"Saúde para todo mundo!", desejei. Mas minha tia disse que não queria saúde para todo mundo, e sim para os amigos e parentes.
De verdade: não entendi. Qual é o problema de querer que todo o mundo tenha saúde, paz, amor... enfim: seja feliz?
O que mais se deve esperar da vida além da felicidade? E isso inclui, obviamente, saúde, sabedoria, mansidão, serenidade e afins.
De que adianta a gente querer um bom emprego, uma grande casa, viagens, carros e um super saldo na conta bancária no final do mês? Não posso ser hipócrita: ter dinheiro é importante, afinal, nós comemos, bebemos, nos vestimos e temos direito à cultura, lazer e etc, o que nos faz precisar de money. Tá: e aí?
Eu, particularmente, ando planejando o meu próximo ano mais do que deveria. "Ah, porque eu quero arrumar um emprego, quero fazer tal curso, comprar x & y, ir pra não sei aonde...". Pô, legal, mas eu não tinha parado pra pensar que o que eu quero pode não ser o que eu realmente mereça e tenha. Talvez os meus planos não me façam suficientemente feliz ao se concretizarem. Sem falar que tudo pode acabar a qualquer momento. O mundo "tá assim" de gente que queria A & B, mas o destino lhes reservou C, e, meus amores, elas têm que se conformar. É a vida. É o que Ele quer.
Nós - me incluo imensamente nisso - temos que parar de querer, querer, querer. A vida é mais, muito mais, que 510,00 no fim do mês. A vida é muito mais que rezar por nossa saúde. Nós temos mais é que viver com a mente aberta, tentando dar a mão ao próximo e ao distante. Eu quero mesmo é que a minha mãe seja feliz, o meu pai seja feliz, o meu melhor amigo seja feliz, a minha tia e todo mundo! E isso não significa ter ou não alguma coisa, afinal, nem todos nós somos predestinados a ter tudo o que está a amostra nas inúmeras vitrines. Mas a felicidade, ah, isso eu acredito MESMO que qualquer um possa ter. E eu quero isso para mim, não importa como vier. E o que eu quero de bom para mim, eu quero pra você, ou pra ele, ou pra ela, ou pra qualquer um. Dane-se se eu te amo ou não. Sejamos felizes! Isso é o que importa, porque no final a gente pára e pensa: "e o novo Ford? Faz o que com ele? Enfia no cú?" Só pode! Porque isso tudo pode acabar a qualquer momento. Temos (eu também) que aprender que quando essa fase acabar, nós só poderemos levar conosco o que for beeem leve. A felicidade, eu acredito, nós podemos carregar. O novo Ford a gente vai ter que deixar, então é melhor criar mais apego à outras coisas, não acha?
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
Natal - parte 1
foi legal. Como em todas as vésperas, visitei a casa de alguns vizinhos/parentes, abracei a minha vó enquanto ela chorava por sabe-Deus-o quê, comi mais que o necessário e cochilei no sofá suando e babando muito. Mas antes disso, na parte das visitas, fui à casa de uma família muito amiga da minha. Eu cheguei alegre e cantando, mas quando parei diante da porta da sala e vi a carinha da Diana, eu lembrei que o Natal pode ser também uma data bastante dolorosa. Ela logo veio se acolhendo nos meus braços. Eu sentia as lágrimas quentes deslizando sobre seu rosto e molhando meu ombro. Ela me apertava. Eu sabia que ela queria gritar, expulsar aquela dor que ainda ardia, fazer com que os dias que foram vividos certa vez não a tivessem levado àquela noite. "Que abraço gostoso" disse e surgiu um leve sorriso. Ela é realmente bonita. Quando eu olho para a Diana, eu vejo mais que uma pele clara, cabelos lisos e longos e um sorrisinho bobo e debochado. Eu consigo enxergar naquela menina a mansidão e o silêncio de sua tia Carmem - falecida em abril, vítima de um câncer muito doloroso - tinha. A Di tem a manha e a esperteza que a Carmem esbanjava. Eu sinto que ela terá uma vida semelhante a da tia. A Diana não vai passar a vida lavando cueca de marmanjo nenhum, não! Ela vai é ganhar o mundo, assim como a tia fez antes de ter que guardá-lo em sua mente. Doeu em mim também. O primeiro Natal sem a mulher que fazia de qualquer bobeira uma enorme festa.
A Patrícia, sua irmã mais velha, é a que era mais apegada à Carmem. Foi a Patrícia quem esteve de pé, firme, positiva, dando a mão à qualquer um que desabasse frente às dificuldades da doença. É engraçado. O Giuseppe e eu comentamos sempre que ela é muito inocente, e é mesmo. Mas por de trás de uma carinha indefesa, inexperiente e, até mesmo ignorante - não usando o lado ruim da palavra -, ela foi a pessoa que melhor enfrentou - e enfrenta até hoje - tudo aquilo. Nela, eu vejo o lado briguento, teimoso e forte da Carmem. Pessoalmente, sei - e acho que sou uma dos poucos que sabem - que ela, por estar tão próxima, sendo o arrimo de todos, sofreu como ninguém. Sofreu calada, disfarçada. Chorando em silêncio para que ninguém se preocupasse com sua dor. Houve, também, vezes que eu doei o pouco de sobriedade que me resta para dar-lhe espaço de ser a sobrinha que sofre e que chore. A menina cansada de ser heroína, ansiando por um colo e palavras tranquilizantes. Poucas vezes, claro. Eu a admiro por isso. Eu não conseguiria ser assim. E então, naquela noite, ela, mais uma vez, deixou-se cair. "Chore". O que mais se pode dizer? Mas foi tão curto. Passou tão rápido. Veio a distração - verdadeira ou falsa? Não sei - e secou suas lágrimas. Eu deixei então que ela acreditasse que poderia vestir sua máscara outra vez. Se a faz bem... que vista-a.
A Patrícia, sua irmã mais velha, é a que era mais apegada à Carmem. Foi a Patrícia quem esteve de pé, firme, positiva, dando a mão à qualquer um que desabasse frente às dificuldades da doença. É engraçado. O Giuseppe e eu comentamos sempre que ela é muito inocente, e é mesmo. Mas por de trás de uma carinha indefesa, inexperiente e, até mesmo ignorante - não usando o lado ruim da palavra -, ela foi a pessoa que melhor enfrentou - e enfrenta até hoje - tudo aquilo. Nela, eu vejo o lado briguento, teimoso e forte da Carmem. Pessoalmente, sei - e acho que sou uma dos poucos que sabem - que ela, por estar tão próxima, sendo o arrimo de todos, sofreu como ninguém. Sofreu calada, disfarçada. Chorando em silêncio para que ninguém se preocupasse com sua dor. Houve, também, vezes que eu doei o pouco de sobriedade que me resta para dar-lhe espaço de ser a sobrinha que sofre e que chore. A menina cansada de ser heroína, ansiando por um colo e palavras tranquilizantes. Poucas vezes, claro. Eu a admiro por isso. Eu não conseguiria ser assim. E então, naquela noite, ela, mais uma vez, deixou-se cair. "Chore". O que mais se pode dizer? Mas foi tão curto. Passou tão rápido. Veio a distração - verdadeira ou falsa? Não sei - e secou suas lágrimas. Eu deixei então que ela acreditasse que poderia vestir sua máscara outra vez. Se a faz bem... que vista-a.
Eu fico me pergunbtando o que eu faço até 03:47 da manhã na internet, ao invés de estar desfrutando de um maravilhoso sono que terá de ser compensado durante toda a semana acordando tarde, seguido de xingamentos a mim mesma por perder parte do meu dia.
Eu acho que eu acredito que, enquanto eu estiver logada no orkut, algo incrível acontecerá e mudará todo o percurso da minha vida, o que na verdade é mentira, já que o máximo que eu consigo é descobrir fotos velhas e horríveis minhas espalhadas nos álbuns alheios, depoimentos que eu me arrependo de ter enviado, erros gramáticais causados pelos vícios da internet e o quanto eu não sou amada já que não tenho "fãs" suficientes.
Tadinha de mim. Preciso me tratar.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Gêmeas?
Dizem por aí, que a Hosana e eu somos muito parecidas. Não sei porquê. Eu acho que é porque temos a mesma cabeleireira. haha!
Mas é sério: ela tem pintinhas e eu uso óculos. Tudo bem, somos brancas (apesar dela ser infinitamente mais), relativamente altas, temos cabelos curtos e com franjas e magras (eu sou mais, claro), mas isso é o suficiente para sermos parecidas? Acho que não.
Mas aí é que tá! Muita gente nos acha super parecidas.
Querem alguns exemplos (alguns, não todos)?
Véspera de Natal: Hosana surge em minha casa lindéeerrima! Ela foi para que eu fizesse chapinha de sua franja. - Pausa. A casa dela é longe, tá?! Ela foi na minha somente por causa da franja, repararam? E olha que ela também tem uma prancha alisadora, ok?!
Tudo bem. Alisa daqui, estica ali e... pronto! "Tá linda, amiga!".
Eis que Hosana sai de minha humilde residência em direção à igreja, linda e bela com um vestido tomara que caia jeans maravilhoso.
Em seguida, eu saio de casa com uma calça jeans escura, uma blusa preta e um sapatinho. lálálá... Aí a minha vizinha, Gê, que me conhece desde que eu era um feto, que limpou o meu bumbum, que lavou as minhas fraldas e que me dava banho porque a minha mãe ficou traumatizada quando quase me afogou na banheirinha, me vira e fala:
-Ué, você não acabou de passar pra lá de vestido?!
Entenderam o espírito da coisa?
-Eu...? Nãaaaao!!! Não era eu, era a minha amiga Hosana!!!
A mulher arregalou os olhos sem acreditar.
-Caraaalhoooo... Então ela é sua irmã gêmea, só pode!
Mas não pára por aí, não. Hosana apresentou uma coreografia na igreja com a Aléxia. Acabada a dança, ela desce e a missa começa.
Ao dirigir-me ao meu assento, eu cruzo com uma amiga de longa data.
-Oi, Elaine, feliz Natal!
-Oi, Jéssica. Vem cá, deixa eu te perguntar: aquela dançando era você ou a sua amiga que se parece pra caramba contigo?
Suspiro.
-Era ela.
-Ah, tá! É que no claro vocês já se parecem, no escuro então...
Dá pra ser feliz assim?
Mas é sério: ela tem pintinhas e eu uso óculos. Tudo bem, somos brancas (apesar dela ser infinitamente mais), relativamente altas, temos cabelos curtos e com franjas e magras (eu sou mais, claro), mas isso é o suficiente para sermos parecidas? Acho que não.
Mas aí é que tá! Muita gente nos acha super parecidas.
Querem alguns exemplos (alguns, não todos)?
Véspera de Natal: Hosana surge em minha casa lindéeerrima! Ela foi para que eu fizesse chapinha de sua franja. - Pausa. A casa dela é longe, tá?! Ela foi na minha somente por causa da franja, repararam? E olha que ela também tem uma prancha alisadora, ok?!
Tudo bem. Alisa daqui, estica ali e... pronto! "Tá linda, amiga!".
Eis que Hosana sai de minha humilde residência em direção à igreja, linda e bela com um vestido tomara que caia jeans maravilhoso.
Em seguida, eu saio de casa com uma calça jeans escura, uma blusa preta e um sapatinho. lálálá... Aí a minha vizinha, Gê, que me conhece desde que eu era um feto, que limpou o meu bumbum, que lavou as minhas fraldas e que me dava banho porque a minha mãe ficou traumatizada quando quase me afogou na banheirinha, me vira e fala:
-Ué, você não acabou de passar pra lá de vestido?!
Entenderam o espírito da coisa?
-Eu...? Nãaaaao!!! Não era eu, era a minha amiga Hosana!!!
A mulher arregalou os olhos sem acreditar.
-Caraaalhoooo... Então ela é sua irmã gêmea, só pode!
Mas não pára por aí, não. Hosana apresentou uma coreografia na igreja com a Aléxia. Acabada a dança, ela desce e a missa começa.
Ao dirigir-me ao meu assento, eu cruzo com uma amiga de longa data.
-Oi, Elaine, feliz Natal!
-Oi, Jéssica. Vem cá, deixa eu te perguntar: aquela dançando era você ou a sua amiga que se parece pra caramba contigo?
Suspiro.
-Era ela.
-Ah, tá! É que no claro vocês já se parecem, no escuro então...
Dá pra ser feliz assim?
Bom, pelo menos a Hosana é linda. ;)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
E a D. Alzira ataca novamente...
Mãe: Déh, você soube o que aconteceu em Nova Iguaçu ontem?
Déh: Ahan, um incêndio e um arrastão, né?
Mãe: É. O incêndio foi lá na sapataria "Stylus".
Vó: Bem feito! Quem mandou vender coisa cara?!
Meu pai olhou para mim incrédulo.
Pai: Caramba... O.o
Déh: Ahan, um incêndio e um arrastão, né?
Mãe: É. O incêndio foi lá na sapataria "Stylus".
Vó: Bem feito! Quem mandou vender coisa cara?!
Meu pai olhou para mim incrédulo.
Pai: Caramba... O.o
domingo, 20 de dezembro de 2009
Amigo oculto!
Oi, gente. Vou contar sobre o meu "último dia de trabalho de 2009".
