sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que é nosso está guardado.

Agora pouco estava vasculhando a net e acabei me deparando com lindíssimos pemas sobre o amor. Nossa, quando o assunto é esse, o povo esbanja inspiração.

Não sei fazer poesias, tampouco compor belas músicas. O máximo que faço é enviar torpedos via SMS dizendo coisas que não rimam.

Uma vez, o Giuseppe me enviou um scrap enquanto ele estava de viagem em Iguaba. Dizia uma coisa sobre o amor, sobre não amar pessoas perfeitas, sobre não esperarmos o princípe - ou a princesa - encantado. O pequeno texto (extraído de algum lugar) falava que amar é compartilhar e entender os defeitos e valorizar as qualidades do (a) nosso (a) companeiro (a).

Achei superinteressante. E agora (não pensei previamente em nada do que posto agora) estou começando a pensar em outros, digamos... paradigmas do amor. Para amar, precisamos realmente fazer serenatas no meio da noite, escrever depoimentos, gritar no meio da rua "TE AMO!"?

Eu acho que amar é bem mais que dizer, ainda mais publicamente. Amar é sentir. Não digo que acho que não é necessário falar, muito pelo contrário; acho superimportante. Mas, para mim, um simples Te Amo dito baixinho, só para que eu escute, é muito mais intenso que qualquer poesia postada na internet.

Não serei hipócrita dizendo que não faço isso. Eu faço e muito. Mas vai dizer que escrever a frase Te Amo causa a mesma sensação que dizê-la pessoalmente? E o tom de nossa voz? É preciso gritarmos? Acho que não.

O amor não necessita de exposição pública. Amar é sentir. Quem ouve ou lê o que escrevemos para o nosso amor geralmente não sente o que sentimos.

Poderia dizer Te Amo para as pessoas que amo. Poderia até citar nomes, mas prefiro deixar pra quando eu os vir. Afinal, o que é deles está guardado.



Beijos, Déh.

P.S.: Você deve estar se perguntando:
"Logo você que adora escrever, não o faz?"
Faço, mas é particular.
Não vejo necessidade de publicar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tantos corações


Ontem, quarta-feira, 23 de setembro, levei a minha vózinha ao cardiologista para uma consulta de rotina. Não me esforcei em acordar cedo, o que era necessário já que, apesar da consulta ser o olho da cara, o atendimento é feito por ordem de chegada. Mas tudo bem. Calculei ficar lá no máximo umas três horas (de 8hs às 11hs), mas como sempre, nada que eu planejo dá certo.

Quando eu cheguei no consultório que fica no 7° andar (destaque ao meu horror a elevador), me deparei com trocentas pessoas na minha frente. Homens, mulheres, velhinhas, jovens, crianças, além de que, na sala ao lado, atendem pediatras, obstetras e ginecologistas, o que fazia com que a sala se abarrotasse mais ainda de mulheres de todos os tipos, inclusive às com bebês.

Ah, os bebês! Que fofos! Menos na parte dos choros, escândalos, cocôs, xixis, papinhas melequentas, cheiro de golfo e coisas do gênero. Mas devo admitir: nada tira aquele ar "cuti-cuti" que eles têm. *-*


Tá, tá! Você deve estar se perguntando: "E daí? O que isso tem de mais?". Talvez nada. Até porque eu ainda não cheguei na parte importante. V
amos lá. Esta não foi a primeira - e espero que não tenha sido a última - vez que eu levei a minha vó ao famoso cardiologista Dr. Julio César Trintade (propaganda pro cara porque ele merece).

Todas as vezes é a mesma coisa: a gente chega cedo, sobe naquela caixa de metal tenebrosa, senta (
Ela senta. Eu como não tenho 65 anos nem sou gestante fico em pé! Na próxima vez que eu for lá, vou reclamar com o Dr. pra ele arrumar mais cadeiras! Minha coluna não tá mais aguentado!), troca uma idéia com a atendente, espera 80 horas, paga e espera mais 126 horas. Depois que nós cansamos de esperar, entramos para a sala do ecocardiograma, voltamos para a sala de espera (claro, ela se senta.) para ficarmos mais 379 horas e enfim, ele chama! Oh, Glória!

Aí uma pergunta deve pairar sobre a sua cabecinha: Por que demora tanto? Resposta: É porque o cara é foda! Ele trata o paciente com muito carinho e dedicação. Não é que tenham 100 pessoas na nossa frente, é que ele faz questão de só liberar o paciente quando tiver certeza que fez o máximo por ele. Afinal, é isso que todo médico deve fazer!

