com a minha amiga -e fotógrafa super talentosa- Mari Dias e aí ela me disse uma coisa:
-Déh, essa semana eu viajei lendo o seu blog.
Pára tudo!
-Amiga, você lê o Sollyorks? - perguntei surpresa.
-Claro! (...) E o mais engraçado é que eu ouço você falar.

Tá, o resto da conversa não vem ao caso, o que importa é o que eu soube: tem mais gente lendo isso aqui do que eu podia imaginar. Agora há pouco eu tava fazendo a minha sobrancelha e a Jéssica (não sei o que será de mim sem ela) disse:
-O seu namorado também gosta de Jhonny Depp?
-Como você sabe? - assim que as palavras sairam de minha boca eu entendi - VOCÊ LEU NO MEU BLOG?!
-Claro! É bem legal (...).

Gente... eu tô muito feliz. As pessoas estão vindo sem eu ficar lá, pentelhando (não é que eu não faça isso; muito pelo o contrário), leem e voltam.
Eu tô falando isso porque eu ando recebendo poucos comentário aqui, e isso me faz achar que eu escrevo só pra mim, mas não! Quem lê pode não deixar seu comentário aqui, mas depois, quando me encontram, alguém sempre comenta algo sobre o que eu escrevi e eu fico muito feliz!

É isso. Quero agradecer mais uma vez pelo apoio e reconhecimento que recebo e quero dizer também que eu me esforço muito para ser verdadeira quando escrevo, dando o máximo de mim para que, assim como a Mari, todos possam ouvir a minha voz aqui. Obrigada pelas visitas e voltem sempre!

Beijos, Déh*

domingo, 29 de novembro de 2009

No meu tempo...

Eu sou do tempo em que o orkut não existia,
tv colosso passava na globo,
e a gente só ia almoçar quando
aquele cachorro gritava “Tá na mesa pessoaaaaal!”.

Colecionar álbuns de figurinhas era top,
jogar bafo-bafo então... nem se fala: o máximo!

Tênis M2000 de cano longo, era fashion

Meninos de 13 anos assistiam Jaspion, Changeman e Giraya.
Existia carrosel e chiquititas; nada de Rebeldes.

No meu tempo, meninas de 11 anos brincavam de boneca,
e não saíam pra ‘pegar geral’, aliás, nem saíam!!

Plutão ainda era um planeta;

Lanches no MC Donalds, custavam 4,50,
Kinder Ovo era 1 real, assim como o salgado + refri.

Podia-se brincar na rua e voltar pra casa,
onde o maior perigo era se machucar
e pra isso ainda tinha a solução:
o merthiolate que, naquela época, ainda ardia.

Eu sou do tempo em que pessoas realmente se conheciam,
e não tão somente pela “descrição” e álbum do orkut.

Ah, e as fotos não eram tiradas para serem colocadas no orkut
e sim para recordarem um momento. Chamávamos até de “retrato”,
pois realmente tinha a função de retratar um momento/emoção
e não valia ver como ficou, apagar e repetir.

Maquiagem era coisa de gente grande,
usar quando era criança, só pra brincar adulto.

Eu sou do tempo em que, para saber da vida de alguém,
só lendo os “cadernos de respostas” que faziamos — nada de “fuçar”!

Crianças tinham (no auge da tecnologia) Tamagotchi
e não super-telefones-celulares
com câmeras que tiram fotos (pro orkut) e filmam;

Os emos não existiam;
usar all-star, franja ou ter um estilinho diferente era legal.

Beijos não eram mandados, nem escritos.
As crianças ainda gostavam de parques de diversão
(com tromba-tromba, twister, casa-dos-espelhos, etc)
e não tinham problemas de visão nem obesidade
dados pelos videogames e computadores (embora jogar super-mário, zelda, top-gear, f-zero, super-star-soccer e street-fighter no super nintendo era o máximo!).

No meu tempo, biscoitos “do fofão” e “mirabel” existiam.