Foi bem fofo, sabe? Rolou amigo-oculto e tudo e sabe o que mais? Quem me tirou foi a fofa da Mayara. Mas a melhor parte é que ela fez uma "dedicatória" toda linda, dizendo que sua amiga-oculta foi bem legal quando ela chegou na agência, que é divertida, engraçada, ironica, enfim: que ela gostava muito da pessoa que tirou. Então quando ela disse "a Jéssica", eu fiquei toda emocionadinha. Ganhei uma necessárie (sei como se escreve, não!) rosa, com vários elásticos para cabelo, dois gramps de lacinho prata lindíssimos, uma cartela de tic-tac e (amei!) dois chaveirinhos lindos, um de coração com o símbolo do masculino e uma chave que encaixa no símbolo do feminino; um pra mim e outro pro Giu. Achei muito atencioso da parte dela.
-May, nós amamos, viu?
Ela é tipo assim beeem figura, sabe?
Um dia o Júlio perguntou se ela poderia ir fazer uma reportagem numa escola no período da manhã. Ela ficou super séria e disse: Julio, de manhã, para mim, é impossível! Não dá, não dá, não dá! Eu não consigo acordar cedo! Juro!
Ah, meu amor, rir pouco é bobagem! "Tá de sacanagem, né, Mayara?!"
E o Julio que, bem no dia do amigo oculto quebrou o "banco" e caiu dando cambalhota no chão? Ih, meu amor, você não sabe da missa a metade...
Oi?
Foi bem fofo, sabe? Rolou amigo-oculto e tudo e sabe o que mais? Quem me tirou foi a fofa da Mayara. Mas a melhor parte é que ela fez uma "dedicatória" toda linda, dizendo que sua amiga-oculta foi bem legal quando ela chegou na agência, que é divertida, engraçada, ironica, enfim: que ela gostava muito da pessoa que tirou. Então quando ela disse "a Jéssica", eu fiquei toda emocionadinha. Ganhei uma necessárie (sei como se escreve, não!) rosa, com vários elásticos para cabelo, dois gramps de lacinho prata lindíssimos, uma cartela de tic-tac e (amei!) dois chaveirinhos lindos, um de coração com o símbolo do masculino e uma chave que encaixa no símbolo do feminino; um pra mim e outro pro Giu. Achei muito atencioso da parte dela.
-May, nós amamos, viu?
Ela é tipo assim beeem figura, sabe?
Um dia o Júlio perguntou se ela poderia ir fazer uma reportagem numa escola no período da manhã. Ela ficou super séria e disse: Julio, de manhã, para mim, é impossível! Não dá, não dá, não dá! Eu não consigo acordar cedo! Juro!
Ah, meu amor, rir pouco é bobagem! "Tá de sacanagem, né, Mayara?!"
E o Julio que, bem no dia do amigo oculto quebrou o "banco" e caiu dando cambalhota no chão? Ih, meu amor, você não sabe da missa a metade...
Oi?
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Chorei...
mas de felicidade. Haha!
Estava com medinho de ficar reprovada ou pior: com dependência em química!
Mas não, passei di-re-to!
Ah, que alegria!!
Mas também... ralei! Tô feliz.
Amanhã é a minha formatuuura, eu vou toda liiiinda...
Mas agora eu tenho que trabalhar.. Ah, murchei. Vou-me já porque a pressa me abunda.
Beijos!
Estava com medinho de ficar reprovada ou pior: com dependência em química!
Mas não, passei di-re-to!
Ah, que alegria!!
Mas também... ralei! Tô feliz.
Amanhã é a minha formatuuura, eu vou toda liiiinda...
Mas agora eu tenho que trabalhar.. Ah, murchei. Vou-me já porque a pressa me abunda.
Beijos!
domingo, 13 de dezembro de 2009
Quem aconpanha o blog já deve ter visto uma postagem que fiz para o Robert. Pois é, ele tem um blog muito fofo. Leio sempre! Mas então: o basicamente vive fazendo "perfis" sobre a galera que causa na net. Mas o Roro, parece que me esqueceu. Até hoje eu não recebi o "perfil-entrevista". Deixa, Rorô, eu ajudo você. Hahaha!
Bobeira falar de mim. Jéssica Oliveira, Déh, a dona do Sollyorks.
blablablá!
Eu sou muito:
doida & atrapalhada.
Na minha bolsa não pode faltar:
um livro. Não mesmo!
Morro por:
nunca tirei a prova real.
Eu quero que todo mundo entenda que:
tentar entender o outro é bobeira. Aposto que nem ele mesmo se entende. Pelo menos eu não me entendo.
A cena mais bonita do filme da minha vida será:
não me decidi, apesar de me perguntar isso o tempo todo. Acho que deve ter algo relacionado à minha velhice.
Música do dia:
não ouvi nada de bom hoje. Ah, minto! Peguei um filme no finalzinho e tava tocando uma música que, pra mim, é uma delícia: Like a Star, de Corinne Bailey Rae. *.*
Sua última aquisição foi:
dois esmaltes: um rosa-alguma coisa e um amarelo.
Melhor site do mundo da última semana:
sei não. Gosto de tantos. Inclusive do meu! haha.
Deixo de respeitar alguém quando:
sou desrespeitada. Rogo praga e tudo.
Você se inspira em:
todo mundo, acredita? É verdade! Pra mim, todo mundo tem alguma coisa de inspiradora.
Vinho barato serve para:
vomitar no dia seguinte.
Mocassim com:
muita coisa: trajes para festa do cafona, por exemplo. =D
Diálogos - parte II
-Ai, Duke, eu ando tão estressada.
-É... eu também.
-Sabe do que eu preciso? De soltar um belo de um ‘foda-se’.
-Pode crer... talvez seja isso que eu também esteja precisando.
-Pois é... Ta entalado, sabe?
-Sei.
No dia seguinte...
Fim das aulas, despedidas, cruzei o portão da escola, aquela coisa toda de Adeus...
-Ah, queira me formar, fazer o discurso e nunca mais precisar voltar aqui.
-Eu também – diz alguma das minhas amigas.
-É, acho que fico em dependência em Português e em Química. Putz, tenho segunda chamada de Física... Cacete. Será que o conselho me livra se eu ficar em mais alguma? Não sei.
Parei. Olhei em volta.
-FOOOOOOOOOODAAAAAAAAAAAA-SEEEEEEEEE!!!! – em alto e bom som. Nossa, que sensação de liberdade... favelada, mas liberta.
Ahh! Bem melhor.
Diálogos - parte I
Eu não sei o porquê, mas às vezes parece que algumas pessoas me olham e super acham que eu sou sua melhor amiga. Não sei. Elas devem me ver e pensar: “ela tem cara de quem gosta de escutar história”, ou se não, “eu acho que ela não vai se importar se eu desabafar...”. Não, tudo bem, não ligo; mas eu me assusto!
Ontem eu tava no ponto de ônibus e olhei uma calçadinha super convidativa; me sentei. Aí, uma senhora que tava do meu lado começou a me contar sobre seu ônibus que foi assaltado no dia anterior. Essa tal senhora - 61 anos e trabalhadora ativa. Ta ligado nas informações obtidas né? Mais um pouquinho e eu tinha a senha bancária – disse que neeeem percebeu que o ônibus foi assaltado. Quando viu... já tinha ido. Haha. Ah, ela acha uma vergonha “esses meninos novos” roubarem ao invés de trabalhar. Certo, não?
E hoje eu tava em outro ponto e uma mulher se aproximou de mim e disse “ai, nesses bares não tem banheiro! Eu to quase me urinando!!”. Gente, a mulher dividiu sua necessidade fisiológica comigo. Dada, não? “Vai no espaço cultural”, aconselhei. “Não posso, meu ônibus ta chegando. E o pior é que eu ainda bebi água. To quaaaase me urinando aqui. Mas Deus vai me ajudar. Tô atrasada, tchau”.
Ta bom, né?
Que Deus tenha colocado um bom penico em seu caminho, irmã! Eu ouvi um “amém”?
Ontem eu tava no ponto de ônibus e olhei uma calçadinha super convidativa; me sentei. Aí, uma senhora que tava do meu lado começou a me contar sobre seu ônibus que foi assaltado no dia anterior. Essa tal senhora - 61 anos e trabalhadora ativa. Ta ligado nas informações obtidas né? Mais um pouquinho e eu tinha a senha bancária – disse que neeeem percebeu que o ônibus foi assaltado. Quando viu... já tinha ido. Haha. Ah, ela acha uma vergonha “esses meninos novos” roubarem ao invés de trabalhar. Certo, não?
E hoje eu tava em outro ponto e uma mulher se aproximou de mim e disse “ai, nesses bares não tem banheiro! Eu to quase me urinando!!”. Gente, a mulher dividiu sua necessidade fisiológica comigo. Dada, não? “Vai no espaço cultural”, aconselhei. “Não posso, meu ônibus ta chegando. E o pior é que eu ainda bebi água. To quaaaase me urinando aqui. Mas Deus vai me ajudar. Tô atrasada, tchau”.
Ta bom, né?
Que Deus tenha colocado um bom penico em seu caminho, irmã! Eu ouvi um “amém”?
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Cortei o cabelo!
Ai, gente, a minha semana foi uma gracinha.
Tudo começou no domingo, na última prova do ENEM. Eu simplesmente amei responder 90 questões + uma redação ao som de Belo, "é o pente, pente...", gritos eufóricos devido ao jogo do Flamengo, carreata e mais outros singelos ruídos. Felicidade é isso!
Na segunda, eu tava no ônibus com o Fernando, em pé num engarrafamento que só Jesus. Ele olhou pra mim e disse "prefiro ir a pé". "Eu topo", respondi". Descemos e fomos andando do Extra até Morro Agudo. A tarde mais deliciosa da minha semana. Eu não sei, mas com o fernando eu conversos coisas que eu não consigo falar com mais ninguém. Ele me deixa introspectiva, me faz pensar, me ajuda a me descobrir. Parece que o Nando é o tipo de amigo eu, que existe pra nos fazer voltar para nosso interior. Definitivamente, eu preciso do Fernando na minha vida. Ele é diferente de todos os meus amigos. Depois de conversar com ele, eu quis chorar.
Por falar em chorar...
Tem gente que não gosta, que é contra; não quer nem ver o outro chorar. Mas eu amo chorar. "-Tá maluca, Jéssica?! Você gosta de chorar?". Sim, eu gosto. Eu acredito que quando a gente chora é porque o nosso coração tá lotado, impedindo que a alegria que a vida nos traz entre. Isso acontece porque quando a tristeza vem, ocupa o dobro de espaço da alegria, dessa forma, o único jeito de expulsá-la é chorando. Chorando muito, muito mesmo! E chorar livremente, seja com um amigo, com a mãe, abraçado ao cachorro, ou, se preferir - ou se não houver outra forma - sozinho. O importante é arrancar esse sentimento que impede que a alegria entre em nossa vida.
Uma vez eu tava muito triste por causa de uns problemas. Eu tava que tava. Não chorei, não reclamei, não xinguei ninguém. Apenas me distanciei de algumas coisas que poderiam me fazer chorar, mas não teve jeito. A vida ao me redor insistia em me fazer bem, mas a alegria não conseguia me atingir porque o meu coração estava ocupado com o ressentimento. Aí sabe o que aconteceu? Entrou uma farpa GIGANTE no meu dedo, bem debaixo da minha unha. Doía horrores. Tipo dor de parto, e olha que eu nunca tive um filho. Meu amor, eu sacudia, tentava arrancar, mordia, cortava a unha, xingava coisas que eu nem sabia que eram palavrões. Enfim: sofri. A minha mãe rindo de mim se sentou do meu lado com um alicate de unha e começou a tortura. Aí eu comecei a chorar. haha! A dor era muita, mas no fundo eu sabia que cada lágrima que escorria pelo o meu rosto não era por causa da bendita farpa, mas porque o meu interior não suportava mais aquela tristeza. A minha mãe conseguiu tirar a minúscula farpa, que, debaixo da minha unha parecia um tronco de árvore, mas eu não parava de chorar. Deitei na minha caminha e chorei. De soluçar, meu bem!
Aí no outro dia, eu acordei bem, leve e renovada. Fui pra igreja e mais tarde descobri que o Giuseppe queria ficar comigo. Conclusão: uma coisa que me fez bem só aconteceu quando eu consegui me livrar de outras ruins.
Às vezes a gente não sabe nem o motivo da agunia que nos faz acordar no meio da noite, que nos faz não querer sair com os amigos, ou que nos obriga a colocar subnicks deprês no msn. Mas com certeza, a gente sabe que quer chorar, seja quando for. tem gente que segura por muito tempo e outros não aguentam nem 20 minutos. Chore e veja se melhora. Se o problema não se resolver de imediato, se você não acordar feliz no dia seguinte, é porque você não externizou tudo de ruim ainda. Ah, e conversar com um amigo também ajuda muito, mas chorar, ao menos para mim,é melhor ainda.
Então é isso. Eu senti vondade de postar isso aqui porque eu acho muito triste uma pessoa que não chora. Eu disse triste? Ih, vou ali chorar. haha. Brincadeira. Vou mais tarde.
Mas é isso mesmo: tire a farpa que está debaixo de sua unha já! Agora dá licença que eu vou comprar uma caixinha de lenços de papel. Nunca se sabe quando nós vamos precisar.
Tudo começou no domingo, na última prova do ENEM. Eu simplesmente amei responder 90 questões + uma redação ao som de Belo, "é o pente, pente...", gritos eufóricos devido ao jogo do Flamengo, carreata e mais outros singelos ruídos. Felicidade é isso!