Mas ainda não é essa a questão. Acontece que, ontem eu fui esperta. Ao invés de ficar assistindo TV e tentando ouví-la (nem preciso explicar, né?) no consultório, eu decidi levar um livro! Olha que bom exemplo eu sou! O nome do livro é O Clube do Filme; muito bom, sabe? Depois faço uma postagem falando sobre ele. Mas o ressalte é que eu li metade do livro em pé (a outra metade eu ainda não li, tá! Só pra você ter uma noção)! Gente... tava braba a situação. Os meus pés e a minha coluna não tava mais aguentando! Socorroooo!!!!!!!!

Quando eu cansei de ler, eu só encostei na parede e fiquei ouvindo as conversas (ah, gente... foi mal, mas era inevitável). Meu, eu nunca tinha prestado atenção nesse tipo de coisa e hoje vejo que fui muito boba! Papo de consutório é muito louco!!

É cada um com uma história mais bizarra que a outra. Por exemplo: descobri que uma tal senhora, cujo nome me fugiu a memória ("Fugiu". Tá ligado, né?) tem um parente que mora com ela que não toma banho! A mulher tava com uma amiga e as duas simplesmente começaram a malhar o cara. "Ah, é que fulano fede mais que gambá! Eu falo 'vai tomar banho, seu fedido, mas ele não toma jeito'". Ninguém aguentava, né?

Todo mundo morreu de rir, principalmente a minha vó que não presta. E a velhinha continuou: "E acredita que ele reclama de mim? Logo de mim que sou cheirosinha! Ele fala que eu não paro de lavar roupa (blablablá). Mas ele disse que não lava roupa pra não gastar água". A outra moça, um pouco mais jovem: "Então é por isso que ele também não toma banho, né? Pra não gastar água!" Gente, tem noção disso: as duas "lavando roupa suja" em pleno consutório. Muito comédia...


E uma outra mulher, de uns 50 anos que chegou muuuuuuuito depois de mim que não parava de reclamar. "Ah, mas demora muito. Ah, mas nu
nca vi tanta gente. Ah, essas mães não controlam os filhos. Ah, essas crianças estão muito abusadas". Um nhe nhe nhê que não acabava. A mulher implicava até com a porta que batia! Tenha dó! "Os meus filhos sempre foram bem educados. Essas mães de hoje em dia não estão nem aí" (...) "Antigamente, as crianças nasciam e demoravam não sei quantos dias para abrir os olhos. Agora, eles já nascem com olhos arregalados, 15 dias depois já tem dente, daqui a pouco começam a falar palavrão, serem mal-criados..." A mulher com cara de budogue não parava de resmungar. E a história dos "bebês de hoje em dia". Como assim? Eles estão sofrendo mutações? Não tô entendendo. Então daqui há 15 anos quando eu tiver um bebê ele já vai nascer formado em Informática? o.O | Oh, God. Que medo!

Essas foram apenas exemplos das muitas histórias que rolaram naquele dia. Mas eu vou lembrar de apenas mais uma.


Havia uma senhora com cabelos curtos, lisos e bem branquinhos. Tão bonitinha, sabe? Depois de um tempo, pouco antes da minha vó ser atendida, chegou sua neta. Uma menina de 16 anos muito bonita também. Elas queriam saber se a menina podia entrar para conversar um pouco com o médico. Eu disse que ela podia entrar como acompanhante e lá, aproveitava para falar com o Dr. Julio.

A menina se afastou e sua vó me disse: "Ela está sentindo alterações nos batimentos cardíacos desde que seu pai morreu (filho dela, aparentemente). Ele caiu de andaime em um edifício. Coitada; tá sofrendo tanto. Eu também. Meu coração está doente de tristeza". Ela disse isso com um olhar que refletia todo o sofrimento que a envolvia, enquanto punha a mão no coração.



Talvez, a maior das dores não é aquela do corpo, mas da alma. Uma Arritmia, como é o caso da minha vó, é fácil de ser controlada, mas a tristeza e a dor que invade nosso coração ao perdermo quem amamos, essa sim, é muito difícil de curarmos.

De Déh. Feito de coração para você.

domingo, 20 de setembro de 2009

Um dia e muitas histórias.

Notas sobre as gravações do vídeo "O Primo Basílio". -Dias inesquecíveis!