Festas de 15 anos eram baile de debutantes
e não mega-eventos-pop e nem se trocavam/vendiam por viagens.

A intenção num show era ver o show,
e não brigar ou disputar por números de beijos.

As músicas (quando) tinham coreografias eram decentes.

“Bonde” significava no máximo um meio de transporte
e bala era juquinha, 7 bello ou chita, e não drogas.

Se mandava cartinhas, pra dizer que amava
e não scraps e/ou depoimentos.

Aliás, no meu tempo, dizer que amava, o termo “te amo”, era algo especial
e não banalizado. Não se dizia para qualquer ”super-amigo” temporário.

Ser “pitboy” não fazia a mínima diferença.
Academias tinham poucas - era coisa de gente-grande -
e dava-se valor a coisas mais duradouras e menos paupáveis;

No meu tempo, os casamentos duravam mais,
ou pelo menos duravam alguma coisa.

Para se ter um amigo era necessário adquirir confiança,
credibilidade entre ambos, e não apenas 2 cliques.

É, mas o tempo passou, a modernidade e a informática chegaram para
resolver problemas que, definitivamente, não existiam.

Ah, quanta saudade… eu era mais feliz naquele tempo.


(Créditos ao James, que me passou esse belo texto).

Agora há pouco.

Tava de salto, toda alta, todo mundo me olhando,
bem gatinha, batendo n fotos da Aléxia em sua Crisma e
ainda com o meu amor a tira colo.
Aí eu canso, volto na chuva
de havaianas emprestadas pela
irmã do Giu com meu belo
scarpin nas mãos.
É bom ser pobre.

E o calor ataca novamente!

E a minha vó também!

Fiquem ligados:

-Ai, esse calor é horrívi... (minha vó é mineirinha, uai) Eu fico até nervosa!
Dois segundos para reflexão.
-Ô, vó, a senhora fica nervosa no calor, no frio, na chuva, no vendaval, na geada, na enchente... Tudo faz a senhora fica nervosa, uai!

TV:

-Ô, Jéssica, lá vai ocê ligar essa televisão di novo?! Não tá vendo que tá calor?! Um calor desses e ela ligando a televisão pra esquentar mais...
Eu olho pro Giuseppe, o Giuseppe olha pra mim e a gente fica quieto, né? Vai falar o quê?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

FANART


Gente, estava visitando o blog da MariMoon
(adoro, sempre tem ótimas fotos, como esta) e encontrei este Fanart, que é um tipo de arte de algum personagem famoso feito por um fã.
Eu amei de mais este aqui: Mr. Todd e Ms. Lovett do filme "Sweeney Todd".
Eu conheci estes personagens quando comecei a namorar o Giuseppe; ele é louco por Johnny Depp e ama o filme.
Pra você, amor.




Busão

Tava cansada, num ônibus lotado, distante de um amigo que eu não via há muito tempo. "Quer sentar colega?", me perguntaram. -Ah, se você não for sentar, eu aceito- respondi com um sorriso grato.
Pra quê? Eram quatro meninas e três meninos. Estávamos nos cinco últimos bancos do ônibus. Eu no meio, os meninos sentados a minha volta e elas, mais foguentas, de pé.
Era uma gritaria, um esbarra-esbarra... um inferno! Queria me levantar e abandonar aquele lugar mas minhas perninhas magras e exaustas não obedeceram. Fiquei.
Olha, minha gente, foi bem difícil, mas depois eu até que me diverti ouvindo o papo da turma de "pré adolescentes".
Descobri que:
# A Priscila (ouvi o nome) tava toda se querendo para os meninos, de blusa do CIEP dobrada mostrando a barriga morena, louca pra dar (perdi completamente a educação... Nojo de mim.);
# Uma das meninas tinha comprado uma bolsa em formato de cachorrinho neste sábado;
# Um tal de Pimenta era um garoto semi-deus de tão perfeito;
# Quando uma delas, a mais escandalosa, foi na casa de uma amiga pela primeira vez, o pai dela a beijou na boca;
# Um dos meninos não teve o menor pudor de jogar uma garrafinha de refrigerante pela janela do ônibus;
# Que o namorado de uma delas era "boladão" SIC e que queria meter a porrada em um garoto que -segundo a própria- ela defendia mais que a alma;
# E o pior: desobri que a minha teoria de que todo pagodeiro/fanqueiro tem que ter um Sony Ericson pra ouvir música bem alta em um meio de transporte público.