Na segunda, eu tava no ônibus com o Fernando, em pé num engarrafamento que só Jesus. Ele olhou pra mim e disse "prefiro ir a pé". "Eu topo", respondi". Descemos e fomos andando do Extra até Morro Agudo. A tarde mais deliciosa da minha semana. Eu não sei, mas com o fernando eu conversos coisas que eu não consigo falar com mais ninguém. Ele me deixa introspectiva, me faz pensar, me ajuda a me descobrir. Parece que o Nando é o tipo de amigo eu, que existe pra nos fazer voltar para nosso interior. Definitivamente, eu preciso do Fernando na minha vida. Ele é diferente de todos os meus amigos. Depois de conversar com ele, eu quis chorar.
Por falar em chorar...
Tem gente que não gosta, que é contra; não quer nem ver o outro chorar. Mas eu amo chorar. "-Tá maluca, Jéssica?! Você gosta de chorar?". Sim, eu gosto. Eu acredito que quando a gente chora é porque o nosso coração tá lotado, impedindo que a alegria que a vida nos traz entre. Isso acontece porque quando a tristeza vem, ocupa o dobro de espaço da alegria, dessa forma, o único jeito de expulsá-la é chorando. Chorando muito, muito mesmo! E chorar livremente, seja com um amigo, com a mãe, abraçado ao cachorro, ou, se preferir - ou se não houver outra forma - sozinho. O importante é arrancar esse sentimento que impede que a alegria entre em nossa vida.
Uma vez eu tava muito triste por causa de uns problemas. Eu tava que tava. Não chorei, não reclamei, não xinguei ninguém. Apenas me distanciei de algumas coisas que poderiam me fazer chorar, mas não teve jeito. A vida ao me redor insistia em me fazer bem, mas a alegria não conseguia me atingir porque o meu coração estava ocupado com o ressentimento. Aí sabe o que aconteceu? Entrou uma farpa GIGANTE no meu dedo, bem debaixo da minha unha. Doía horrores. Tipo dor de parto, e olha que eu nunca tive um filho. Meu amor, eu sacudia, tentava arrancar, mordia, cortava a unha, xingava coisas que eu nem sabia que eram palavrões. Enfim: sofri. A minha mãe rindo de mim se sentou do meu lado com um alicate de unha e começou a tortura. Aí eu comecei a chorar. haha! A dor era muita, mas no fundo eu sabia que cada lágrima que escorria pelo o meu rosto não era por causa da bendita farpa, mas porque o meu interior não suportava mais aquela tristeza. A minha mãe conseguiu tirar a minúscula farpa, que, debaixo da minha unha parecia um tronco de árvore, mas eu não parava de chorar. Deitei na minha caminha e chorei. De soluçar, meu bem!
Aí no outro dia, eu acordei bem, leve e renovada. Fui pra igreja e mais tarde descobri que o Giuseppe queria ficar comigo. Conclusão: uma coisa que me fez bem só aconteceu quando eu consegui me livrar de outras ruins.
Às vezes a gente não sabe nem o motivo da agunia que nos faz acordar no meio da noite, que nos faz não querer sair com os amigos, ou que nos obriga a colocar subnicks deprês no msn. Mas com certeza, a gente sabe que quer chorar, seja quando for. tem gente que segura por muito tempo e outros não aguentam nem 20 minutos. Chore e veja se melhora. Se o problema não se resolver de imediato, se você não acordar feliz no dia seguinte, é porque você não externizou tudo de ruim ainda. Ah, e conversar com um amigo também ajuda muito, mas chorar, ao menos para mim,é melhor ainda.
Então é isso. Eu senti vondade de postar isso aqui porque eu acho muito triste uma pessoa que não chora. Eu disse triste? Ih, vou ali chorar. haha. Brincadeira. Vou mais tarde.
Mas é isso mesmo: tire a farpa que está debaixo de sua unha já! Agora dá licença que eu vou comprar uma caixinha de lenços de papel. Nunca se sabe quando nós vamos precisar.
Beijos*
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Enem
08:40 - acordei
09:00 - tomei café
09:30 - lembrei que não sabia onde era a escola que eu faria a prova
10:00 - fui à lan house
10:15 - lembro que ainda não tinha descoberto, saio do orkut e do msn e vou pro google mapas
10:23 - desespero por não entender nada
10:37 - consigo me achar, peço uma caneta e um papel ao servidor e me atrevo a desenhar o mapa
10:45 - após uma luta para entender e copiar, meu tempo acaba; felizmente já havia feito tudo
11:50 - chego em casa e pá.
11:10 - saio de casa em direção ao tal CIEP à pé!
Apartir dali, não sabia mais da hora.
-Quando viro a esquina, lembro que esqueci o mapa!!
-Começa a chover.
-Percebo que ter calçado o all star da Hosana porque os meus estavam com um furinho na sola foi em vão; o dela também tinha um furo e o meu pé esquerdo ficou molhado do mesmo jeito.
-Deus se apiedou de mim e enviou o Adriano, um carinha que eu conheci no Monteiro e que sabia onde era a escola. Fomos conversando e eu cheguei muito mais rápido do que o previsto.
-Encontro a Joana e a Jéssica, que ficou na mesma sala que eu, devido o nome.
-Fico com fome - não nervosismo - compro um trakinas, uma fandangos, um enroladinho de queijo com presunto e uma garrafa de água.
-Começa a prova.
-Eu já estava exausta de pensar e aí eu descobri que só tinha feito 8 questões; são 90. =)
-Meu bumbunzinho fica dormente.
-Aí, nos 45 do segundo tempo, ainda faltavam questão pa'caralho, todas as Jéssicas já tinham ido, restando eu e mais duas.
-Uma acabou.
-Eu que já estava agoniada, me desespero ao perceber que beber aquela garrafa d'água não foi uma boa idéia: tava louca pra fazer xixi!!!
-Toquei o foda-se, chutei mais de 20 questões, entreguei a prova e vooei para o banheiro.
-Xixi... ahhh.....
-Voltei para a sala, pois afinal, eu era uma das três últimas.
-A última Jéssica demorou mais uns 20 minutos e eu fiquei puta comigo mesma: traida pelo meu xixi? Poxa...
É... menos uma na competição. Boa sorte aí, galera.
09:00 - tomei café
09:30 - lembrei que não sabia onde era a escola que eu faria a prova
10:00 - fui à lan house
10:15 - lembro que ainda não tinha descoberto, saio do orkut e do msn e vou pro google mapas
10:23 - desespero por não entender nada
10:37 - consigo me achar, peço uma caneta e um papel ao servidor e me atrevo a desenhar o mapa
10:45 - após uma luta para entender e copiar, meu tempo acaba; felizmente já havia feito tudo
11:50 - chego em casa e pá.
11:10 - saio de casa em direção ao tal CIEP à pé!
Apartir dali, não sabia mais da hora.
-Quando viro a esquina, lembro que esqueci o mapa!!
-Começa a chover.
-Percebo que ter calçado o all star da Hosana porque os meus estavam com um furinho na sola foi em vão; o dela também tinha um furo e o meu pé esquerdo ficou molhado do mesmo jeito.
-Deus se apiedou de mim e enviou o Adriano, um carinha que eu conheci no Monteiro e que sabia onde era a escola. Fomos conversando e eu cheguei muito mais rápido do que o previsto.
-Encontro a Joana e a Jéssica, que ficou na mesma sala que eu, devido o nome.
-Fico com fome - não nervosismo - compro um trakinas, uma fandangos, um enroladinho de queijo com presunto e uma garrafa de água.
-Começa a prova.
-Eu já estava exausta de pensar e aí eu descobri que só tinha feito 8 questões; são 90. =)
-Meu bumbunzinho fica dormente.
-Aí, nos 45 do segundo tempo, ainda faltavam questão pa'caralho, todas as Jéssicas já tinham ido, restando eu e mais duas.
-Uma acabou.
-Eu que já estava agoniada, me desespero ao perceber que beber aquela garrafa d'água não foi uma boa idéia: tava louca pra fazer xixi!!!
-Toquei o foda-se, chutei mais de 20 questões, entreguei a prova e vooei para o banheiro.
-Xixi... ahhh.....
-Voltei para a sala, pois afinal, eu era uma das três últimas.
-A última Jéssica demorou mais uns 20 minutos e eu fiquei puta comigo mesma: traida pelo meu xixi? Poxa...
É... menos uma na competição. Boa sorte aí, galera.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Haha!
Ai gente, mas que legal! Sabe o que aconteceu? Ontem eu tava na net conversando com a minha amiga -e fotógrafa super talentosa- Mari Dias e aí ela me disse uma coisa:
-Déh, essa semana eu viajei lendo o seu blog.
Pára tudo!
-Amiga, você lê o Sollyorks? - perguntei surpresa.
-Claro! (...) E o mais engraçado é que eu ouço você falar.
Tá, o resto da conversa não vem ao caso, o que importa é o que eu soube: tem mais gente lendo isso aqui do que eu podia imaginar. Agora há pouco eu tava fazendo a minha sobrancelha e a Jéssica (não sei o que será de mim sem ela) disse:
-O seu namorado também gosta de Jhonny Depp?
-Como você sabe? - assim que as palavras sairam de minha boca eu entendi - VOCÊ LEU NO MEU BLOG?!
-Claro! É bem legal (...).
Gente... eu tô muito feliz. As pessoas estão vindo sem eu ficar lá, pentelhando (não é que eu não faça isso; muito pelo o contrário), leem e voltam.
Eu tô falando isso porque eu ando recebendo poucos comentário aqui, e isso me faz achar que eu escrevo só pra mim, mas não! Quem lê pode não deixar seu comentário aqui, mas depois, quando me encontram, alguém sempre comenta algo sobre o que eu escrevi e eu fico muito feliz!
É isso. Quero agradecer mais uma vez pelo apoio e reconhecimento que recebo e quero dizer também que eu me esforço muito para ser verdadeira quando escrevo, dando o máximo de mim para que, assim como a Mari, todos possam ouvir a minha voz aqui. Obrigada pelas visitas e voltem sempre!
-Déh, essa semana eu viajei lendo o seu blog.
Pára tudo!
-Amiga, você lê o Sollyorks? - perguntei surpresa.
-Claro! (...) E o mais engraçado é que eu ouço você falar.
Tá, o resto da conversa não vem ao caso, o que importa é o que eu soube: tem mais gente lendo isso aqui do que eu podia imaginar. Agora há pouco eu tava fazendo a minha sobrancelha e a Jéssica (não sei o que será de mim sem ela) disse:
-O seu namorado também gosta de Jhonny Depp?
-Como você sabe? - assim que as palavras sairam de minha boca eu entendi - VOCÊ LEU NO MEU BLOG?!
-Claro! É bem legal (...).
Gente... eu tô muito feliz. As pessoas estão vindo sem eu ficar lá, pentelhando (não é que eu não faça isso; muito pelo o contrário), leem e voltam.
Eu tô falando isso porque eu ando recebendo poucos comentário aqui, e isso me faz achar que eu escrevo só pra mim, mas não! Quem lê pode não deixar seu comentário aqui, mas depois, quando me encontram, alguém sempre comenta algo sobre o que eu escrevi e eu fico muito feliz!
É isso. Quero agradecer mais uma vez pelo apoio e reconhecimento que recebo e quero dizer também que eu me esforço muito para ser verdadeira quando escrevo, dando o máximo de mim para que, assim como a Mari, todos possam ouvir a minha voz aqui. Obrigada pelas visitas e voltem sempre!
Beijos, Déh*
domingo, 29 de novembro de 2009
No meu tempo...
Eu sou do tempo em que o orkut não existia,
tv colosso passava na globo,
e a gente só ia almoçar quando
aquele cachorro gritava “Tá na mesa pessoaaaaal!”.
Colecionar álbuns de figurinhas era top,
jogar bafo-bafo então... nem se fala: o máximo!
Tênis M2000 de cano longo, era fashion
Meninos de 13 anos assistiam Jaspion, Changeman e Giraya.
Existia carrosel e chiquititas; nada de Rebeldes.
No meu tempo, meninas de 11 anos brincavam de boneca,
e não saíam pra ‘pegar geral’, aliás, nem saíam!!
Plutão ainda era um planeta;
Lanches no MC Donalds, custavam 4,50,
Kinder Ovo era 1 real, assim como o salgado + refri.
Podia-se brincar na rua e voltar pra casa,
onde o maior perigo era se machucar
e pra isso ainda tinha a solução:
o merthiolate que, naquela época, ainda ardia.
Eu sou do tempo em que pessoas realmente se conheciam,
e não tão somente pela “descrição” e álbum do orkut.
Ah, e as fotos não eram tiradas para serem colocadas no orkut
e sim para recordarem um momento. Chamávamos até de “retrato”,
pois realmente tinha a função de retratar um momento/emoção
e não valia ver como ficou, apagar e repetir.
Maquiagem era coisa de gente grande,
usar quando era criança, só pra brincar adulto.
Eu sou do tempo em que, para saber da vida de alguém,
só lendo os “cadernos de respostas” que faziamos — nada de “fuçar”!
Crianças tinham (no auge da tecnologia) Tamagotchi
e não super-telefones-celulares
com câmeras que tiram fotos (pro orkut) e filmam;
Os emos não existiam;
usar all-star, franja ou ter um estilinho diferente era legal.
Beijos não eram mandados, nem escritos.
