domingo, 11 de julho de 2010

Papo entre 3 vascaínos e um botafoguense

(Pronto, Giuseppe: coloquei o título que você queria. Satisfeito?)

A piadas que estão surgindo sobre o caso Bruno são até que engraçadinhas (só não são melhores das piados sobre os argentinos).
Ex.:
"A diferença entre o Ronaldo e o Bruno? O que não mata, engorda!"
"El Loko (é assim que se escreve?) é o rei da cavadinha. No futebol ele cava bem. E o Bruno enterra. E ainda passa concreto!"
"O Bruno vai no programa da Ana Maria Braga amanhã. Ele vai fazer Escondidinho de presunto!".

Tá. Não não são tão boas assim...

Mas deixando de lado o bom humor que o brasileiro faz questão de depositar em tudo - o que nos faz a nação "mais alegre do mundo" (acabei de inventar, tá?) -vou contar o lado sério de uma conversa que tive com dois amigos e o Giu agora há pouco. pouco.

Há dias que a moda é falarem sobre o temperamento forte e explosivo do ex-goleiro, do comportamento suspeito que ele tinha junto à traficantes e o escambal, mas parte do povo acaba esquecendo de que, como bem disse o meu amigo Vascaíno, o clube o contratou "sabendo" de seu jeitinho de ser (♥), afinal, todo mundo faz um exame pscico-técnico antes de ser contratado. Deixaram ele jogar pelo talento, esquecendo de sua possível marca de caráter.

Além do mais, é o exemplo que alguns jogadores vêm dando às nossas crianças. A gente passa a vida (momento velha) dizendo que existem outros caminhos além do crime, das drogas e blablablá - caminhos, estes, que passam pelo esporte, assim como pela música, dança, teatro, literatura, enfim -, mas a mídia não pára de mostrar casos de atletas, especialmente de jogadores de futebol, que vivem vigiados pela polícia. Quando não estão escoltados por bandidos numa favela, estão sendo fotografados ao lado deles segurando uma arma maior que eu mesma! E agora essa do Bruno!

O que diremos para as nossas crianças? Diremos que o esporte é um bom caminho para elas caminharem e que isso fará delas, acima de tudo, cidadãs que saberão conviver em sociedade, além de responsáveis e respeitadores de regras? Essa é a ideia, mas aperentemente não a realidade.

A gente se pergunta porquê que o sujeito simplesmente não pagou uma pensão pra mulher e pronto. O cara é rico, ganha 150 mil por mês, é talentoso e tinha propostas de times europeus. Uma vida plena pela frente. Na minha cabeça, um cara desses tem problemas mentais. Desculpa, mas é o que EU PENSO!

Eu, particularmente penso que é um pouco tarde para disvincular o ex-jogador com o nome do time, porque o que faz seu caráter é quem está do seu lado; o mesmo vale para a reputação do time.

Agora, é esperar pela justiça - ou não, né... Eu torço para que ele e seus "companheiros" sigam pra alguma instituição sanatória, porque, uma pessoa em sã consciência não comete um crime desses.
Torço também para que o futebol brasileiro, tão admirado e respeitado pelo mundo todo, se livre desse joio que contamina nosso trigo.

Um comentário:

  1. O bruno não é o único louco, mas torcemos pra que esse tipo de coisa não aconteça mais.
    da confe no meu blog dps...

    ResponderExcluir

Obrigado pelo seu comentário!
Volte sempre!!

Déh