sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sobre terça

Terça-feira fui em Madureira com o Giuseppe. Ah, Madureira: que decepção! Lembro dos meus dias de criança, quando meus pais me levavam à cidade para barganhar no centro e no famoso mercadão, mas sinceramente? Nova Iguaçu não fica devendo nada, não. Tudo que tem lá, tem cá.

Mas então, vou contar os causos:

PRA COMEÇAR, Giuseppe e eu estávamos sentados no banco da estação de trem de NI, quando se desenrola o seguinte siálogo:
-Tô com saudade da Letícia - ele diz.
-Qual Letícia?
-A que trabalhou com a gente na Secretaria e que trabalhou comigo na SOS depois.
-É mesmo! A bicha sumiu!
-Pois é... O Lucas eu vejo sempre - ele diz, referindo-se à um cara que trabalhou conosco nas mesmas condições.

Mermão, quando a gente olha pro lado, quem aparece descendo a escadaria da estação?! Letícia Rocha em carne e osso! Não cremos... Eu olhei pro Giuseppe, ele olhou pra mim, A GENTE SE OLHOU e quase teve um troço do coração! "Agora diz que tá com saudade de um milhão de reais, Giu!"

Fomos batendo papo até Madú - ela seguiu pra Central -, fomos ao banco, conhecemos a nova nota de 50 reais, almoçamos num restaurante super legal, rodamos pelo centro, decidimos que lá não tinha nada de especial e resolvemos ir pro Madureira Shopping assistir Megamente!!!

O Madureira Shopping só ganha do Top no tamanho - como qualquer outro -, porque não achei nada especial nele. Aliás, para mim, Nova Iguaçu e Madú estão no mesmo patamar...

Aí tá: compramos ingressos pro filme, mas como ia demorar, fomos dar uma volta e brincar no parquinho - somos crianças, sim, e daí?! Minutos depois, voltamos pro cinema e a sessão logo começou. Nossa, queria dizer não, viu? AMEI! Desde o primeiro segundo eu achei tudo maravilhoso. Ignorei até aquela tela 14 polegadas do Kinoplex e me esbaldei!

Não posso negar que fiquei receosa por assistir um filme com tantas crianças por perto, mas fazer o que, né? A intrusa ali seria eu, não elas. =) Ará! Nada disso! Para a minha deliciosa surpresa, aquela foi uma sessão incrivelmente divertida e sossegada, como há muitos eu não tinha. 

Quem lê o blog frequentemente sabe que ir ao cinema é um martírio para mim, por causa dos adolescentes trombadinhas que não param de falar palavrões, soltar piadinhas ridículas e milhares de outras coisas que dão vontade de atirar em todo mundo. É até engraçado como os papeis foram invertidos. As crianças se comportaram "feito gente grande": com suas pipoquinhas, seus comentários normais e suas lindas e merecidas gargalhadas, enquanto os mais velhos que fazem questão em mostrar o quanto são "maduros" e cheio de pêlos pulbianos, se tornam verdadeiros fedelhos sem um pingo de educação!

Mas VOLTANDO AO FILME: a história é divertidíssima! E eu só queria dizer uma coisa: o cameraman Al - o mané que vira herói - é a cara do Giuseppe! Não "A CARA", porque o meu namorado é mais bonito, mas lembra demais! hahaha. Usa até calça Skinny, gente! Olha, quem já assistiu ao filme e já viu o Giu fazendo filmagem - com direito ao coletinho e tudo -, vai concordar comigo. Só isso que eu queria dividir.

Recomendo. O filme já já vai dar adeus às telonas, portanto, se você não viu, veja!

Beijoos!



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Direito ao Conto de Fadas.

Nós, meninas, nascemos em volta de histórias romanticas. Você, feminista metida a macho, pode até negar, mas quero ver dizer que nunca se pegou soltando um suspiro num filmezinho água com mel - ou seja lá qual for o nome!