As crianças ainda gostavam de parques de diversão
(com tromba-tromba, twister, casa-dos-espelhos, etc)
e não tinham problemas de visão nem obesidade
dados pelos videogames e computadores (embora jogar super-mário, zelda, top-gear, f-zero, super-star-soccer e street-fighter no super nintendo era o máximo!).
No meu tempo, biscoitos “do fofão” e “mirabel” existiam.
Festas de 15 anos eram baile de debutantes
e não mega-eventos-pop e nem se trocavam/vendiam por viagens.
A intenção num show era ver o show,
e não brigar ou disputar por números de beijos.
As músicas (quando) tinham coreografias eram decentes.
“Bonde” significava no máximo um meio de transporte
e bala era juquinha, 7 bello ou chita, e não drogas.
Se mandava cartinhas, pra dizer que amava
e não scraps e/ou depoimentos.
Aliás, no meu tempo, dizer que amava, o termo “te amo”, era algo especial
e não banalizado. Não se dizia para qualquer ”super-amigo” temporário.
Ser “pitboy” não fazia a mínima diferença.
Academias tinham poucas - era coisa de gente-grande -
e dava-se valor a coisas mais duradouras e menos paupáveis;
No meu tempo, os casamentos duravam mais,
ou pelo menos duravam alguma coisa.
Para se ter um amigo era necessário adquirir confiança,
credibilidade entre ambos, e não apenas 2 cliques.
É, mas o tempo passou, a modernidade e a informática chegaram para
resolver problemas que, definitivamente, não existiam.
Ah, quanta saudade… eu era mais feliz naquele tempo.
(Créditos ao James, que me passou esse belo texto).
tv colosso passava na globo,
e a gente só ia almoçar quando
aquele cachorro gritava “Tá na mesa pessoaaaaal!”.
Colecionar álbuns de figurinhas era top,
jogar bafo-bafo então... nem se fala: o máximo!
Tênis M2000 de cano longo, era fashion
Meninos de 13 anos assistiam Jaspion, Changeman e Giraya.
Existia carrosel e chiquititas; nada de Rebeldes.
No meu tempo, meninas de 11 anos brincavam de boneca,
e não saíam pra ‘pegar geral’, aliás, nem saíam!!
Plutão ainda era um planeta;
Lanches no MC Donalds, custavam 4,50,
Kinder Ovo era 1 real, assim como o salgado + refri.
Podia-se brincar na rua e voltar pra casa,
onde o maior perigo era se machucar
e pra isso ainda tinha a solução:
o merthiolate que, naquela época, ainda ardia.
Eu sou do tempo em que pessoas realmente se conheciam,
e não tão somente pela “descrição” e álbum do orkut.
Ah, e as fotos não eram tiradas para serem colocadas no orkut
e sim para recordarem um momento. Chamávamos até de “retrato”,
pois realmente tinha a função de retratar um momento/emoção
e não valia ver como ficou, apagar e repetir.
Maquiagem era coisa de gente grande,
usar quando era criança, só pra brincar adulto.
Eu sou do tempo em que, para saber da vida de alguém,
só lendo os “cadernos de respostas” que faziamos — nada de “fuçar”!
Crianças tinham (no auge da tecnologia) Tamagotchi
e não super-telefones-celulares
com câmeras que tiram fotos (pro orkut) e filmam;
Os emos não existiam;
usar all-star, franja ou ter um estilinho diferente era legal.
Beijos não eram mandados, nem escritos.
As crianças ainda gostavam de parques de diversão
(com tromba-tromba, twister, casa-dos-espelhos, etc)
e não tinham problemas de visão nem obesidade
dados pelos videogames e computadores (embora jogar super-mário, zelda, top-gear, f-zero, super-star-soccer e street-fighter no super nintendo era o máximo!).
No meu tempo, biscoitos “do fofão” e “mirabel” existiam.
Festas de 15 anos eram baile de debutantes
e não mega-eventos-pop e nem se trocavam/vendiam por viagens.
A intenção num show era ver o show,
e não brigar ou disputar por números de beijos.
As músicas (quando) tinham coreografias eram decentes.
“Bonde” significava no máximo um meio de transporte
e bala era juquinha, 7 bello ou chita, e não drogas.
Se mandava cartinhas, pra dizer que amava
e não scraps e/ou depoimentos.
Aliás, no meu tempo, dizer que amava, o termo “te amo”, era algo especial
e não banalizado. Não se dizia para qualquer ”super-amigo” temporário.
Ser “pitboy” não fazia a mínima diferença.
Academias tinham poucas - era coisa de gente-grande -
e dava-se valor a coisas mais duradouras e menos paupáveis;
No meu tempo, os casamentos duravam mais,
ou pelo menos duravam alguma coisa.
Para se ter um amigo era necessário adquirir confiança,
credibilidade entre ambos, e não apenas 2 cliques.
É, mas o tempo passou, a modernidade e a informática chegaram para
resolver problemas que, definitivamente, não existiam.
Ah, quanta saudade… eu era mais feliz naquele tempo.
(Créditos ao James, que me passou esse belo texto).
Agora há pouco.
Tava de salto, toda alta, todo mundo me olhando,
bem gatinha, batendo n fotos da Aléxia em sua Crisma e
ainda com o meu amor a tira colo.
Aí eu canso, volto na chuva
de havaianas emprestadas pela
irmã do Giu com meu belo
scarpin nas mãos.
É bom ser pobre.
E o calor ataca novamente!
E a minha vó também!
Fiquem ligados:
-Ai, esse calor é horrívi... (minha vó é mineirinha, uai) Eu fico até nervosa!
Dois segundos para reflexão.
-Ô, vó, a senhora fica nervosa no calor, no frio, na chuva, no vendaval, na geada, na enchente... Tudo faz a senhora fica nervosa, uai!
TV:
-Ô, Jéssica, lá vai ocê ligar essa televisão di novo?! Não tá vendo que tá calor?! Um calor desses e ela ligando a televisão pra esquentar mais...
Eu olho pro Giuseppe, o Giuseppe olha pra mim e a gente fica quieto, né? Vai falar o quê?
Fiquem ligados:
-Ai, esse calor é horrívi... (minha vó é mineirinha, uai) Eu fico até nervosa!
Dois segundos para reflexão.
-Ô, vó, a senhora fica nervosa no calor, no frio, na chuva, no vendaval, na geada, na enchente... Tudo faz a senhora fica nervosa, uai!
TV:
-Ô, Jéssica, lá vai ocê ligar essa televisão di novo?! Não tá vendo que tá calor?! Um calor desses e ela ligando a televisão pra esquentar mais...
Eu olho pro Giuseppe, o Giuseppe olha pra mim e a gente fica quieto, né? Vai falar o quê?
terça-feira, 24 de novembro de 2009
FANART
Gente, estava visitando o blog da MariMoon
(adoro, sempre tem ótimas fotos, como esta) e encontrei este Fanart, que é um tipo de arte de algum personagem famoso feito por um fã.
Eu amei de mais este aqui: Mr. Todd e Ms. Lovett do filme "Sweeney Todd".
Eu conheci estes personagens quando comecei a namorar o Giuseppe; ele é louco por Johnny Depp e ama o filme.
Pra você, amor.
Busão
Tava cansada, num ônibus lotado, distante de um amigo que eu não via há muito tempo. "Quer sentar colega?", me perguntaram. -Ah, se você não for sentar, eu aceito- respondi com um sorriso grato.
Pra quê? Eram quatro meninas e três meninos. Estávamos nos cinco últimos bancos do ônibus. Eu no meio, os meninos sentados a minha volta e elas, mais foguentas, de pé.
Era uma gritaria, um esbarra-esbarra... um inferno! Queria me levantar e abandonar aquele lugar mas minhas perninhas magras e exaustas não obedeceram. Fiquei.
Olha, minha gente, foi bem difícil, mas depois eu até que me diverti ouvindo o papo da turma de "pré adolescentes".
Descobri que:
# A Priscila (ouvi o nome) tava toda se querendo para os meninos, de blusa do CIEP dobrada mostrando a barriga morena, louca pra dar (perdi completamente a educação... Nojo de mim.);
# Uma das meninas tinha comprado uma bolsa em formato de cachorrinho neste sábado;
# Um tal de Pimenta era um garoto semi-deus de tão perfeito;
# Quando uma delas, a mais escandalosa, foi na casa de uma amiga pela primeira vez, o pai dela a beijou na boca;
# Um dos meninos não teve o menor pudor de jogar uma garrafinha de refrigerante pela janela do ônibus;
# Que o namorado de uma delas era "boladão" SIC e que queria meter a porrada em um garoto que -segundo a própria- ela defendia mais que a alma;
# E o pior: desobri que a minha teoria de que todo pagodeiro/fanqueiro tem que ter um Sony Ericson pra ouvir música bem alta em um meio de transporte público.
Me segurei para não rir e, em alguns momentos, para não matar ninguém. Eu sei que não posso falar nada, mas um colega meu estava certo quando disse que coletivo de pobre é ônibus.
Ô, meio ambiente, tá difícil de resistir...
Pra quê? Eram quatro meninas e três meninos. Estávamos nos cinco últimos bancos do ônibus. Eu no meio, os meninos sentados a minha volta e elas, mais foguentas, de pé.
Era uma gritaria, um esbarra-esbarra... um inferno! Queria me levantar e abandonar aquele lugar mas minhas perninhas magras e exaustas não obedeceram. Fiquei.
Olha, minha gente, foi bem difícil, mas depois eu até que me diverti ouvindo o papo da turma de "pré adolescentes".
Descobri que:
# A Priscila (ouvi o nome) tava toda se querendo para os meninos, de blusa do CIEP dobrada mostrando a barriga morena, louca pra dar (perdi completamente a educação... Nojo de mim.);
# Uma das meninas tinha comprado uma bolsa em formato de cachorrinho neste sábado;
# Um tal de Pimenta era um garoto semi-deus de tão perfeito;
# Quando uma delas, a mais escandalosa, foi na casa de uma amiga pela primeira vez, o pai dela a beijou na boca;
# Um dos meninos não teve o menor pudor de jogar uma garrafinha de refrigerante pela janela do ônibus;
# Que o namorado de uma delas era "boladão" SIC e que queria meter a porrada em um garoto que -segundo a própria- ela defendia mais que a alma;
# E o pior: desobri que a minha teoria de que todo pagodeiro/fanqueiro tem que ter um Sony Ericson pra ouvir música bem alta em um meio de transporte público.
Me segurei para não rir e, em alguns momentos, para não matar ninguém. Eu sei que não posso falar nada, mas um colega meu estava certo quando disse que coletivo de pobre é ônibus.
Ô, meio ambiente, tá difícil de resistir...
domingo, 22 de novembro de 2009
A Esquina do mal.
Certo dia eu estava andando em Nova Iguaçu com o Duke e paramos num cruzamento. Como a rua que íamos atravessar era mão única, apenas olhamos para o lado esquerdo, ignorando o direito. Sem carros? Vamos atravessar. Lálálálá... Quando eu desço o meu pé da calçada para a rua, eu vejo um ciclista vindo do meu lado direito (sim, da conta-mão!) e quase me atropelou! Eu pulei num susto para a calçada e ele murmurou alguma coisa que não entendi. Eu, que já estava bem putinha, fiquei furiosa! "Ah, tá! Agora eu que tô errada?! Você vem da contra mão e ainda do lado errado da rua e eu que tô errada?!" O rapaz ficou pasmo com a minha reação. "Déh, ele pediu desculpas", disse o Duke de boca aberta. "Huum!", foi o que consegui dizer, sem graça.
Nessa semana eu estava parada bem naquela esquina, dessa vez sozinha. Enquanto esperava para atravessar, me lembrei desse episódio e ri. Quando fui atravessar o que acontece? Outro bendito ciclista vindo da mesma rua contra mão do lado contrário ao permitido para trafegar quase me atropela. Pulei mais uma vez de suto para calçada, mas dessa vez eu fiquei tão pasma que só consegui colocar desanimadamente as mãos na cintura, encará-lo e dizer: "Tá de sacanagem, né?"
Quem inventou que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar não sabia contar.
Nessa semana eu estava parada bem naquela esquina, dessa vez sozinha. Enquanto esperava para atravessar, me lembrei desse episódio e ri. Quando fui atravessar o que acontece? Outro bendito ciclista vindo da mesma rua contra mão do lado contrário ao permitido para trafegar quase me atropela. Pulei mais uma vez de suto para calçada, mas dessa vez eu fiquei tão pasma que só consegui colocar desanimadamente as mãos na cintura, encará-lo e dizer: "Tá de sacanagem, né?"
Quem inventou que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar não sabia contar.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Desabafo
Eu pensei muito antes de postar isso aqui por um motivo bem bobo: alguns leitores. Eu acho que ficaria constrangida quando algumas pessoas lerem o que virá, mas a lembrança de que este é o meu espaço gritou mais alto.
Ultimamente tenho me visto muito cansada, estressada e até mesmo triste. Bom, a parte do triste veio há dois dias, quando enfim eu descobri que todos os meus esforços para entregar um vídeo de trabalho escolar foram em vão. Deu muita dor de cabeça; eu sei melhor que ninguém. Mas ter que ouvir "você é a causadora disso tudo", ou seja, de toda a correria e da provável falta de nota -não só minha, mas de um grupo todo- foi horrível. Terrível. Mas no fundo eu sei que eu mereci. Eu assumi uma responsabilidade que não era a minha e não consegui honrá-la. A culpa é de quem? Só encontro uma resposta.
