O que seria do Funk COM a norma culta da língua?

Vou logo avisando: esse post é uma total brincadeira com o Funk. É a minha maneira de fazer piada com coisas do cotidiano. Então não venham com papinhos de "hum, preconceito", que eu vou mandar ir a merda! rs. Afinal, o blog é meu, eu escrevo o que quero e lê quem quer.

Gente, já pararam pra prestar atenção nas letras de funk? Cara, uma mais bizarra que a outra. Mas eu tô aqui pra falar sobre, digamos, a "linguistica" de apenas uma delas.

Quem nunca ouviu aquele bom e velho funk que narra a história do Silva, pai de família? Todo mundo né?! Alguém aí já percebeu algumas coisas meio estranhas? palavras fora do lugar? Vamu lá, galera! Jogo dos sete erros! haha.

Não é sério. Não é querendo ser a Miss-Sabe-Tudo - até porque eu passo bem longe disso - mas eu acho graça toda vez que eu ouço essa música - que, cá entre nós, é bem legal.

Presta atenção:

Versão "pancadão":

♫ Era só mais um Silva

    que a estrela não brilha.

    Ele era funkeiro,

    mas era pai de família. ♫

Perceberam? Imagina agora um funkeiro bolado, em pleno batidão, na Via Show, noite fervendo e resolve cantar da "maneira correta", tipo "norma culta":

Versão "tentando passar no vestibular":

♫ Era só mais um Silva
    cuja estrela não brilhava (concordando com o primeiro verbo da frase, "ser", flexionado na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito).
    Ele era funkeiro
    porém (usar "mas" o tempo todo é feião) era pai de família". ♫

Cara, só consigo imaginar o Professor Pasquale rebolando até o chão, em seu momento de mais sublime alegria. rsrs, enquanto o Rômulo Costa se mata ao ouvir uma loucura dessas...

No meu ponto de vista, o funk pode não ser lá essas coisas, mas acho que tentar acertar algunas erros gramaticais não seria o jeito ideal de melhorar a situação.

rsrs. Só isso que eu tenho pra dividir com vocês.
Beijos e espero voltar logo.