sábado, 1 de maio de 2010

Maria da Graça, mãe do Edná, César, Eliene e do Marcos.

Minha tia Maria. Segundo ela, sempre trabalhou de janeiro a janeiro, 12 horas por dia, para sustentar sozinha os quatro filhos. Seu marido a largou e ela construiu com o próprio suor sua casa, além de um lar. Costureira, diarista, cozinheira e o que aparecesse. Se há alguma coisa que assusta em ser mãe, é o fato de que elas agarram qualquer oportunidade que possa garantir o arroz e o feijão de seus pequenos.

Não tenho grandes histórias sobre ela que valham se escritas aqui, mas o que me tocou, foi o sentido de ser mãe solteira que lutou até o último segudo para oferecer aos filhos uma boa educação e uma vida feliz, dentro do possível.
E saiba que hoje, eu estou aqui como testemunha do caráter de seus quatro filhos, além das crianças que ela ajudou a criar, como a minha mãe, meus visinhos e eu, que crescemos sob a barra de sua saia e hoje nutrimos um grande carinho e respeito pela mulher que, há poucos dias, chorou ao perceber que seu filho mais novo saía de sua casa para viver seu casamento, embora sua casa seja nos fundos do quintal da famosa Dona Maria.

Existem inúmeras Marias como esta. Inúmeras mães que dão o sangue pela sua cria e que choram quando eles crescem e vão para longe. São essas mães, que para mim, fazem com que o Dia das Mães mereça ser apreciado diariamente.

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Déh