O meu corpo está cansado, refletindo toda a exaustão de minha mente.
Ontem eu chorei. Chorei após sentir na pele a agonia trazida pela frustração. Eu fiz o melhor que pude. Mas ainda assim, o meu "melhor" não foi o suficiente. Estou me sentindo uma irresponsável total. Talvez eu seja isso mesmo. Tenho muito medo de decepcionar aqueles que amo; é o que eu mais odeio fazer.
Ontem, enquanto tomava banho no final da noite, esperava que a água morna que caía sobre meu corpo levasse a tristeza e o arrependimento que me arrebatam ralo abaixo. tentei limpar a minha mente, abrir espaço para coisas boas, mas foi difícil. Vi então que a minha pele estava descascando, resultado de um dia debaixo do sol. Torci para que o mal que se impregnava em mim se fosse junto com as células mortas de meu organismo, como uma cobra que troca de pele, deixando a velha é já ruim para trás.
Ás 23:22 apaguei a luz do meu quarto e tentei me enxergar. Tentei ver o que há muito tempo eu não vejo: o meu interior. Eu estou muito bem abastecida de companhia, de amores, mas sinto saudade de mim, de estar em plena harmonia com meu corpo, mente e espírito.
Ainda dói um pouco. Mas vai passar. Como sempre.
Ultimamente tenho me visto muito cansada, estressada e até mesmo triste. Bom, a parte do triste veio há dois dias, quando enfim eu descobri que todos os meus esforços para entregar um vídeo de trabalho escolar foram em vão. Deu muita dor de cabeça; eu sei melhor que ninguém. Mas ter que ouvir "você é a causadora disso tudo", ou seja, de toda a correria e da provável falta de nota -não só minha, mas de um grupo todo- foi horrível. Terrível. Mas no fundo eu sei que eu mereci. Eu assumi uma responsabilidade que não era a minha e não consegui honrá-la. A culpa é de quem? Só encontro uma resposta.
O meu corpo está cansado, refletindo toda a exaustão de minha mente.
Ontem eu chorei. Chorei após sentir na pele a agonia trazida pela frustração. Eu fiz o melhor que pude. Mas ainda assim, o meu "melhor" não foi o suficiente. Estou me sentindo uma irresponsável total. Talvez eu seja isso mesmo. Tenho muito medo de decepcionar aqueles que amo; é o que eu mais odeio fazer.
Ontem, enquanto tomava banho no final da noite, esperava que a água morna que caía sobre meu corpo levasse a tristeza e o arrependimento que me arrebatam ralo abaixo. tentei limpar a minha mente, abrir espaço para coisas boas, mas foi difícil. Vi então que a minha pele estava descascando, resultado de um dia debaixo do sol. Torci para que o mal que se impregnava em mim se fosse junto com as células mortas de meu organismo, como uma cobra que troca de pele, deixando a velha é já ruim para trás.
Ás 23:22 apaguei a luz do meu quarto e tentei me enxergar. Tentei ver o que há muito tempo eu não vejo: o meu interior. Eu estou muito bem abastecida de companhia, de amores, mas sinto saudade de mim, de estar em plena harmonia com meu corpo, mente e espírito.
Ainda dói um pouco. Mas vai passar. Como sempre.
domingo, 15 de novembro de 2009
Copiei e colei. Leiam!
(Tava lendo o blog de uma amiga e esbarrei com isso. Leiam que depois eu explico)
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
- ká. diz: fique sabendo que hoje eu tive 6 tempos de aula, duas horas de apoio pedagógico e 2 horas de uma reunião de trabalho
- ká. diz: (na real, fiquei seis tempos falando de greve e sexo, 50 minutos conversando com crianças do fundamentental, meia hora falando de trabalho e uma hora e meia tentando descobrir quantos centímetros de pipi o garoto tem)
update Robert:
sabe seu último post? seria legal ressaltar que o menino é seu COLEGA DE TRABALHO.
att, eleonora
Sabe esse tal "Colega de trabalho"? Pois é, Brasil, é o meu namorado. Aiaii... rsrs*
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
- ká. diz: fique sabendo que hoje eu tive 6 tempos de aula, duas horas de apoio pedagógico e 2 horas de uma reunião de trabalho
- ká. diz: (na real, fiquei seis tempos falando de greve e sexo, 50 minutos conversando com crianças do fundamentental, meia hora falando de trabalho e uma hora e meia tentando descobrir quantos centímetros de pipi o garoto tem)
update Robert:
sabe seu último post? seria legal ressaltar que o menino é seu COLEGA DE TRABALHO.
att, eleonora
Sabe esse tal "Colega de trabalho"? Pois é, Brasil, é o meu namorado. Aiaii... rsrs*
Bobeira, gente.
Carta aos meu netos
Eu já estou com 17 anos e já vi algumas coisas nessa minha curta estada na Terra. Espero que alguém mostre isso aos meus netos; é para eles que escrevo. Quero dizer-lhes que eu os entendo quando eles olham ao seu redor e vêm tanta tecnologia, tanta coisa que ajuda no nosso dia-a-dia e se perguntam: “Como a minha vó conseguiu sobreviver sem o dispositivo tal?!”. Eu sei como é; vivo isso o tempo todo. Vivo me perguntando “Como a minha vó conseguiu viver sem celular, e-mail, orkut, telefone, msn, blog” (ai, meu Deus! Blogs), enfim, sem internet. Sem falar dos meios de transporte, bibliotecas, cinemas, shoppings, shows de rock – não que eu vá a muitos-... essas coisas todas. Não se desesperem: cheguei a conclusão que ela viveu bem, contente com um ferro de passar roupa movido à brasa assim como eu vivo sem alguma coisa que só será inventada quando eu estiver bem caduquinha.
Outra coisa, meus queridos, não acreditem tanto quando vocês lerem nos livros de História durante aquelas aulas chatérrimas que o Brasil sofreu horrores com a crise mundial financeira; passou e a gente nem viu. Ah, e não se assustem quando disserem que algum número múltiplo de seis será a data escolhida para o fim do Mundo: já marcaram para 2006, mas parece que erraram as contas e marcaram pra 2012, justamente quando o Brasil sediaria a Copa e as Olimpíadas neguim quer jogar praga na humanidade. Mesmo assim, relaxem.
Ah, eu quero que saibam que estou me esforçando para que vocês possam estar vivos um dia para lerem isso, portanto que fique claro que é com muuuuita dificuldade que eu tento minimamente não destruir por completo o tal do meio ambiente. Aproveito para dizer que, como sua vó, eu não admito que joguem lixo nas ruas. Não mesmo! E pelo o amor de Deus (sempre acreditei em Nele) usem protetor/bloqueador solar, é sério -seríssimo. Se agora em 2009 a coisa já tá braba, quando vocês estiverem vivos então, fudeu. Ah, é. Eu falo palavrão, uso roupa curta, corto o meu próprio cabelo, não presto muito, sou debochada, essas coisas; não construam uma imagem de vovó santinha na juventude. Não vai colar.
Estudem. Aproveitem o quanto podem. Ah, e não explorem muito os meus filhos: trabalhem. Faz bem à pele (sempre tive uma pele ótima; espero que herdem isso de mim) e ao bolso (nunca tive dinheiro; isso eu não sei se vocês herdarão)
Enfim, vivam e evitem as grandes merdas. Mas só as grandes, como se drogarem até não aguentar mais e matarem um cara pensando que ele era uma galinha gigante ou se atirarem da janela pensando que voam. Tirando isso, o resto tá valendo. Ah, leiam todos os tipos de livros, ouçam todo o tipo de música, assistam a todo tipo de arte e conversem com todo o tipo de gente, mesmo que depois vocês odeiem o livro, queiram matar quem escreveu a tal letra, acabem com a reputação do filme e falem mal de quem conversara com você. Não importa! O importante é construir opiniões.
É isso -minto, tem muito mais. Sejam o que quiserem ser e falem bem da sua vó para seus amigos cibernéticos. Ah, queiram tudo o que houver. Tudo mesmo. Este é o primeiro passo para se conseguir. Fica a dica. Beijos da vovó de 17 aninhos super gatinha que encerra por aqui porque já tá tarde.
Eu já estou com 17 anos e já vi algumas coisas nessa minha curta estada na Terra. Espero que alguém mostre isso aos meus netos; é para eles que escrevo. Quero dizer-lhes que eu os entendo quando eles olham ao seu redor e vêm tanta tecnologia, tanta coisa que ajuda no nosso dia-a-dia e se perguntam: “Como a minha vó conseguiu sobreviver sem o dispositivo tal?!”. Eu sei como é; vivo isso o tempo todo. Vivo me perguntando “Como a minha vó conseguiu viver sem celular, e-mail, orkut, telefone, msn, blog” (ai, meu Deus! Blogs), enfim, sem internet. Sem falar dos meios de transporte, bibliotecas, cinemas, shoppings, shows de rock – não que eu vá a muitos-... essas coisas todas. Não se desesperem: cheguei a conclusão que ela viveu bem, contente com um ferro de passar roupa movido à brasa assim como eu vivo sem alguma coisa que só será inventada quando eu estiver bem caduquinha.
Outra coisa, meus queridos, não acreditem tanto quando vocês lerem nos livros de História durante aquelas aulas chatérrimas que o Brasil sofreu horrores com a crise mundial financeira; passou e a gente nem viu. Ah, e não se assustem quando disserem que algum número múltiplo de seis será a data escolhida para o fim do Mundo: já marcaram para 2006, mas parece que erraram as contas e marcaram pra 2012, justamente quando o Brasil sediaria a Copa e as Olimpíadas neguim quer jogar praga na humanidade. Mesmo assim, relaxem.
Ah, eu quero que saibam que estou me esforçando para que vocês possam estar vivos um dia para lerem isso, portanto que fique claro que é com muuuuita dificuldade que eu tento minimamente não destruir por completo o tal do meio ambiente. Aproveito para dizer que, como sua vó, eu não admito que joguem lixo nas ruas. Não mesmo! E pelo o amor de Deus (sempre acreditei em Nele) usem protetor/bloqueador solar, é sério -seríssimo. Se agora em 2009 a coisa já tá braba, quando vocês estiverem vivos então, fudeu. Ah, é. Eu falo palavrão, uso roupa curta, corto o meu próprio cabelo, não presto muito, sou debochada, essas coisas; não construam uma imagem de vovó santinha na juventude. Não vai colar.
Estudem. Aproveitem o quanto podem. Ah, e não explorem muito os meus filhos: trabalhem. Faz bem à pele (sempre tive uma pele ótima; espero que herdem isso de mim) e ao bolso (nunca tive dinheiro; isso eu não sei se vocês herdarão)
Enfim, vivam e evitem as grandes merdas. Mas só as grandes, como se drogarem até não aguentar mais e matarem um cara pensando que ele era uma galinha gigante ou se atirarem da janela pensando que voam. Tirando isso, o resto tá valendo. Ah, leiam todos os tipos de livros, ouçam todo o tipo de música, assistam a todo tipo de arte e conversem com todo o tipo de gente, mesmo que depois vocês odeiem o livro, queiram matar quem escreveu a tal letra, acabem com a reputação do filme e falem mal de quem conversara com você. Não importa! O importante é construir opiniões.
É isso -minto, tem muito mais. Sejam o que quiserem ser e falem bem da sua vó para seus amigos cibernéticos. Ah, queiram tudo o que houver. Tudo mesmo. Este é o primeiro passo para se conseguir. Fica a dica. Beijos da vovó de 17 aninhos super gatinha que encerra por aqui porque já tá tarde.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
O artista
Um belo dia, eu conversando com a Hosana Beatriz de Assis Souza sobre as obras que a minha casa sofreu no último mês. Segue: Sanna: Caraca, seu pai já aterrou a casa? Déh: Ahan. E praticamente sozinho... Sanna: Tá tudo pronto então? Déh: Não... ele já fez o contra piso, mas ainda não colocou o piso; estamos dependendo de um empréstimo do banco. Sanna: E é ele próprio quem vai colocar o piso? Déh: Kkkkkkkkk!! Mas nem fudendo! O meu pai pode ter muitos talentos, mas colocar piso não é um deles. Sanna: Porque? Déh: Pela forma que fica o resultado, parece que o meu pai quebra o piso no joelho estilo Daniel San, cola com um arremesso a distancia, afasta a cabeça pra ter uma "visão mais ampla", dá uma chegadinha pra direita, vira um pouco pra esquerda e depois fala "perfeito". Me-do. Acho melhor deixar pra outra pessoa.
Rimos. Ai, papito... só você...
Rimos. Ai, papito... só você...
Te amo*
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
9 de novembro de 2008. Uma tarde maravilhosa e uma noite com um beijo roubado. Depois disso, não sei o que é não ter o Giuseppe em minha vida. Hoje, um ano depois, não quero me lembrar das brigas, das discussões, dos términos e das raivas momentâneas. Tudo o que aconteceu de ruim, não tem mais lugar em meu coração; o espaço foi tomado pelas lembraças de tantos sorrisos, beijos, abraços, compainha e te amos. Valeu a pena. Vale até hoje.
Te amo.
domingo, 8 de novembro de 2009
"Ele"
Mas hein, gente, deixa eu falar: esse meu "fds" foi bem legal, sabe? Na verdade eu não lembro o que eu fiz ontem (sábado - e não tô afim de forçar a memória) mas hoje, meu domingo foi bem legal apesar dos pesares. Fomos eu e uma galera (pai, mãe, irmão e afins -exceto o esperto do meu namorado [saberão o porquê]) para o Paradiso Clube.