Bom, como disse antes, minha professora de literatura passou um trabalho sobre vídeos e o nosso (o do meu grupo) foi “O Primo Basílio”, cuja gravação foi feita no Espaço Cultural Sylvio Monteiro. Gente, vocês não tem noção do que nós passamos. Foi uma loucura! Só quem estava lá sabe como foi; eu nem sei por onde começar...


Pra início de conversa, ou de problema, nós nos deparamos com a dificuldade de assistir ao filme. Eu, particularmente, me surpreendi com a falta de filme nacional nas locadoras além da disponibilidade de tempo da galera: na hora que um podia, o outro tinha algum compromisso. Eu sou um exemplo, afinal, não pude assistir o filme com o resto do grupo porque estava trabalhando (alguém tem que trabalhar nessa budega!). Beleza, todos já conhecem a história? Então vam'bora!


É, mas não foi tão fácil assim não, tá. Pelo menos não pra mim, que inventei a idéia de eu mesma adaptar o texto (Ah, pera aí, né?! Eu amei fazer isso! *-*), tendo uma grande responsabilidade nas minhas costas magras. Mas tudo bem, completamos a segunda etapa. Uhul!!! Vamos ver o que já temos pronto:


“Assistir ao filme” - Confere.
“Adaptação do texto” - Confere.
“Escolha de atores” - Confere (como se tivéssemos muitas opções).
“Figurino” - Confere.
“Espaço para filmagem” - Epa! Sabia que tinha alguma coisa faltando.


Como a obra de Eça de Queirós é antiga (dã!), decidimos adaptá-la para os anos 60 meio 70 com uma pitada de 80 (não sabíamos diferenciar, essa é a verdade), daí surgiu a idéia de gravarmos lá na casa de cultura, mas foi um sufoco pra conseguir um espacinho lá. Oh, agenda concorrida, sôh! Eu estava sempre lá, enviando e-mail, arrastando Deus e o mundo e nada de resposta; mas enfim, eis que os anjos abrem um espaço no céu, tocam suas trombetas e anunciam que nós conseguimos um dia pra começarmos a gravar. Uffa! Já era hora, afinal, só tínhamos uma semana.

No primeiro dia, noooooooooooooossa, que empolgação! Arruma daqui, penteia dali, dá nó de gravata, inventa cenário, passa as falas. Até o Giuseppe (♥) entrou na brincadeira colaborando com figurinos e uma cama inflável que não foi usada. Aff... Exaustivo.
Olha, se gravamos umas dez cenas foi muito. E olha que nós ficamos de nove da manhã às cinco da tarde ralando, sem contar que não tínhamos chegado nem na metade.


Segundo dia de gravação. Sobre esse dia eu não posso falar muita coisa não porque eu saí quarenta minutos depois de ter chegado pra ir à uma reunião na prefeitura, mas uma coisa eu posso dizer: Eu ouvi boatos que teve gente admitindo que estava “perdido sem a Déh”. É... a Déh, eu, a Jéssica, a magrela de óculos. A própria! Que fica brigando e dando esporro. Que fica feita uma louca mandando e abusando da boa vontade dos outros. Mas é essa mesma Déh que pôs ordem na casa e norteou muita gente. Hã! Mais respeito, PlayBoy! (:

Tá, tá, tá! Deixa eu falar logo o que eu acho mais importante nessa história toda: o dia de hoje, sexta-feira, 18 de setembro de 2009. Nossa, gente. Que dia foi esse?! Ele começou preguiçoso na esquina da escola com todo o grupo reunido e tratando de eventuais problemas. Chegamos no Sylvio Monteiro por volta das nove. Confissão: tava todo mundo desanimadéeeeeeerrimo, e olha que faltavam umas dezoito cenas. Até eu tava meio lá meio cá, mas rapidinho acordei e encorporei a diretora marrenta.

Gravamos uma. Pausa para o pão com mortadela e coca-cola (Idéia da esganada da Nathy; se dependesse dela ninguém morreria de fome) e voltamos ao trabalho. Foi uma. E mais outra. E outra. Estamos conseguindo! Uhul!!! (Olha, sério, pra quê mentir? Vou abrir o jogo: não foi fácil, muito pelo contrário; foi dificéeeeeerrimo. Na nossa equipe não tinha nenhum profissional, não. Foi um trabalho amador e coletivo que rendeu muitos atritos e, claro, boas gargalhadas. Na verdade, os risos foram um dos nossos principais problemas. Quando um pegava pra rir, todos riam junto e ninguém parava! Aí – desculpe - fudia tudo! Mas que foi bom [muito bom mesmo!] rir dos erros de gravação, da galera que passava na hora que a gente tava filmando, dos sons de descarga de vaso sanitário que era acionada e dos outros incontáveis empecilhos, ah isso foi!).