Eu, pelo menos, sou muito cheia de nhenhenhê. Embora seja chata e irônica com boa parte da vida, não tenho como esconder minha sede por romance e pelo principe encantado que vai me levar para seu lindo castelo. Idiota? Talvez não.

Acontece que inevitavelmente todos nós fazemos planos nessa vida e um deles pode ser o de encontrar a tampa da nossa panela - a azeitona da nossa empada, o chinelo velho pro pé descalço... - e ir pro mundo viver uma vida sem estar debaixo das asas dos pais.

Particularmente, desde sempre eu imagino como seria o dia em que deixaria a casa dos meus pais para ter a minha própria vida - o que ainda não aconteceu - e, sinceramete, acredito que toda garota também imaginou como seria esse momento, esta transição. Mas e aí: como fica se nessa transição não aconteça... nada?

Não digo "nada-nada", mas nada de especial. Okay, vamos por partes: "porquê eu estou dizendo tudo isso?". Vou explicar. 

No Natal, fui para a casa de uma prima em Caxias e a família toda se reuniu. Meu primo, filho da anfitriã, se "juntou" com a namorada/mulher e hoje eles têm um filho (não sei a ordem: se juntaram e tiveram filho ou tiveram filho e se juntaram). Papo vai papo vem, eu digo brincando "credo, é por isso que eu não quero casar!". Aí, esse meu primo me vira e fala: "Ih, minha filha, quando você for ver, já tá com pé TÃO enfiado na jaca que não tem mais volta!" e ri. Aliás, todos riem. Menos eu. (e agora até você ri, né?!)

É sério, gente. Esse é o 4° primo que "casa". 4° primo que anos atrás estava me carregando na "carcunda", me levando pra tomar sorvete ou me jogando de roupa na piscina. E hoje tá casado. CA-SA-DO! 
Não fico chocada pelo fato dos meus primos mais velhos terem constituído família e tudo mais, mas eu tô chocada por não ter percebido que isso tava acontecendo! Eu não me lembro de ter comprado um vestido novo para ir à cerimônia e festa de nenhum deles - exceto o Marcio que se casou no civil. O único!

O negócio é que eu não quero que seja assim comigo. Sei que não se deve cuspir pro alto porque pode cair na testa, mas eu só tô dizendo do que eu não quero! Não quero piscar e me ver "morando junto". Não quero ir pros fundos da casa de parente. Não quero ão poder sair com o meu "marido" porque tenho que cuidar do meu bebê. Não assim, de uma hora pra outra.

Não sou muito de planejar, muito menos de seguir planos, mas ficaria muito feliz se as coisas acontecessem de forma clara e lenta. Fico imaginando se as mulheres dos meus primos - e até uma prima de sangue - não se sentem decepcionadas. Digo, elas não tiveram um lindo vestido de noiva e um delicioso bolo de casamento; tampouco foram curtir maravilhosos dias de viagem ao lado do amado sem preocupações. Não me entendam mal: não estou dizendo que elas não são felizes, nem que eu também não seria. Acontece que, né, poderia ser melhor, mais prazeiroso.

Eu quero meu conto de fadas. Quero ter a minha vida de jovem ao lado de quem amo, sem as restrições da casa paterna. Quero ser dona do meu nariz... Deve ser bem ruim não aproveitar os dias de recém casados da maneira certa: com a cabeça, o corpo e a alma livres. Deve ser bem ruim ver estes dias chegarem e passarem tão rápido que nem dá tempo de curtí-los, de celebrá-los. Se ver casada, mas não poder dizer "enfim sós".