Me segurei para não rir e, em alguns momentos, para não matar ninguém. Eu sei que não posso falar nada, mas um colega meu estava certo quando disse que coletivo de pobre é ônibus.
Ô, meio ambiente, tá difícil de resistir...

domingo, 22 de novembro de 2009

A Esquina do mal.

Certo dia eu estava andando em Nova Iguaçu com o Duke e paramos num cruzamento. Como a rua que íamos atravessar era mão única, apenas olhamos para o lado esquerdo, ignorando o direito. Sem carros? Vamos atravessar. Lálálálá... Quando eu desço o meu pé da calçada para a rua, eu vejo um ciclista vindo do meu lado direito (sim, da conta-mão!) e quase me atropelou! Eu pulei num susto para a calçada e ele murmurou alguma coisa que não entendi. Eu, que já estava bem putinha, fiquei furiosa! "Ah, tá! Agora eu que tô errada?! Você vem da contra mão e ainda do lado errado da rua e eu que tô errada?!" O rapaz ficou pasmo com a minha reação. "Déh, ele pediu desculpas", disse o Duke de boca aberta. "Huum!", foi o que consegui dizer, sem graça.

Nessa semana eu estava parada bem naquela esquina, dessa vez sozinha. Enquanto esperava para atravessar, me lembrei desse episódio e ri. Quando fui atravessar o que acontece? Outro bendito ciclista vindo da mesma rua contra mão do lado contrário ao permitido para trafegar quase me atropela. Pulei mais uma vez de suto para calçada, mas dessa vez eu fiquei tão pasma que só consegui colocar desanimadamente as mãos na cintura, encará-lo e dizer: "Tá de sacanagem, né?"
Quem inventou que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar não sabia contar.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Desabafo

Eu pensei muito antes de postar isso aqui por um motivo bem bobo: alguns leitores. Eu acho que ficaria constrangida quando algumas pessoas lerem o que virá, mas a lembrança de que este é o meu espaço gritou mais alto.
Ultimamente tenho me visto muito cansada, estressada e até mesmo triste. Bom, a parte do triste veio há dois dias, quando enfim eu descobri que todos os meus esforços para entregar um vídeo de trabalho escolar foram em vão. Deu muita dor de cabeça; eu sei melhor que ninguém. Mas ter que ouvir "você é a causadora disso tudo", ou seja, de toda a correria e da provável falta de nota -não só minha, mas de um grupo todo- foi horrível. Terrível. Mas no fundo eu sei que eu mereci. Eu assumi uma responsabilidade que não era a minha e não consegui honrá-la. A culpa é de quem? Só encontro uma resposta.
O meu corpo está cansado, refletindo toda a exaustão de minha mente.
Ontem eu chorei. Chorei após sentir na pele a agonia trazida pela frustração. Eu fiz o melhor que pude. Mas ainda assim, o meu "melhor" não foi o suficiente. Estou me sentindo uma irresponsável total. Talvez eu seja isso mesmo. Tenho muito medo de decepcionar aqueles que amo; é o que eu mais odeio fazer.
Ontem, enquanto tomava banho no final da noite, esperava que a água morna que caía sobre meu corpo levasse a tristeza e o arrependimento que me arrebatam ralo abaixo. tentei limpar a minha mente, abrir espaço para coisas boas, mas foi difícil. Vi então que a minha pele estava descascando, resultado de um dia debaixo do sol. Torci para que o mal que se impregnava em mim se fosse junto com as células mortas de meu organismo, como uma cobra que troca de pele, deixando a velha é já ruim para trás.
Ás 23:22 apaguei a luz do meu quarto e tentei me enxergar. Tentei ver o que há muito tempo eu não vejo: o meu interior. Eu estou muito bem abastecida de companhia, de amores, mas sinto saudade de mim, de estar em plena harmonia com meu corpo, mente e espírito.
Ainda dói um pouco. Mas vai passar. Como sempre.