A gente tava lá, lutando, adaptando cena por cena, indo, vindo, correndo, camuflando, subindo, descendo (tudo isso dividindo espaço com os caras da manutenção dos aparelhos de ar-condicionado) e quando vimos nosso tempo já estava se esgotando. “Fudeeeeeeeeuuuu!!”, dissemos entre nós, calmamente (Porra nenhuma! Estávamos desesperados mesmo!). Filmamos tudo muito, muito, muito rápido. Conclusão: saímos de lá 19:00. Tempo mais que esgotado. =D


Depois de tudo isso, esperamos que você, caro leitor que assistirá o vídeo que será postado mais tarde no blog, goste do nosso trabalho. Ah, claro, a professora também tem que gostar! Mas o que importa não é o resultado e sim a experiência que nós vivemos. Ninguém além de nós tem noção do quão difícil e gratificante foi e olha que nem vimos o vídeo pronto.


Para mim, o melhor não foi ter realizado um trabalho novo, diferente de tudo que já tinha feito antes. O mais gostoso foi ter desenvolvido esse trabalho com pessoas que são muito importantes para mim: os meus amigos. Ter visto a Natália vestida de piranha (além do normal), a Loló caindo falsamente de três degraus, o Andrei com uma muda de roupa o vídeo quase todo, o Duke de terno e all star (e eu tomando cuidado pra não filmar seus pés) e a Lorraine com uma atuação amadora muito, muito engraçada foi sensacional. Definitivamente, não teve preço.

Então finalizo aqui a história do vídeo e do meu dia. Quero apenas fazer alguns agradecimentos: Primeiramente, à Silvia, ao Paulinho, à Arlete, e aos “tios” do espaço cultural que nos deram a maior força. Logo, agradeço ao Duke, que se prontificou num momento de dificuldade e assumiu o papel de Jorge. À Lorraine que desenvolveu o papel de Luisa muito bem, levando em consideração o fato dela nunca ter atuado. Ao Andrei, que foi meu braço direito, ajudando em tudo, inclusive na direção, além de atuar. Ao Diego, que foi o melhor Basílio que alguém podia querer – com três cenas ele acredita que vai pra Malhação. Tá bom, né... - À Loló, que foi uma empregada -feia pra cacete- fantástica. Às meninas da produção, Karla (que também atuou como Joana, a cozinheira), Juliana (Que colaborou como médica com suas seis palavras) e Juliete, que deixaram os personagens lindos! E, agradeço também, ao Jonatan que ficou responsável pela edição. Agradeço ao Giuseppe e a Hosana pela força (A Hosana fez uma ponta no vídeo. Confiram) e peço desculpa à todos pelos meus momentos de grosseria e totalitarismo, mas ouso dizer que valeu a pena.

Bom, tenho muito mais a contar, mas estou muito cansada, afinal, acabei de chegar em casa, sem falar do fato de que não há palavras que descrevam experiência como esta. Só espero que esse momento fique gravado na memória da galera do “Primo Basílio” assim como ficou na minha. Prontos pra outra? Eu estou! Ah, no dia 29 de setembro, nós vamos apresentá-lo num evento lá na casa de cultura. Vê se aparece, viu. Beijos!

P.S.: Lembrei que esquecemos de filmar duas cenas. XD Espero que ninguém dê falta... kkk²
Beijos ♥

domingo, 6 de setembro de 2009

Me divido com você

Tomei vergonha e fiz um perfil sobre mim. Pena que não cabe no perfil daqui. Mas lá vai:


Sou magra e uso óculos que nem sempre combina com minhas roupas. Tenho um caso de amor com o meu PC, embora ele seja uma merda. Odeio fazer as unhas, mas odeio mais ainda vê-las feias. Eu mesma corto o meu cabelo. Amo muito o Giuseppe e isso me surpreende. Não vejo a hora de acabar o ensino médio. Quero fazer letras, comunicação, moda e, quem sabe, arquitetura. Adoro uma briguinha de vez em sempre. Tenho sangue quente. Ouso dizer que sou criativa. Atualmente, o meu xodó é o meu blog, Sollyorks. Participo do Jovem Repóter. Odeio viados encubados. Adoro coisas coloridas. Odeio preconceito. Amo quando alguém divide suas idéias e opiniões comigo. Sou fechada, embora faladeira. Odiei a nova reforma ortográfica. Sou terrivelmente parecida com a minha mãe, o que gera atritos. Faço amizades como quem bebe água. Adoro comer; não sou fresca. Não sei cozinhar. Gosto das coisas limpas e organizadas, mas isso não significa que eu adore limpar e organizar. Não assisto novelas. Atualmente, eu ouço Avenged Sevenfold. Tenho cara, jeito e manias de patricinha metida, mas não sou (eu acho). Odeio gente preconceituosa. Cansei da chapinha (mereço palmas). Adoro fotos; muitas fotos! A coisa que mais amo nessa vida é abraçar. I ♥ beijar. Odeio me decepcionar. Sei perdoar, mas não gosto de gente abusada. Não suporto traição. Não vejo graça no Twitter (não sou famosa, ué...). Tenho medo da morte. Sou católica. Tenho fé em Deus. A minha característica mais marcante é a minha curiosidade. Não sei dançar, tampouco cantar. Amo Sarah Jessica Parker; passaria dias assistindo Sex ad the City. Não suporto injustiças. Sou possessiva. Quero comprar uma calça saruel, mas estou com medo de gastar dinheiro a toa e não usá-la. Adoro comprar roupas, sapatos, acessórios, balinha, o que for! Não sou pão-dura. Amo (de verdade) presentear, mas do que ser presenteada. Coisas bobas conseguem me alegrar. Quero me casar e ter filhos. Adoro tempo frio. Me amarro em filmes, exceto os de terror. Tenho vontade de esganar quem conta final de filmes ou livros. Odeio escrever a mão. Tenho uma letra péssima. Acredito que para se ler um livro é preciso estar em um determinado estado de espírito. Amo ler e escrever. Quando eu olho pela janela do ônibus, é para dentro de mim que tento enxergar. Oito, em dez vezes que saio, uso All Star. Sonho em escrever um livro. Não sei fazer contas de matemática. Adoro festas de aniversário. Gosto de supresas. Vez ou outra sou surpreendente. Tenho muita facilidade em perder papeis importantes. Odeio ficar boiando nos assuntos. Sinto que penso mais coisas (inclusive merdas) do que deveria. Não suporto que fumem perto de mim. Eu vivo rindo; às vezes parece que engoli um palhaço. Sou chorona. Falo que não vou mais beber refrigerante, mas não resisto. Não consigo deixar de olhar o meu reflexo no vidro dos carros. Sou bastante vaidosa. Adoro receber visitas. Tenho uma queda por pijamas. Definitivamente, não sou pontual. Raramente penteio o cabelo. Penso alto (não em voz alta) e acredito que vou longe. Tenho uma nota de 1 Real. Nunca consigo me definir completamente.

sábado, 5 de setembro de 2009

Amizade

"Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração."

-William Shakespeare
Créditos ao site Pensador.info.

Beijos para todos os meus amigos e para o meu amor*.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ilusões

Uma imagem leve para começar a embaralhar a sua cabeça



Uma pergunta que me fizeram: O caminhão é transparente ou é "papel de parede"? Não sei. Mas e a posição da garrafa, como fica? Estranho, não?



Os seus olhos vêem o que você quer.



Incrivelmente estranho.



Na minha opinião, a mais louca.



Qual são as cores que aparecem nessa foto?



Eh, mente poluída!



Solitário? Acho que não.



Colunas de todas as formas, se é que me entende...



Em que andar: em cima ou em baixo? Juro que ainda não sei.



Interprete da forma que prefirir.



Para finalizar, o que você vê? Se os seus olhos só te mostraram duas pessoas cavalgando em uma cachoeira, peça-os para ver rostos. Vamos ver quantos você enxerga. Beijos!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Quem escolhe quem?

Você escolhe a roupa, ou é a roupa que te escolhe? Difícil responder, não é? Tem dia que nós acordamos nos sentindo lindas e belas, mas a situação muda quando abrimos o guarda-roupa. Parece que as roupas saem lá de dentro só para nos dizer: "Desista, baranga. Você não tem salvação".