No início da manhã eu tava super feliz, sabe? O sol ainda tava "sonolento" e não se mostrara, dando às nuvens espaço na imensidão azul-vergonhosa que era o céu. Eu estava linda, com meus cabelos em ondas e vestido rosa cujo tecido é bem leve e fresquinho, munida de um "bom" livro (Lua Nova, saga Crepúsculo) enquanto relaxava, deitadinha numa espreguiçadeira maravilhosa. Bom, né? Amei.
Mas aí ele apareceu; tenho que admitir que o FDP era/é lindo. Todo magistral, apareceu de forma tímida mas inegavelmente impossível de passar despercebido: Ah, o Sol! Fiz o quê, né? Tirei meu vestido, mostrando meu belo corpinho branco e depois de três minutos, tive que fechar o livro; pelo o que parece, ele queria total atenção: sua luz forte fez meus olhos arderem e minha história de vampiros se cessar.
Tá bom, vamos para a água! - pensei, mas depooois...
No início da manhã eu tava super feliz, sabe? O sol ainda tava "sonolento" e não se mostrara, dando às nuvens espaço na imensidão azul-vergonhosa que era o céu. Eu estava linda, com meus cabelos em ondas e vestido rosa cujo tecido é bem leve e fresquinho, munida de um "bom" livro (Lua Nova, saga Crepúsculo) enquanto relaxava, deitadinha numa espreguiçadeira maravilhosa. Bom, né? Amei.
Mas aí ele apareceu; tenho que admitir que o FDP era/é lindo. Todo magistral, apareceu de forma tímida mas inegavelmente impossível de passar despercebido: Ah, o Sol! Fiz o quê, né? Tirei meu vestido, mostrando meu belo corpinho branco e depois de três minutos, tive que fechar o livro; pelo o que parece, ele queria total atenção: sua luz forte fez meus olhos arderem e minha história de vampiros se cessar.
Tá bom, vamos para a água! - pensei, mas depooois...
"-Mãe, não tô aguentando!
-O que foi? - perguntou a mulher
de biquíni do flamengo
(vermelho em baixo, preto em cima)
-Aqui tem sol!!! - reclamei."
...pausa...
"-Minha filha, aqui é um lugar para se tomar Sol."
...ela venceu a discussão. ;/
Agora eu tô aqui, depois do Giuseppe ter ido para casa (pelo menos ele disse que ia fazer isso ¬¬), com três ventiladores ligados num mesmo cômodo (minha casa não tem condicionador de ar) enfiada num vestidinho que eu roubei da Hosana que, por sinal, está me fazendo feliz, escrevendo notas sobre o meu total disconforto perante ao Sol.
Não posso negar: foi um dia ótimo! Muito bom mesmo. Mas eu tenho que confessar que eu preferiria mil vezes estar com um bom jeans, dentro de um belo casaco de lã, all star e belos acessórios, tomando um delicioso chocolate quente em Petrópolis. Sabio Giuseppe, ser humano branco, quase transparente, que se poupou de ficar todo red não podendo encostra um dedo.
Ah, gente, esse papo de ficar desfilando com duas tirinhas de roupa, toda lambusada de protetor e depois ficar com o corpo todo ardido e vermelho (tô looonge de ficar morena), não é pra mim.
Sem mais, ignorarei detalhes sobre meu domingo (principalmente sobre os Salva-Vidas... Uii). rs
Beijo, comenta!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Estou lendo Crepúsculo para me sentir menos a margem da pupolação teen. Existem inúmeros trechos em que Bella descreve o andar "gracioso e perfeito" dos Cullen. Imaginei e refleti, enquanto caminhava rumo à padaria: "Nossa, será que eu consigo andar da mesma forma que eles, ou seja, de maneira tão linda?". Comecei. Não se passaram nem dois segundos e eu virei o pé no disnivelamento da calçada. "Aii!". Ops, espero que ninhuém tenha visto.
É vou deixar a perfeição aos vampiros.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Eles e hoje.
Hoje foi assim. Acordei por volta das dez e fiquei a zumbizar. Meu pai parece estar viciado na obra que ele tá/tava fazendo: quando eu acordei ele já tava com uma colher de pedreiro fazendo não sei o quê. O coitado não tá descansando. Na verdade eu acho que ninguém mais no meu círculo de relacionamentos tá conseguindo descansar; parece que a vida resolveu dar uma corridinha e nós tivemos que ir atrás. Nem sei o que eu fiz hoje. Parece que o meu dia se resumiu a ajudar o meu pai pintar a sala - o que, diga-se de passagem, eu gostei muito - e ir à igreja. Também o vi, sabe? O chato do meu amado namorado que fica me pentelhando. Tadinho, ele tá/tava com uma carinha de exausto. Ficou ajudando o Nando a fazer uns ajustes na nova casa a semana toda. Ele me confidenciou (e eu aqui espalhando) que tava dormindo mal porque está preocupado com a mudança do Fernando. Achei super fofo; deu até um orgulhosinho, sabe? E acredito que se sentir verdadeiramente feliz ou até mesmo preocupado com um amigo, por mais "bobagem" que seja, é o objetivo da coisa; é o que é ser amigo. E parece que isso prova que eles não estão "forçando uma amizade". Eles estão vivendo um verdadeira e sincera amizade. Deixa, né? É tão bom. Que briguem, que se batam, que fiquem putinhos, que ME irritem. No final, fica tudo em paz. Eles até me largaram. Os três de uma vez!! Mas afinal, quem sou eu pra competir?
Minto; eles sempre estão comigo; todos. Amo tanto aqueles problemáticos; muito mesmo. E desejo o melhor para cada um.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Glee
Me interessei pelos comerciais que estão sendo exibidos na FOX sobre a série "Glee" e fui no google pesquisar sobre. Achei bem legal e resolvi dividir. Provavelmente eu acompanhe o seriado. É bem legal. "Don't stop believing"
Beijokas*
Glee é uma série de televisão de gênero comédia musical, produzida pela FOX. É focada nos esforços do professor de espanhol Will Schuester, em reeguer o coral da escola, chamado de "Glee Club", que no passado foi motivo de grande orgulho para todos os alunos. No entanto a escola não tem recursos para sustentar o coral, que a princípio só atrai os alunos pouco populares e estigmatizados. Assim, eles precisam chegar à final do campeonato regional de corais para garantir a verba para continuar funcionando. No meio disso, a professora Sue Sylvester, que treina o time de líderes de torcida da escola, que já venceu inúmeros campeonatos, está disposta a tudo para atrapalhar o sucesso do Glee Club, já que ele pode resultar em menos prestígio e dinheiro para seu time de líderes de torcida.
Personagens
- Will Schuester - Professor de Espanhol que dirige o coral. Idealista, quando estudante foi a maior estrela do Glee Club. Se casou com a então aluna mais popular Terri Schuester, e agora enfrenta dificuldades para sustentar os desejos da esposa com o pequeno salário de professor que ganha.
- Rachel Berry - Principal voz feminina do Glee Club. Tem um enorme talento, mas é tida como esquisita e "perdedora" pelos alunos da escola. Vê em Glee a única chance de seu hight shcool não ser um completo desastre do ponto de vista do sucesso e da popularidade. É apaixonada por Finn Hudson, seu companheiro de coral.
- Finn Hudson - Principal voz masculina do Glee Club. É o capitão do time de futebol americano da escola (um dos piores de todo o estado de Ohio). Entra no coral para não ser expulso da escola, após encontrarem drogas em suas coisas. É o aluno mais popular da escola, e passa a ser zoado pelos amigos, por entrar para o Glee Club. Vê no futebol e no coral a chance de conseguir uma bolsa de estudos para poder cursar uma universidade.
- Emma Pillsbury - Orientadora educacional da escola, nutre uma paixão secreta pelo professor Will Schuester (que é casado). Por causa de um trauma de infância tem fixação por limpeza, assim, passa boa parte do tempo preparanto sua própria comida e limpando os lugares que vai se sentar o encostar.
- Sue Sylvester - Treinadora do time de líderes de torcida da escola. Linha-dura, extremamente competitiva, tenta destruir o Glee Club a todo e qualquer preço, pois ele pode representar menos prestígio para o seu time. Também possui um programa em uma rede de TV local, que pode ser cancelado, caso a equipe que treina não vença o campeonato regional de líderes de torcida.
- Mercedes Jones - Aluna integrande do Glee Clube. É estigmatizada na escola por ser negra e gorda. Dona de uma voz poderosa e de um temperamento muitas vezes agressivo. É comum brigar com o resto do grupo quando tem menos destaque nas apresentações.
- Kurt Hummel - Outro integrante do Glee Club. É homosexual e afeminado. Gosta de moda e de música pop. Enfrenta grande preconceito na escola por sua sexualidade, e seus únicos amigos são os integrantes do Glee Club.
- Arty Abrams - Também faz parte do Glee Club. Anda de cadeira de rodas e também faz parte do Club de Jaz da escola. Além de cantar, também toca guitarra.
- Tina Cohen-Chang - Sexta integrante da formação inicial do coral. Canta muito bem, mas possui pouca auto-confiança. O que faz com que desafine e não se saia bem em algumas músicas.
- Terri Schuester - Esposa do professor Will, já foi a aluna mais popular da escola. Atualmente vive em crise com seu marido, pois ele não consegue bancar todos os seus desejos. Trabalha como vendedora em uma loja.
- Puck - Melhor amigo de Finn faz parte do time de futebol americano da escola. Trabalha como limpador de piscinas, e frequentemente tem casos com as mães dos outros alunos da escola. Passa a fazer parte do coral para se envolver com mulheres mais velhas.
- Quinn Fabray - Chefe do time de líderes de torcida é namorada de Finn Hudson. Entra posteriormente no coral par ciúmes do namorado.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
=)
Hoje eu comecei a ler o que escrevi na minha penultima postagem (aquela sobre o desfecho de minha saga) porque percebi que escrevi tudo e não li depois. Mas eu me cansei da história no segundo parágrafo. Chega! Não quero mais saber daquele episódio. Passou! Nós dois estamos muuuuuuito bem, na medida do normal.
Pois bem, vou mudar de assunto e desabafar: Gente, tô com medinho das minhas notas na escola. Deus me livre repetir! Eu quero passar só pra esfregar na cara de alguns professores (e outras pessoas também... ¬¬)
Mas essa situação é mais que normal em minha vida... nem vou esquentar a cabeça, afinal, ficar chorando por causa disso vai me deixar com ruguinhas! Oh, my God! Vou voltar pra aula... a matemática me espera. Ninguém merece*
Beijocas e desculpem pelo post sem nexo e sem conteúdo.
Pois bem, vou mudar de assunto e desabafar: Gente, tô com medinho das minhas notas na escola. Deus me livre repetir! Eu quero passar só pra esfregar na cara de alguns professores (e outras pessoas também... ¬¬)
Mas essa situação é mais que normal em minha vida... nem vou esquentar a cabeça, afinal, ficar chorando por causa disso vai me deixar com ruguinhas! Oh, my God! Vou voltar pra aula... a matemática me espera. Ninguém merece*
Beijocas e desculpem pelo post sem nexo e sem conteúdo.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Gracinha
Ai, gente, eu ando com umas manias bem engraçadinhas, sabe? Eu acho que elas vêm de uma pessoa que conheci não faz muito tempo: Robert Tavarez, o Rorô, meu amor.
Rorô, vê se ama, caramba!
Com carinho, Déh*
-II
No momento em que escrevo isso, são 21horas e 48 minutos. Acabo de chegar da casa da Hosana. Nós voltamos juntas da Casa de Cultura em Nova Iguaçu, após de um mero dia de trabalho e fomos para casa dela lanchar e produzir um texto. Apenas lanchamos, fofocamos e rimos muito; nada de texto. No momento em que eu deveria estar refazendo uma postagem para o Cultura NI (por ventura, ela foi deletada quando estava quase pronta) eu estou escrevendo umas linhas para contar como foi as minhas últimas 24 horas. Todos que acompanham o meu blog sabem o que aconteceu, pois bem. Darei continuidade a minha saga para que ninguém fique com um gostinho de “e aí?” na boca.
Vejamos... parei na parte em que eu o esperava no portão da escola. Estava ansiosérrima! De repente, o telefone toca. Era ele me dizendo que não iria me buscar. Eu insisti, dizendo que precisava conversar com ele, afinal, eu não estava engolindo aquela história toda. Pasmem (ou não): fui até a casa dele. Ele não estava. No momento exato em que a mãe dele me dizia que ele havia saído, o dito cujo me liga e pede que eu vá em direção a tal lugar. Nossa, foi a coisa mais decepcionante da minha vida. Ele riu pra mim, não me abraçou, tampouco me beijou. Perguntou apenas se eu toparia ir em Nova Iguaçu para andar e conversar sem “encontrar conhecidos”. Sim, vamos. Não fomos. Nos sentamos em uma calçada em uma rua que não faz parte de nossa rota rotineira. “Você acha que nós temos chances de voltar?”. Que pergunta estúpida foi aquela que ele me fez? Eu sabia perfeitamente o que eu sentia e queria; o confuso ali era ele! “Quem tem que saber é você”, disse. Eu descarreguei tudo o que eu tinha. Disse tudo. Disse que não entendia o fim do nosso namoro, que o amava, que estava disposta a ajudá-lo em qualquer coisa... No final ele disse “Acabou, Jéssica. Não me procure por um tempo”. .... Não acreditei. Foi então naquele momento que eu percebi que, quando se ama, mas se ama de verdade, a gente perde a noção do rídiculo. Eu praticamente implorei. Podem pensar que fui boba, que dei muito ibope, mas o que realmente fiz foi ser sincera. Eu não queria desperdiçar tudo o que nós fizemos um pelo o outro. Ele pegou na minha mão e disse: “Chega. Acabou. Espero que um dia você me perdoe”. E entrou em uma rua enquanto eu fiquei parada olhando ele se afastar.