domingo, 15 de novembro de 2009


Copiei e colei. Leiam!

(Tava lendo o blog de uma amiga e esbarrei com isso. Leiam que depois eu explico)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

- ká. diz: fique sabendo que hoje eu tive 6 tempos de aula, duas horas de apoio pedagógico e 2 horas de uma reunião de trabalho

- ká. diz: (na real, fiquei seis tempos falando de greve e sexo, 50 minutos conversando com crianças do fundamentental, meia hora falando de trabalho e uma hora e meia tentando descobrir quantos centímetros de pipi o garoto tem)

update Robert:

sabe seu último post? seria legal ressaltar que o menino é seu COLEGA DE TRABALHO.

att, eleonora

Sabe esse tal "Colega de trabalho"? Pois é, Brasil, é o meu namorado. Aiaii... rsrs*

Bobeira, gente.

Carta aos meu netos

Eu já estou com 17 anos e já vi algumas coisas nessa minha curta estada na Terra. Espero que alguém mostre isso aos meus netos; é para eles que escrevo. Quero dizer-lhes que eu os entendo quando eles olham ao seu redor e vêm tanta tecnologia, tanta coisa que ajuda no nosso dia-a-dia e se perguntam: “Como a minha vó conseguiu sobreviver sem o dispositivo tal?!”. Eu sei como é; vivo isso o tempo todo. Vivo me perguntando “Como a minha vó conseguiu viver sem celular, e-mail, orkut, telefone, msn, blog” (ai, meu Deus! Blogs), enfim, sem internet. Sem falar dos meios de transporte, bibliotecas, cinemas, shoppings, shows de rock – não que eu vá a muitos-... essas coisas todas. Não se desesperem: cheguei a conclusão que ela viveu bem, contente com um ferro de passar roupa movido à brasa assim como eu vivo sem alguma coisa que só será inventada quando eu estiver bem caduquinha.
Outra coisa, meus queridos, não acreditem tanto quando vocês lerem nos livros de História durante aquelas aulas chatérrimas que o Brasil sofreu horrores com a crise mundial financeira; passou e a gente nem viu. Ah, e não se assustem quando disserem que algum número múltiplo de seis será a data escolhida para o fim do Mundo: já marcaram para 2006, mas parece que erraram as contas e marcaram pra 2012, justamente quando o Brasil sediaria a Copa e as Olimpíadas neguim quer jogar praga na humanidade. Mesmo assim, relaxem.

Ah, eu quero que saibam que estou me esforçando para que vocês possam estar vivos um dia para lerem isso, portanto que fique claro que é com muuuuita dificuldade que eu tento minimamente não destruir por completo o tal do meio ambiente. Aproveito para dizer que, como sua vó, eu não admito que joguem lixo nas ruas. Não mesmo! E pelo o amor de Deus (sempre acreditei em Nele) usem protetor/bloqueador solar, é sério -seríssimo. Se agora em 2009 a coisa já tá braba, quando vocês estiverem vivos então, fudeu. Ah, é. Eu falo palavrão, uso roupa curta, corto o meu próprio cabelo, não presto muito, sou debochada, essas coisas; não construam uma imagem de vovó santinha na juventude. Não vai colar.
Estudem. Aproveitem o quanto podem. Ah, e não explorem muito os meus filhos: trabalhem. Faz bem à pele (sempre tive uma pele ótima; espero que herdem isso de mim) e ao bolso (nunca tive dinheiro; isso eu não sei se vocês herdarão)
Enfim, vivam e evitem as grandes merdas. Mas só as grandes, como se drogarem até não aguentar mais e matarem um cara pensando que ele era uma galinha gigante ou se atirarem da janela pensando que voam. Tirando isso, o resto tá valendo. Ah, leiam todos os tipos de livros, ouçam todo o tipo de música, assistam a todo tipo de arte e conversem com todo o tipo de gente, mesmo que depois vocês odeiem o livro, queiram matar quem escreveu a tal letra, acabem com a reputação do filme e falem mal de quem conversara com você. Não importa! O importante é construir opiniões.