#eusouassim

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sonhos

Nunca gostei muito de sonhar. Digo no sentido literal, o de dormir mesmo. 
Lembro de vezes, quando criança, em que que sonhava com vitamina de banana e acordava de madrugada com uma super vontade de bebê-la, mas tinha que esperar até o amanhecer e voltava a dormir com aquela vontade chata.
Tinham vezes, inclusive, em que sonhava que estava no banheiro abrindo a tampa da privada e fazendo aquele xixi boladão, mas na verdade eu estava deitada fazendo mijando na cama. O ruim é que a gente só sabe que é sonho quando sente aquele líquido quente escorrendo... rsrs

Há anos atrás, costumava ter uma série de sonhos que se repetiram várias e várias vezes. Eram pesadelos. E o pior é que eram "abstratos", porque eu só sentia, não entendia. Era um desespero total. O que me trás à memória um sonho que tive umas duas vezes com o meu primo Yago. Na época, nós andávamos muito de patins então meu subconsciente me mandou isso:

Minha mãe e eu estávamos no quintal deste tal primo conversando com a mãe dele, Sandra. Então, entra um menino em cena e diz:
-Sandra, o Yago caiu de patins.
-De novo? - ela pergunta - Traz ele aqui.
O menino sai e em seguida volta com um BALDE. Sandra pega o balde e começa a tirar de dentro dele muita carne e fios desencapados. Essa carne deforme e "moída" que Sandra começa a jogar dentro do tanque, recebe algumas amassadinhas e modeladas e se transforma no Yago! Vê se pode?!

Tá, podem me chamar de louca, eu não ligo.
O negócio é que eu tive quatro sonhos hoje muito bizarros e parece que os quatro estavam completamente interligados. 
Eu vi numa reportagem, certa vez, que os sonhos duram em média 40 minutos. Hoje, em cada sonho, eu acordei assustada e, vocês sabem: não dá pra voltar para um sonho depois de ter acordado. E eu realmente não voltei; eu os "imendei". Parece que o sonho seguinte era um novo capítulo do anterior, que  o complementava. Estranhíssimo.

Sonhos são muito intrigantes. Me deixam aflita. Não me dislumbro e procuro não me preocupar com eles, mas não posso negar que fico "tocada".
Lá no meu trabalho número 2, tem um livro de significado de sonhos. Às vezes eu dou uma bizoiada nele, mas é aquela velha história do "quem procura acha", então prefiro deixá-los quietos. Entretanto, não me entendam mal: minha "relação" com eles é boa. rsrs. Quero dizer que, para mim, eles servem como introspecção, servem para me tragarem para dentro de mim mesma e me fazer refletir. Mas não posso mentir: sonhar não é minha atividade favorita. Prefiro estar acordada e com os olhos bem abertos.


domingo, 26 de dezembro de 2010

Vizinhos, cuidado:

Caso alguém dê falta de um gato - ou de vários -, podem me culpar: fui eu quem matei!


Não, AINDA não cometi nenhum assassinato, mas tô logo avisando que eu tô beeem perto. (Por favor, chatos de plantão: é tudo uma brincadeira. Ou pelo menos uma parte é)

Putz.. como dizer de forma singela e delicada... EU ODEIO GATOS! Odeio, odeio, odeio! 
Tá, "odiar" é um sentimento muito forte e eu sei que no fundo - bem no fundo - eu não os odeio, mas tipo assim, um "rancorzinho" pode, né?

Vou explicar: primeiro que eu os acho muito metidões, olham com aquela cara blasé e ficam encarando você como se não houvesse amanhã. Curto não.. gosto de gente simpática, então acho que acabo "cobrando" dos bichos também. Neste quisito os gatos estão reprovados! 
E não vou nem falar de quando eles estão no cio! Aff, mil vezes aff! Pergunta: você já ouviu gatos... cê sabe.. ? Não digo nem VER porque nunca vi, mas mermãooo, ô bichinho pra ser escandaloso! No dia em que você me encontrar, peça para que imitá-los só procê ver.
Ah, a parte mais agradável: o cocô dos gatos! ÉCAT, ÉCAT, ÉCAT! Fede muito! Tenho nem o que falar, porque só de lembrar fico com o estômago embrulhado. O engraçado é que eu não tenho gatos, minha mãe não tem gatos, meu pai não tem gato, minha vó não tem gatos & meu irmão também não tem gatos, mas o meu quintal ultimamente tem fedido a cocô de gato! Como pode??

