domingo, 29 de novembro de 2009

No meu tempo...

Eu sou do tempo em que o orkut não existia,
tv colosso passava na globo,
e a gente só ia almoçar quando
aquele cachorro gritava “Tá na mesa pessoaaaaal!”.

Colecionar álbuns de figurinhas era top,
jogar bafo-bafo então... nem se fala: o máximo!

Tênis M2000 de cano longo, era fashion

Meninos de 13 anos assistiam Jaspion, Changeman e Giraya.
Existia carrosel e chiquititas; nada de Rebeldes.

No meu tempo, meninas de 11 anos brincavam de boneca,
e não saíam pra ‘pegar geral’, aliás, nem saíam!!

Plutão ainda era um planeta;

Lanches no MC Donalds, custavam 4,50,
Kinder Ovo era 1 real, assim como o salgado + refri.

Podia-se brincar na rua e voltar pra casa,
onde o maior perigo era se machucar
e pra isso ainda tinha a solução:
o merthiolate que, naquela época, ainda ardia.

Eu sou do tempo em que pessoas realmente se conheciam,
e não tão somente pela “descrição” e álbum do orkut.

Ah, e as fotos não eram tiradas para serem colocadas no orkut
e sim para recordarem um momento. Chamávamos até de “retrato”,
pois realmente tinha a função de retratar um momento/emoção
e não valia ver como ficou, apagar e repetir.

Maquiagem era coisa de gente grande,
usar quando era criança, só pra brincar adulto.

Eu sou do tempo em que, para saber da vida de alguém,
só lendo os “cadernos de respostas” que faziamos — nada de “fuçar”!

Crianças tinham (no auge da tecnologia) Tamagotchi
e não super-telefones-celulares
com câmeras que tiram fotos (pro orkut) e filmam;

Os emos não existiam;
usar all-star, franja ou ter um estilinho diferente era legal.

Beijos não eram mandados, nem escritos.
As crianças ainda gostavam de parques de diversão
(com tromba-tromba, twister, casa-dos-espelhos, etc)
e não tinham problemas de visão nem obesidade
dados pelos videogames e computadores (embora jogar super-mário, zelda, top-gear, f-zero, super-star-soccer e street-fighter no super nintendo era o máximo!).

No meu tempo, biscoitos “do fofão” e “mirabel” existiam.

Festas de 15 anos eram baile de debutantes
e não mega-eventos-pop e nem se trocavam/vendiam por viagens.

A intenção num show era ver o show,
e não brigar ou disputar por números de beijos.

As músicas (quando) tinham coreografias eram decentes.

“Bonde” significava no máximo um meio de transporte
e bala era juquinha, 7 bello ou chita, e não drogas.

Se mandava cartinhas, pra dizer que amava
e não scraps e/ou depoimentos.

Aliás, no meu tempo, dizer que amava, o termo “te amo”, era algo especial
e não banalizado. Não se dizia para qualquer ”super-amigo” temporário.

Ser “pitboy” não fazia a mínima diferença.
Academias tinham poucas - era coisa de gente-grande -
e dava-se valor a coisas mais duradouras e menos paupáveis;

No meu tempo, os casamentos duravam mais,
ou pelo menos duravam alguma coisa.

Para se ter um amigo era necessário adquirir confiança,
credibilidade entre ambos, e não apenas 2 cliques.

É, mas o tempo passou, a modernidade e a informática chegaram para
resolver problemas que, definitivamente, não existiam.

Ah, quanta saudade… eu era mais feliz naquele tempo.


(Créditos ao James, que me passou esse belo texto).

4 comentários:

  1. Me senti literalmente vivendo nesse seu "tempo", acho que vivi isso tb, e sinto muitas muitas saudades! Mariane Dias...PaZ

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  2. Ebaaaaaaaa
    To famoso *-* Meu nome ta no maior blog da net ^^

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  3. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!
    A-DO-RO!

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Déh