É isso -minto, tem muito mais. Sejam o que quiserem ser e falem bem da sua vó para seus amigos cibernéticos. Ah, queiram tudo o que houver. Tudo mesmo. Este é o primeiro passo para se conseguir. Fica a dica. Beijos da vovó de 17 aninhos super gatinha que encerra por aqui porque já tá tarde.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O artista

Um belo dia, eu conversando com a Hosana Beatriz de Assis Souza sobre as obras que a minha casa sofreu no último mês. Segue: Sanna: Caraca, seu pai já aterrou a casa? Déh: Ahan. E praticamente sozinho... Sanna: Tá tudo pronto então? Déh: Não... ele já fez o contra piso, mas ainda não colocou o piso; estamos dependendo de um empréstimo do banco. Sanna: E é ele próprio quem vai colocar o piso? Déh: Kkkkkkkkk!! Mas nem fudendo! O meu pai pode ter muitos talentos, mas colocar piso não é um deles. Sanna: Porque? Déh: Pela forma que fica o resultado, parece que o meu pai quebra o piso no joelho estilo Daniel San, cola com um arremesso a distancia, afasta a cabeça pra ter uma "visão mais ampla", dá uma chegadinha pra direita, vira um pouco pra esquerda e depois fala "perfeito". Me-do. Acho melhor deixar pra outra pessoa.

Rimos. Ai, papito... só você...
Te amo*

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


9 de novembro de 2008. Uma tarde maravilhosa e uma noite com um beijo roubado. Depois disso, não sei o que é não ter o Giuseppe em minha vida. Hoje, um ano depois, não quero me lembrar das brigas, das discussões, dos términos e das raivas momentâneas. Tudo o que aconteceu de ruim, não tem mais lugar em meu coração; o espaço foi tomado pelas lembraças de tantos sorrisos, beijos, abraços, compainha e te amos. Valeu a pena. Vale até hoje.

Te amo.

domingo, 8 de novembro de 2009

"Ele"

Mas hein, gente, deixa eu falar: esse meu "fds" foi bem legal, sabe? Na verdade eu não lembro o que eu fiz ontem (sábado - e não tô afim de forçar a memória) mas hoje, meu domingo foi bem legal apesar dos pesares. Fomos eu e uma galera (pai, mãe, irmão e afins -exceto o esperto do meu namorado [saberão o porquê]) para o Paradiso Clube.
No início da manhã eu tava super feliz, sabe? O sol ainda tava "sonolento" e não se mostrara, dando às nuvens espaço na imensidão azul-vergonhosa que era o céu. Eu estava linda, com meus cabelos em ondas e vestido rosa cujo tecido é bem leve e fresquinho, munida de um "bom" livro (Lua Nova, saga Crepúsculo) enquanto relaxava, deitadinha numa espreguiçadeira maravilhosa. Bom, né? Amei.
Mas aí ele apareceu; tenho que admitir que o FDP era/é lindo. Todo magistral, apareceu de forma tímida mas inegavelmente impossível de passar despercebido: Ah, o Sol! Fiz o quê, né? Tirei meu vestido, mostrando meu belo corpinho branco e depois de três minutos, tive que fechar o livro; pelo o que parece, ele queria total atenção: sua luz forte fez meus olhos arderem e minha história de vampiros se cessar.
Tá bom, vamos para a água! - pensei, mas depooois...