Você pode experimentar TODAS as roupas que tiver, fazer combinações loucas, com todos os tipos de sapatos, acender vela, ajoelhar e rezar, mas não tem jeito! Você continua se sentindo a pessoa mais horrenda da face da Terra. Concorda?

E pra piorar a situação, tem sempre um ser humano que vira pra você, no ápice do seu desespero e diz na maior intolerância: "Anda logo. Veste qualquer coisa e vamos". "Vestir qualquer coisa?", você se pergunta. "Vestir qualquer coisa" é o tipo de desculpa - ou disfarce - que se usa quando se vai em algum lugar e percebe que fez a escolha errada - no caso muito simples ou meio desajeitada - na hora de se arrumar. Você diz: "Ah, quando eu vi já tava em cima da hora, então eu vesti qualquer coisa e voei pra cá". Aí sim a frase é válida, mas não na ocasião em que você está disposta a sair realmente linda (o) de casa. Então não venham com esse papo mole pra boi dormir, afinal, temos o direito de demorar nos arrumando, mesmo quando a coisa tá literalmente - e principalmente - feia.

Concluindo: Nós mulheres somos seres oscilantes e disso ninguém tem dúvida. Tem dia que nós não queremos saber de espelho, nem de salto, muito menos de ver se a bolsa está combinando com a blusa. Entretanto, parece que há dias em que sofremos uma mudança drástica e fazemos questão de ver e rever cada mísero detalhe o que, invariavelmente, demora. Quando nosso importantíssimo meio de melhoramento de aparência (vulgarmente conhecido como guarda-roupa) nos deixa na mão, nosso mundo desaba (pelo menos o meu) e precisamos de compreensão.

No meu caso, eu ligo pra minha grande amiga, dona de um guarda-roupa que é meu, só que fora da minha casa: Hosana Beatriz, que sempre me auxília em tudo. Isso é muito bom, porque não é possível que todos as roupas do mundo estejam de mal comigo, né? Se as do meu armário estão de pirraça, as de outra pessoa pode estar numa boa.
Mas infelizmente, não é sempre que temos oportunidade de conseguir outras peças, o que nos leva à uma saída universal: calça jeans e camiseta. A dupla pro que der e vier.

Beijos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quando o corpo trai o coração

Na minha escola, os alunos terão que produzir vídeos sobre alguma obra literária. Meu grupo e eu ficamos com "O Primo Basílio" de Eça de Queirós, publicado em 1878. No primeiro momento, nós não gostamos, sabe, mas quando assistimos o filme... Uau! Perfeito!

Tenho que confessar que não curtia muito os filmes nacionais, mas de um tempo pra cá, eu venho mudando a minha idéia. Na verdade, ela já está mudada! O Primo Basílio, sob a direção de Daniel Filho é simplesmente fantástico! O elenco conta com grandes nomes do teatro e da TV, como Débora Falabella, Fábio Assunção, Reinaldo Gianecchini, Glória Pires, dentre outros.

* O drama conta a história de Luisa, moça romântica e apaixonada por seu marido, que ao reencontrar Basílio, seu primo, não consegue resistir àquela figura sedutora que fez parte de seu tempo de solteira. Basílio, por sua vez, aproveita a ausência de Jorge, marido de Luisa para tê-la como amante, mas num jogo do destino, Juliana, empregada da família, descobre o romance secreto entre os dois e chantageia a patroa.

Ao contar a descoberta de Juliana ao primo, Luisa, vê-se desamparada, pois este vai para Paris deixando-a desesperada. São muitas as tentativas para que a empregada não abra a boca e ponha seu casamento a baixo (detalhe: é notável que Luisa está arrependida, mas ela está dividida entre seu marido e o bom-vivant do primo), mas no fim, ele descobre. Luisa não agüenta a dor de ver o marido sofrer ao saber de sua traição e morre.

Quando a notícia chega aos ouvidos de Basílio, ele age com descaso. Na versão nacional da obra, ele termina com uma frase cortante: "Antes ela do que eu".A produção feita aqui no Brasil é de um bom gosto extremado. Os personagens oscilam do humor, ao erotismo, passando por dramáticas cenas de lágrimas e mortes. Não deixe de assistir. Corra até a locadora mais próxima e se jogue nessa história. Tenho certeza que você também vai se apaixonar.
P.S.: Quando nós produzirmos a nossa versão da obra, eu posto aqui no blog. Assista, hein! Beijos