domingo, 22 de novembro de 2009

A Esquina do mal.

Certo dia eu estava andando em Nova Iguaçu com o Duke e paramos num cruzamento. Como a rua que íamos atravessar era mão única, apenas olhamos para o lado esquerdo, ignorando o direito. Sem carros? Vamos atravessar. Lálálálá... Quando eu desço o meu pé da calçada para a rua, eu vejo um ciclista vindo do meu lado direito (sim, da conta-mão!) e quase me atropelou! Eu pulei num susto para a calçada e ele murmurou alguma coisa que não entendi. Eu, que já estava bem putinha, fiquei furiosa! "Ah, tá! Agora eu que tô errada?! Você vem da contra mão e ainda do lado errado da rua e eu que tô errada?!" O rapaz ficou pasmo com a minha reação. "Déh, ele pediu desculpas", disse o Duke de boca aberta. "Huum!", foi o que consegui dizer, sem graça.

Nessa semana eu estava parada bem naquela esquina, dessa vez sozinha. Enquanto esperava para atravessar, me lembrei desse episódio e ri. Quando fui atravessar o que acontece? Outro bendito ciclista vindo da mesma rua contra mão do lado contrário ao permitido para trafegar quase me atropela. Pulei mais uma vez de suto para calçada, mas dessa vez eu fiquei tão pasma que só consegui colocar desanimadamente as mãos na cintura, encará-lo e dizer: "Tá de sacanagem, né?"
Quem inventou que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar não sabia contar.

Um comentário:

  1. E pelo visto, se vc atravessar aquela rua mais umas 15 vezes, mais umas 15 vezes vc correrá o mesmo risco. Até aprender a não confiar nos motoristas e olhar pros dois lados.

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Déh