Não fui pra casa. Bati na porta do Fernando e, em segredo entrei, mesmo sabendo que os meus pais não aprovariam. Peço desculpas pela mentira, mas precisava chorar; mais que isso: precisava de um amigo para abraçar. Na noite anterior, foi o Nando quem me deu colo, por mais breve que tenha sido. Ontem, eu precisava dele. O Fernando foi excepcional. Me acolheu de coração aberto e me disse o que eu precisava ouvir: a verdade. Mas não foi uma verdade destruidora, foi uma verdade confortadora. Ele me ajudou muito. Conversamos sobre o Giuseppe, de como ele estava com problemas e o quanto ele precisava de um tempo e de minha compreensão e eu dei. Mas, embora eu estivesse disposta a dar-lhe espaço, eu tinha medo, porque ele me disse para não esperá-lo.
Entrei em casa. Não comi nada. A Hosana já estava sabendo. Ela me ligou e perguntou se podia me visitar. Claro que podia, mas ia demorar. Eu ainda chorava. Liguei para o Fernando. “Não estou aguentando; dói muito”. Ele me convenceu a sair de casa para ir tomar um sorvete. Acabei aceitando. Por pouco tempo, me conformei, superei – não esqueci!- e me distraí conversando sobre outros assuntos. Então me lembrei que precisava sacar uma quantia no banco, mas a parte ruim é que quem sabe a minha senha é ele. Não tive escolha. Fomos os três - Nando, Sana, que nos encontrou, e eu. O Giuseppe abraçou o Nando, beijou a Sana no rosto e ofereceu seu rosto para que eu beijasse. Não aguentei! “Não quero te beijar”, disse. Ter revisto o Giuseppe destruiu mais ainda o meu dia. Destruiu todo o “bom trabalho” que o Fernando fez.
Voltei para casa. Contei tudo para a minha amada Hosana que me ouviu e me aconselhou. Chorei mais que antes. Minha cabeça doía. Meus olhos ardiam. Meu corpo não aguentava a fome e a exaustão causada por uma noite mal dormida e por um dia sofrido. Não consegui comer. Apenas quis dormir e tentar esquecer. Minha mãe chegou em casa, e assim que abri os olhos (não era muito tarde) chorei. Chorei como uma criancinha. Chorei de doer. Minha mãe já começara a se desesperar. Me convenceu a ligar pra ele. Liguei e disse muita coisa. Disse que entendia o que ele estava sentindo, que compreendia a razão pra ele se afastar de mim, disse que não desistiria dele – ou de nós – disse que daria um tempo... Conversamos por muito tempo. Aí, ele me disse pra não esperá-lo. Disse isso pouco depois de revelar que eu o estava irritando. Numa facada final, disse “É isso, Jéssica, acabou”. Ponto final. “Boa noite. Não te incomodarei mais”, me despedi.
Hoje, sábado, 24 de outubro de 2009, acordei bem. Surpreendentemente bem. Não nego que sonhei com ele a noite toda, mas me sentia leve, como se tivesse tirado um peso de minhas costas. Talvez porque eu já tivesse obtido a minha resposta final. Quando fui à drogaria que fica em frente a casa dele, não senti vontade de vê-lo. Me sentia... não sei como devo chamar.
Ignorando alguns acontecimentos corriqueiros da minha manhã, irei a parte que importa. A Hosana passou aqui para irmos juntas trabalhar. Estava bem, sabe? Tranquila. Foi então que a minha mãe me liga dizendo que me encontrava no Espaço Cultural com uma surpresa. Odeio surpresas. Fui “ao seu encontro” embora fosse inevitável já que estava indo trabalhar. Encurtando a história. Era ele, não ela. “Preciso conversar com você”. Apenas ouvi. Ele disse que foi procurar a minha mãe para conversar e contar tudo o que sentia e que estava acontecendo. Conclusão: ele enfim percebeu que o problema não era eu, mas sim os outros problemas que a vida nos traz. “É claro que eu te perdoo”, respondi. Ele pediu outra chance e disse que também me dava uma. Eu aceitei, óbvio. Agora, segundo ele, nós vamos ter um novo recomeço. Todas as lembranças serão vagas e remotas; talvez até deletadas para dar espaço ao novo que está por vir. “Você me ama?” foi uma das poucas coisas que consegui dizer. “Muito!”, me disse com sinceridade.
Então percebi que todas as lágrimas que chorei, todas as dores que senti, todos os pedidos de perdão e segundas, terceiras, vigésimas chances que pedi não foram em vão. Percebi que tudo que eu fiz não foi besteira, mas sim verdadeiramente proveitoso. Mostrei a ele o quanto eu o apoiava e o quanto eu o amava. Nem por um instante eu deixei de amá-lo. Nem por um segundo sequer eu deixei de pensar nele, fosse o que fosse. Por isso, eu senti que precisava falar e mostrar que nada no mundo me faria desistir. A minha verdade, aquela que eu acreditei fielmente, que dizia respeito à impossibilidade dele deixar de me amar de uma hora para outra, era real. Eu soube desde o início o quanto ele estava sofrendo com seus conflitos internos, mas ele não tinha o direito de me expulsar de sua vida. Eu não me deixei ser expulsa. Felizmente, ele percebeu que superar todos os problemas comigo é bem melhor que enfrentar sozinho.
Talvez eu tenha amado de mais. Talvez ele me fará ter outros dias horríveis como o de ontem. Mas e daí? Eu tenho ao meu favor a minha característica de ser extremamente persistente. Não importa o quanto eu chorei, não importa o quanto sofri, o quanto doeu, o quanto me expus e me humilhei. O que importa é que nós dois sabemos que nos amamos.
Finalizo aqui, às 23 horas e 07 minutos do dia 24 de outubro de 2009, a história de uma parte dolorosa de minha vida. Amanhã, é um novo dia. E o melhor é que ele estará ao meu lado.
P.S.: Agradeço o apoio que recebi de meus amigos. Muito obrigada e me perdoem por toda e qualquer coisa. Amo vocês.
Vejamos... parei na parte em que eu o esperava no portão da escola. Estava ansiosérrima! De repente, o telefone toca. Era ele me dizendo que não iria me buscar. Eu insisti, dizendo que precisava conversar com ele, afinal, eu não estava engolindo aquela história toda. Pasmem (ou não): fui até a casa dele. Ele não estava. No momento exato em que a mãe dele me dizia que ele havia saído, o dito cujo me liga e pede que eu vá em direção a tal lugar. Nossa, foi a coisa mais decepcionante da minha vida. Ele riu pra mim, não me abraçou, tampouco me beijou. Perguntou apenas se eu toparia ir em Nova Iguaçu para andar e conversar sem “encontrar conhecidos”. Sim, vamos. Não fomos. Nos sentamos em uma calçada em uma rua que não faz parte de nossa rota rotineira. “Você acha que nós temos chances de voltar?”. Que pergunta estúpida foi aquela que ele me fez? Eu sabia perfeitamente o que eu sentia e queria; o confuso ali era ele! “Quem tem que saber é você”, disse. Eu descarreguei tudo o que eu tinha. Disse tudo. Disse que não entendia o fim do nosso namoro, que o amava, que estava disposta a ajudá-lo em qualquer coisa... No final ele disse “Acabou, Jéssica. Não me procure por um tempo”. .... Não acreditei. Foi então naquele momento que eu percebi que, quando se ama, mas se ama de verdade, a gente perde a noção do rídiculo. Eu praticamente implorei. Podem pensar que fui boba, que dei muito ibope, mas o que realmente fiz foi ser sincera. Eu não queria desperdiçar tudo o que nós fizemos um pelo o outro. Ele pegou na minha mão e disse: “Chega. Acabou. Espero que um dia você me perdoe”. E entrou em uma rua enquanto eu fiquei parada olhando ele se afastar.
Não fui pra casa. Bati na porta do Fernando e, em segredo entrei, mesmo sabendo que os meus pais não aprovariam. Peço desculpas pela mentira, mas precisava chorar; mais que isso: precisava de um amigo para abraçar. Na noite anterior, foi o Nando quem me deu colo, por mais breve que tenha sido. Ontem, eu precisava dele. O Fernando foi excepcional. Me acolheu de coração aberto e me disse o que eu precisava ouvir: a verdade. Mas não foi uma verdade destruidora, foi uma verdade confortadora. Ele me ajudou muito. Conversamos sobre o Giuseppe, de como ele estava com problemas e o quanto ele precisava de um tempo e de minha compreensão e eu dei. Mas, embora eu estivesse disposta a dar-lhe espaço, eu tinha medo, porque ele me disse para não esperá-lo.
Entrei em casa. Não comi nada. A Hosana já estava sabendo. Ela me ligou e perguntou se podia me visitar. Claro que podia, mas ia demorar. Eu ainda chorava. Liguei para o Fernando. “Não estou aguentando; dói muito”. Ele me convenceu a sair de casa para ir tomar um sorvete. Acabei aceitando. Por pouco tempo, me conformei, superei – não esqueci!- e me distraí conversando sobre outros assuntos. Então me lembrei que precisava sacar uma quantia no banco, mas a parte ruim é que quem sabe a minha senha é ele. Não tive escolha. Fomos os três - Nando, Sana, que nos encontrou, e eu. O Giuseppe abraçou o Nando, beijou a Sana no rosto e ofereceu seu rosto para que eu beijasse. Não aguentei! “Não quero te beijar”, disse. Ter revisto o Giuseppe destruiu mais ainda o meu dia. Destruiu todo o “bom trabalho” que o Fernando fez.
Voltei para casa. Contei tudo para a minha amada Hosana que me ouviu e me aconselhou. Chorei mais que antes. Minha cabeça doía. Meus olhos ardiam. Meu corpo não aguentava a fome e a exaustão causada por uma noite mal dormida e por um dia sofrido. Não consegui comer. Apenas quis dormir e tentar esquecer. Minha mãe chegou em casa, e assim que abri os olhos (não era muito tarde) chorei. Chorei como uma criancinha. Chorei de doer. Minha mãe já começara a se desesperar. Me convenceu a ligar pra ele. Liguei e disse muita coisa. Disse que entendia o que ele estava sentindo, que compreendia a razão pra ele se afastar de mim, disse que não desistiria dele – ou de nós – disse que daria um tempo... Conversamos por muito tempo. Aí, ele me disse pra não esperá-lo. Disse isso pouco depois de revelar que eu o estava irritando. Numa facada final, disse “É isso, Jéssica, acabou”. Ponto final. “Boa noite. Não te incomodarei mais”, me despedi.
Hoje, sábado, 24 de outubro de 2009, acordei bem. Surpreendentemente bem. Não nego que sonhei com ele a noite toda, mas me sentia leve, como se tivesse tirado um peso de minhas costas. Talvez porque eu já tivesse obtido a minha resposta final. Quando fui à drogaria que fica em frente a casa dele, não senti vontade de vê-lo. Me sentia... não sei como devo chamar.
Ignorando alguns acontecimentos corriqueiros da minha manhã, irei a parte que importa. A Hosana passou aqui para irmos juntas trabalhar. Estava bem, sabe? Tranquila. Foi então que a minha mãe me liga dizendo que me encontrava no Espaço Cultural com uma surpresa. Odeio surpresas. Fui “ao seu encontro” embora fosse inevitável já que estava indo trabalhar. Encurtando a história. Era ele, não ela. “Preciso conversar com você”. Apenas ouvi. Ele disse que foi procurar a minha mãe para conversar e contar tudo o que sentia e que estava acontecendo. Conclusão: ele enfim percebeu que o problema não era eu, mas sim os outros problemas que a vida nos traz. “É claro que eu te perdoo”, respondi. Ele pediu outra chance e disse que também me dava uma. Eu aceitei, óbvio. Agora, segundo ele, nós vamos ter um novo recomeço. Todas as lembranças serão vagas e remotas; talvez até deletadas para dar espaço ao novo que está por vir. “Você me ama?” foi uma das poucas coisas que consegui dizer. “Muito!”, me disse com sinceridade.
Então percebi que todas as lágrimas que chorei, todas as dores que senti, todos os pedidos de perdão e segundas, terceiras, vigésimas chances que pedi não foram em vão. Percebi que tudo que eu fiz não foi besteira, mas sim verdadeiramente proveitoso. Mostrei a ele o quanto eu o apoiava e o quanto eu o amava. Nem por um instante eu deixei de amá-lo. Nem por um segundo sequer eu deixei de pensar nele, fosse o que fosse. Por isso, eu senti que precisava falar e mostrar que nada no mundo me faria desistir. A minha verdade, aquela que eu acreditei fielmente, que dizia respeito à impossibilidade dele deixar de me amar de uma hora para outra, era real. Eu soube desde o início o quanto ele estava sofrendo com seus conflitos internos, mas ele não tinha o direito de me expulsar de sua vida. Eu não me deixei ser expulsa. Felizmente, ele percebeu que superar todos os problemas comigo é bem melhor que enfrentar sozinho.
