terça-feira, 26 de julho de 2011

O prazer de comer

Sem trocadilhos, hein. rs 

Ah, gente, vamos combinar? Comer é muito bom!
Eu sou uma alegre comilona de marca maior, mas infelizmente não sou boa na cozinha; só entro pra lavar a louça - e pra comer, obviamente.

Daí que outro dia eu tava comentando com um amigo que existem comidas que fazem mal ao corpo, mas superfazem bem à alma. E não, não estou falando de luz e água porque não sou nenhuma planta monja. Tô falando de comer besteira e não vou nem entrar no mérito de citá-las porque, com certeza, você sabe bem do que eu tô falando.

Nessas férias eu resolvi ler "Comer, Rezar, Amar" para me desintoxicar. Não tava aguentando mais ler aqueles textos acadêmicos chatérrimos da faculdade para fazer prova, trabalhos, seminários... Ai! Peguei o livro emprestado com uma amiga e estou me deliciando com cada palavrinha daquele diário muito bem escrito sobre "a busca de uma mulher por todas as coisas da vida". A começar pelo prazer que só a culinária pode lhe oferecer.

Okay, não sou nenhuma Edu Guedes, toda trabalhada em pratos finos e receitas megaelaboradas. Pra mim, um feijãozinho bem temperado já me ganha. rs Uma vez me disseram que eu na gastronomia sou uma "pedreira", como qualquer coisa felizona. E é sério! Comida não precisa ter nome francês, ingredientes do sul da Itália e temperos do interior da Mongólia. Comida tem que ser simplesmente gostosa, que me faça soltar um "hummmm" na primeira garfada e pense no quão alegres e bem-vindas são calorias que estou ingerindo.

No livro, a escritora-personagem conta que estava passando por um período muito difícil, então largou tudo e foi morar na Itália em busca do prazer e da auto-estima (estou sendo sucinta). Ela encontrou essas duas coisinhas através do belíssimo idioma e da maravilhosa culinária. O que prova a nossa teoria (hãm?) de que comida resolve tudo! A própria afirma ter engordado os 11Kg mais felizes de sua vida, 11Kg de puro prazer!

Definitivamente comer é uma atividade muito prazeirosa. Fico com dó da galera que precisa seguir dietas para emagrecer e tal. Deve ser péssimo ter que calcular cada caloriasinha comida, sempre atento às informações nutricionais. Eu não quero saber das informações nutricionais! Não quero saber se tem mais gorduras e carboidratos num lindo prato de macarronada do que eu posso comer. Foda-se se o refrigerante vai deixar minha bunda branca cheia de celulites (okay, apaga essa parte aí. Exagerei bonito! Celulite não! rs).

 
O que eu quero dizer é que o simples fato de fechar os olhos e entrar em êxtase ao sentir o delicioso sabor do seu prato preferido é o suficiente para acabar com qualquer mau-humor e esquecer que existe um mundo caótico em volta. Ou não, nem é tudo isso. Um gorduroso hamburger com um copão de guaraná vagaba entupindo as artérias são maravilhosamente eficazes para dizer ao mundo "foda-se aí vocês! Isso aqui é pelos problemas X, Y e Z! Espere só pra ver o quindim que está por vir".

Agora espera, não me interprete mal: não tô dizendo que o negócio é encher o cu de salgadinho e brigadeiro e tocar o foda-se pra saúde. Não posso negar que tenho que ficar de olho no que como para não sair por aí feito uma borracharia. Na verdade, fico completamente louca com pratos preparados com a simplicidade de verduras e legumes, acompanhados de suquinhos naturais. Acho que comer é simplesmente maravilhoso, mas é preciso ficar de olho pra não infartar de tanto comer mocotó (hum... mocotó. nham nham).

Sei lá porque que eu tô falando isso. Deve ser porque eu acabei de comer umas massas assadas que uns amigos me trouxeram acompanhado de dois copos de Coca-Cola e tava pensando em como é bom encontrar prazer em sabores tão simples.

Deus foi muito feliz quando inventou essa história de comer, né?
Hum.. deu fome.

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Déh