Por isso vou logo avisando: acabou a regalia de espantar gatos do telhados com água fria. Agora vai ser a tijolada!!! 

sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Renascer. Acreditar que apesar das dificuldades e turbulências da vida, há um sentimento que nos motiva, que nos fortalece, que nos enche de fé e esperança: o amor. O amor mais puro. O amor sem tamanho e sem fronteiras. O amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor em forma humana. O amor de Deus que se faz carne. Deus menino. O amor que dia após dia, vivemos. O amor que ano após ano, comemoramos renascer dentro de cada um de nós. É Natal. Feliz amor novo.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

COMO ASSIM????

Foto: Marcio Nunes/TV Globo
Eu tive um dia cheio e acabei de chegar em casa após a tortura de ensaiar uma peça de Natal na igreja, mas ainda assim entro no meu e-mail para ver a quantas andas a minha vida online.
AÍ, na home page do Ig, eis que vejo a seguinte manchete: "Passione": veja como foi o enterro de Totó.

BRASIL, COMO ASSIM? COMO ASSIM O ATOR PRINCIPAL MORRE??? O que aconteceu com as boas e velhas novelinhas onde o casal margarina se casa feliz no final da trama?Aliás, essa novela é tão doida que eu nem sei quem são os protagonistas - primeiro pensei que fosse a Carolina Dieckmann com o bonitão que era das Índias, depois pensei que fosse o Totó com a Ximenes, mas acabei acreditando que seria com abranquinha mãe da Fátima -, não entendo seu enredo, onde querem chegar e porquê a Montenegro vende a fábrica pra desconhecidos.

Ah, cara! Tô puta! Que droga. Todo mundo morre nessa novela. Daqui a pouco não vai sobrar ninguém.
Os autores de novela deviam entender que a nossa vida real é bem difícil e sofrida, sendo assim, fazemos questão de ver rasgação de seda e finais felizes, não a morte do TONY RAMOS!

Tomá no cú todo mundo!


--
P.S.: Depois que eu parei de fazer pré a noite, passei a ver novelas da Globo e a ser uma pessoa muito estranha... ¬¬

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Balanço de 2010

Número de namorados: 1
Número de Amigos notórios: 7 (9 no máximo)

Número de filmes assitidos:106
Número de peças teatrais: menos do que o querido
Número de roupas compradas: muito abaixo do desejado
Número de elogios: superior ao imaginado
Número de vezes em que quase dei um soco em alguém: 475588696
Número de vezes em que de fato soquei alguém: 0,0001% da vontade sentida
Número de empregos: 2
Número de viagens inesquecíveis: 1
Número de vezes em que fui à praia: 2
Número de brigas: 1512658995 mil
Número de aulas em preparatório para a universidade: cerca de 280
Número de professores gatinhos: 4
Número de chances que tenho para entrar numa universidade pública: 0
Número de lágrimas: cerca de 165896224636258895112000354585122. 
Número de  garalhadas: 9538102548751324687531214687654121578451 (graças a Deus!)
Número de "eu te amo" ditos: 2464278272484642148797275797724345772012487



Cansei.. depois continuo.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Tava tomando sorvete de passas ao rum agora há pouco e lembrei da minha infância. Na verdade, sendo mais exata, lembrei da primeira vez que o tomei.
Engraçado como existem momentos simples que marcam tanto. Momentos que não são nem um pouco importantes para ninguém além de nós mesmos. Sabe aquele dia, quando você ainda era pequeno e estava na escola com a sua professora e ela te disse aquela frase que você sempre lembra? Bom, aquela pode não ter sido a melhor frase que você já ouviu na vida, nem a mais importante, nem a mais bonita, nem nada parecido. Apenas marcou. Não precisa ter sido um elogio, nem um insulto; apenas memorável.