Talvez eu tenha amado de mais. Talvez ele me fará ter outros dias horríveis como o de ontem. Mas e daí? Eu tenho ao meu favor a minha característica de ser extremamente persistente. Não importa o quanto eu chorei, não importa o quanto sofri, o quanto doeu, o quanto me expus e me humilhei. O que importa é que nós dois sabemos que nos amamos.
Finalizo aqui, às 23 horas e 07 minutos do dia 24 de outubro de 2009, a história de uma parte dolorosa de minha vida. Amanhã, é um novo dia. E o melhor é que ele estará ao meu lado.
P.S.: Agradeço o apoio que recebi de meus amigos. Muito obrigada e me perdoem por toda e qualquer coisa. Amo vocês.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
- I
Eu chorei. Chorei da forma mais dolorosa que eu poderia imaginar. Ele disse que me amava, mas a maneira dele me amar mudou. Na verdade, eu pedi isso. Pedi que quando ele não se sentisse mais feliz ao meu lado, que me dissesse e que terminássemos, mas eu não esperava que isso acontecesse. Eu dei o melhor de mim. Abri o meu coração para que ele entrasse e entrou. Mas o pior é que ele ainda não saiu, apenas eu saí do dele, pelo o que parece.
Ele disse que eu fui a melhor, que fui perfeita, mas se eu fui tão excepcional, porque acabou?
Chorei. Choro ainda. Eu não queria que isso acontecesse. Meu amor por ele ainda existe.
A culpa é minha que não enxerguei. Ele já vinha me preparando para isso há um tempo e eu não queria realmente ver. Não quis escutar.
Mas ele foi verdadeiro o tempo todo. Me fez feliz. Me fez imensamente feliz. Me fez crescer. Me fez amar.
Eu me comprometi a fazê-lo feliz e, se ele estará melhor longe de mim, eu tenho que respeitar, por mais que isso represente o meu sofrimento.
Prometemos ser amigos e cumprirei, mas, mais dia menos dia, eu o verei passando na minha frente, me dando um oi sorridente e até um abraço e quando eu olhar para o seu lado, o verei com outra.
À noite, eu chorei. Passei mal de tanto chorar. Meu corpo se uniu ao meu coração e doeu. Liguei para ele e pedi uma segunda chance. Disse que eu faria o que fosse para tê-lo de volta, disse que o amava e que eu sabia que podia fazê-lo feliz. "Jéssica, não me diga isso, por favor", foi o que me disse. Pedi mais uma chance e ele negou. Paralizei. Desliguei o telefone e sem mais nenhuma lágrima me deitei. Em poucos minutos as minhas dores se foram. Adormeci um sono doce e sem sofrimento. Para meu espanto, minha mãe entra no quarto e me acorda com o telefone na mão. Era ele. "Volta comigo". Ainda sonolenta só pude dizer que não queria que ele fizesse isso por pena ou algo parecido, afinal, eu quero que ele me ame e não tenha piedade de mim.
Essa foi a segunda vez que isso aconteceu. Pelo o que parece, é isso que ele quer. As juras de lutas pelo o nosso amor não se concretizaram.
Não sei se este é realmente um ponto final. Pode ser apenas uma vírgula, não sei. Mas eu estou cansada. Eu o amo tanto. Tanto.
Queria acordar e ver que isso não passou de um terrível pesadelo. Queria encontrá-lo, sentir seu cheiro ao abraçá-lo. Queria beijá-lo apaixonadamente. Mas temo que isso não seja possível.
E o pior, é que nossos sentimentos não estão no mesmo nível. Ele me ama, mas de uma forma diferente. Eu o amo como sempre amei.
Agora, tenho que esperar para ver o que o destino me reservou.
Ele disse que eu fui a melhor, que fui perfeita, mas se eu fui tão excepcional, porque acabou?
Chorei. Choro ainda. Eu não queria que isso acontecesse. Meu amor por ele ainda existe.
A culpa é minha que não enxerguei. Ele já vinha me preparando para isso há um tempo e eu não queria realmente ver. Não quis escutar.
Mas ele foi verdadeiro o tempo todo. Me fez feliz. Me fez imensamente feliz. Me fez crescer. Me fez amar.
Eu me comprometi a fazê-lo feliz e, se ele estará melhor longe de mim, eu tenho que respeitar, por mais que isso represente o meu sofrimento.
Prometemos ser amigos e cumprirei, mas, mais dia menos dia, eu o verei passando na minha frente, me dando um oi sorridente e até um abraço e quando eu olhar para o seu lado, o verei com outra.
À noite, eu chorei. Passei mal de tanto chorar. Meu corpo se uniu ao meu coração e doeu. Liguei para ele e pedi uma segunda chance. Disse que eu faria o que fosse para tê-lo de volta, disse que o amava e que eu sabia que podia fazê-lo feliz. "Jéssica, não me diga isso, por favor", foi o que me disse. Pedi mais uma chance e ele negou. Paralizei. Desliguei o telefone e sem mais nenhuma lágrima me deitei. Em poucos minutos as minhas dores se foram. Adormeci um sono doce e sem sofrimento. Para meu espanto, minha mãe entra no quarto e me acorda com o telefone na mão. Era ele. "Volta comigo". Ainda sonolenta só pude dizer que não queria que ele fizesse isso por pena ou algo parecido, afinal, eu quero que ele me ame e não tenha piedade de mim.
Essa foi a segunda vez que isso aconteceu. Pelo o que parece, é isso que ele quer. As juras de lutas pelo o nosso amor não se concretizaram.
Não sei se este é realmente um ponto final. Pode ser apenas uma vírgula, não sei. Mas eu estou cansada. Eu o amo tanto. Tanto.
Queria acordar e ver que isso não passou de um terrível pesadelo. Queria encontrá-lo, sentir seu cheiro ao abraçá-lo. Queria beijá-lo apaixonadamente. Mas temo que isso não seja possível.
E o pior, é que nossos sentimentos não estão no mesmo nível. Ele me ama, mas de uma forma diferente. Eu o amo como sempre amei.
Agora, tenho que esperar para ver o que o destino me reservou.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Só pro meu prazer
Ontem, depois de um longo dia, eu resolvi fazer um bolo. Parece banal, mas não é. Bom, ao menos à mim, já que não sei "cozinhar". Pedi algumas instruções à minha mãe - ela foi super paciente comigo -, selecionei as minhas músicas preferidas no mp4 e me entreguei a minha tarefa.
[abre parênteses]Tenho que confessar que, ultimamente, eu tenho visto a Hosana cozinhar sempre, o que me inspirou - a verdade é que eu nunca tive vontade de aprender cozinhar [fecha parênteses].
Foi lindo. Eu realmente me empenhei. Coloquei muito carinho naquele momento. Foi então que eu percebi que, como muitas coisas na vida, cozinhar é um estado de espírito e o meu estava tão... tão... indescritível. Senti que o o ato de preparar um alimento depende só de quanto você se esforça e do amor que se despeja.
Mas foi num momento especial, quando tocou uma música que eu coloquei no meu mp4 por "acaso" que eu me vi introspectiva e até, acreditem, emocionada. Ao som de "Só Pro Meu Prazer" de Cazuza, na voz de Leoni eu notei que se me pedissem para descrever a minha relação de amor e afeto com pessoas em minha vida, principalmente com o Giuseppe numa só canção, eu a escolheria.
A música representou naquele momento tudo o que significa o amor em minha vida. Eu percebi, enfim, que amar não significa mais que podemos explicar. Amar nos leva a, quem sabe, alcançar ou apenas imaginar o que são os outros sentimentos.
Nós - particularmente eu - gostamos de ficar sonhando coisas que não existem e, por incrível que pareça, nos sentimos bem ao fazê-lo. Amar, em sua complexa e cômica essência nos faz odiar, calar, aceitar, imaginar e reciclar nossos amores e isso é simplesmente delicioso.
E foi nesse momento tão simples, quando eu estava fazendo um bolo de "leite" misturado com de chocolate que eu notei o quão delicioso é viver. O quanto é bom ouvir sua música preferida cantarolando-a alto. O quanto é maravilhoso amar. Percebi que esquecer aqueles defeitinhos chatos de quem se ama e reciclá-lo em nosso imaginário é uma delícia. Eu não me emporto se nós não somos bem assim. Afinal, como a noite e o dia se completam, assim também são os nossos amores e ódios eternos.
Ah, o bolo também ficou muito bom, caso queiram saber. Eu levei alguns pedaços à uns amigos na escola e eles aprovaram. Só queria esfregar na cara do Duke, que vive jogando piada porque eu não sei fazer nada na cozinha. Arrá! Não sabia. Agora eu faço bolos. =)
Déh
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Só mais uma horinha, mãe...
Espero não ser a única que odeia o horário de verão. Desculpe, mas eu não vejo nada de maravilhoso nessa idéia genial de adiantar o relógio em uma hora. Outro dia eu fui à uma festa e combinei com a minha mãe que sairia dela a meia noite, mas justamente nessa ocasião deu-se o início do bendito dito-cujo. A minha mãe me liga e diz: Déh, já são 01:15 da manhã! Eu assustada só faço responder: Não são não! São 00:15 e eu já estou indo pra casa. Mas para o meu descontentamento descontente ela me joga essa: E o horário de verão, hein? Aff. Se fosse assim eu nunca iria voltar pra casa, já que nem teve meia noite! O que me salvou é que às "zer horas" do dia 18, minha mãe desfrutava de seus primeiros minutos com outra idade (ela não vai gostar se eu contar) e eu já cheguei em casa praticamente com o presente nas mãos (cd do Zezé) pra pular a parte das reclamações. Eu que não sou boba, né?
Hoje, até que eu não reclamei muito ao acordar às 5 (C-I-N-C-O) da manhã. Na verdade foi às 6hs, mas eu não engulo esse papo não. Pra mim é cinco pronto e acabou. Mas tenho certeza que o meu sistema biológico vai reclamar - e muito! - cedo ou tarde.
Como meu professor de geografia me disse uma vez, quando a gente se acostuma com o horário de verão, ele acaba.
Coragem!
Hoje, até que eu não reclamei muito ao acordar às 5 (C-I-N-C-O) da manhã. Na verdade foi às 6hs, mas eu não engulo esse papo não. Pra mim é cinco pronto e acabou. Mas tenho certeza que o meu sistema biológico vai reclamar - e muito! - cedo ou tarde.
Como meu professor de geografia me disse uma vez, quando a gente se acostuma com o horário de verão, ele acaba.
Coragem!
domingo, 18 de outubro de 2009
Jéssica nas alturas?
Não, gente, não roubei a musiquinha da Hosana. Acontece que ontem ocorreu um episódio muito curioso, que me fez flutuar.
Cenário: Casa da Karen.
Ocasião: Festa em comemoração ao seu aniversário de 18 anos, cujo tema era times de futebol.
Segue o acontecimento:
Estava eu, na minha, toda simplisinha com um blusa do Flamengo, indo em direção ao banheiro. Passo pela cozinha e uma mulher loira, muita bonita, cerca de uns 30 anos vira e fala, me surpreendendo: Você parece uma boneca, sabia?" Na hora eu estagnei. Susto total. "Como assim?", pensei. A minha única reação foi dizer: "Eu?" e ela: "Sim, você é linda!". Agradeci toda toda e entrei no banheiro. Fiquei como? Nas alturas, claro!
Contei aos meus amigos e depois de umas zuações já tinha até me esquecido do meu surpreendente elogio. Fui com o Jorge levar a Hosana em casa e quando voltei a festa, estava morta de sede. "Não quero nada além de água", disse. Quando estava passando pela sala, indo para a cozinha, me assusto com três mulheres gritando "Olha ela aí". "Caraca!", disse dando passos involuntrários pra trás. A mulher que havia me elogiado minutos antes estava rindo e me chamou para me sentar ao lado delas. "Estávamos falando de você agora!", disse. "Realmente, ela parece uma boneca", completou a outra. "Porque você não é modelo?", me perguntou alguma fã (rs). Como sempre, fiquei sem ação. Depois de alguns sorrisos tímidos e dois ou três 'obrigados', saí com um sorriso bobo estampado no rosto.
Bebi minha água, mas agora, como uma espécie de calmante. Saí e dei de cara com o Giuseppe. "Você é doente", disse-me romanticamente ao ver o meu sorriso idiota. "Amor, eu sou bonita?", perguntei abobalhada. "É". Expliquei tudo o que havia acontecido. Ele riu e me beijou.
É engraçado como as palavras têm poder sobre nós. Elas tanto podem nos levar às alturas quanto nos matar. As que eu ouvi ontem me pareceram bem sinceras e me alegram, afinal, quem não gosta de ter seu ego inflado, não é?
Não quero parecer metida, mas ouço diariamente um elogio de homens na rua, mas eu não dou a mesma importancia de quando eu ganho um vindo de uma mulher, pricipalmente as desconhecidas, afinal, todos sabem que algumas mulheres são bem despeitadas, portanto, receber um elogio desses significa muito.
Entretanto, tenho que confessar que os elogios mais lindos vindo de todos os desconhecidos do mundo não têm o mesmo peso que os que ganho de quem eu realmente amo.
(momento apaixonadinha).
Beijos da metida ♥
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