"-Mãe, não tô aguentando!
-O que foi? - perguntou a mulher
de biquíni do flamengo
(vermelho em baixo, preto em cima)
-Aqui tem sol!!! - reclamei."
...pausa...
"-Minha filha, aqui é um lugar para se tomar Sol."
...ela venceu a discussão. ;/
Agora eu tô aqui, depois do Giuseppe ter ido para casa (pelo menos ele disse que ia fazer isso ¬¬), com três ventiladores ligados num mesmo cômodo (minha casa não tem condicionador de ar) enfiada num vestidinho que eu roubei da Hosana que, por sinal, está me fazendo feliz, escrevendo notas sobre o meu total disconforto perante ao Sol.
Não posso negar: foi um dia ótimo! Muito bom mesmo. Mas eu tenho que confessar que eu preferiria mil vezes estar com um bom jeans, dentro de um belo casaco de lã, all star e belos acessórios, tomando um delicioso chocolate quente em Petrópolis. Sabio Giuseppe, ser humano branco, quase transparente, que se poupou de ficar todo red não podendo encostra um dedo.
Ah, gente, esse papo de ficar desfilando com duas tirinhas de roupa, toda lambusada de protetor e depois ficar com o corpo todo ardido e vermelho (tô looonge de ficar morena), não é pra mim.
Sem mais, ignorarei detalhes sobre meu domingo (principalmente sobre os Salva-Vidas... Uii). rs
Beijo, comenta!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


Estou lendo Crepúsculo para me sentir menos a margem da pupolação teen. Existem inúmeros trechos em que Bella descreve o andar "gracioso e perfeito" dos Cullen. Imaginei e refleti, enquanto caminhava rumo à padaria: "Nossa, será que eu consigo andar da mesma forma que eles, ou seja, de maneira tão linda?". Comecei. Não se passaram nem dois segundos e eu virei o pé no disnivelamento da calçada. "Aii!". Ops, espero que ninhuém tenha visto.

É vou deixar a perfeição aos vampiros.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Eles e hoje.


Hoje foi assim. Acordei por volta das dez e fiquei a zumbizar. Meu pai parece estar viciado na obra que ele tá/tava fazendo: quando eu acordei ele já tava com uma colher de pedreiro fazendo não sei o quê. O coitado não tá descansando. Na verdade eu acho que ninguém mais no meu círculo de relacionamentos tá conseguindo descansar; parece que a vida resolveu dar uma corridinha e nós tivemos que ir atrás. Nem sei o que eu fiz hoje. Parece que o meu dia se resumiu a ajudar o meu pai pintar a sala - o que, diga-se de passagem, eu gostei muito - e ir à igreja. Também o vi, sabe? O chato do meu amado namorado que fica me pentelhando. Tadinho, ele tá/tava com uma carinha de exausto. Ficou ajudando o Nando a fazer uns ajustes na nova casa a semana toda. Ele me confidenciou (e eu aqui espalhando) que tava dormindo mal porque está preocupado com a mudança do Fernando. Achei super fofo; deu até um orgulhosinho, sabe? E acredito que se sentir verdadeiramente feliz ou até mesmo preocupado com um amigo, por mais "bobagem" que seja, é o objetivo da coisa; é o que é ser amigo. E parece que isso prova que eles não estão "forçando uma amizade". Eles estão vivendo um verdadeira e sincera amizade. Deixa, né? É tão bom. Que briguem, que se batam, que fiquem putinhos, que ME irritem. No final, fica tudo em paz. Eles até me largaram. Os três de uma vez!! Mas afinal, quem sou eu pra competir?
Minto; eles sempre estão comigo; todos. Amo tanto aqueles problemáticos; muito mesmo. E desejo o melhor para cada um.