E mais engraçado é que sempre que estamos submersos em nossas nostalgias, nos lembramos principalmente das partes mais "relevantes", mas esquecemos que a vida é feita pelos pequenos momentos, pelas coisas mais simplistas, até porque num dia com 24 horas, temos que conviver com alguns minutos e até horas de "nada de mais". Mas não é. Admita: mais dia menos dia você se pegou pensando em algo tão besta que se passou há centenas de anos, que não tinha nada a ver com o momento. Todo instante é importante, só que a gente esquece tanto disso, né? 

Sabe uma coisa que me deixa muito "viajante"? Cheiros. Eles nem sempre são bons, entretanto, sempre me arrancam uma memória que estava enfiada no fundinho do baú. 
Cheiro de comida, de grama, de salão de beleza, de hospital, do perfume de um amigo no corpo de um estranho que eu esbarro numa loja... O mais divertido é que eu acabo "revivendo" um momento banal e já não lembrado.

Olha, pra dizer a verdade, eu nem sei porquê eu tô escrevendo isso. Eu devo ter vivido algo agora há pouco que acabou me fazendo pensar nisso, não sei. Engraçado, não?

domingo, 19 de dezembro de 2010

Eu só quero dizer uma coisa:

para mim, vida sem amor é igual verão chuvoso: não tem graça.

Noite feliz ♫

Roro que me perdoe, mas eu amo as minhas fotinhas roubadas da internet.
Acabei de voltar da festa de aniversário do meu primo Vini. Muito fofo, gente! Eele completou um aninho e os pais deram AQUELA festa pra comemorar. Te contar? Arrasaram! Nossa, linda festa. Mas, mais que linda, a festa foi gostosa
Sabe, gostosa no sentido de que estavam todos lindos, felizes, alegres e era todo mundo conhecido, sem falar na imensidão de parentes. Nossa, em festa da minha família eu fico com a bochecha doendo de tanto dar beijinho - bochecha, sim! Vai dizer que vc não encosta a bochechinha na do outro de beija o ar?! -; minha família é muuuuuito grande, Brasil!
Hoje foi o casamento do meu primo e aniversário de outra amiga, mas eu acabei optando pelos salgadinhos e doces da festa de criança. 
Não vou mentir: no começo eu tava sem saco e cansada.
Antes de ir, eu já tinha avisado pro meu irmão: "ó, vou marcar um dez e depois vou meter o pé". Ih, que nada. Foi show de bola! Não sei o que que deu em mim, que eu me arrumei DAQUELE JEITO, fui tooooda poderosa e linda - mandando beijo pro Giu, que não foi pra festa porque foi trabalhar - e cheguei lá toda se querendo pra brincar com os primos, dançando "cada um no seu quadrado", dando o sangue por um brinde e me acabando de saltar no pula-pula com a prima de 30. Quero mais o que?

 Boa noite, seus lindos!!
--

É a segunda vez, desde que eu rearrumei a minha árvore de Natal, que alguém esbarra nela e a faz cair. ÓDIOO!!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Enfeites de Natal

Montei a minha árvore de Natal há umas três semanas. Só que, qual árvore de Natal consegue permanecer linda até o dia 25, né?
Poeira, enfeite que despenca, Jéssica que taca a árvore longe com raiva do irmão... coisas normais.
Aí que hoje, depois de limpar a casa, resolvi colocar as coisas em seus devidos lugares e acabei de acabar. E ficou lindo! Nossos enfeites são todos vermelhos - já contei que a minha mãe é tarada por vermelho? -, até a estrela! Postaria até uma foto aqui, mas não tenjo câmera.

Enfim, o negócio é que eu queria perguntar uma coisa: alguém além de mim ODEIA pisca-pisca? Não odiar, odiar, até porque eles são lindinhos - exceto os coloridos! -, mas digo o fato deles possuirem a incrível facilidade de embolarem. Tips, neste ano a gente comprou apenas bolinhas novas e aproveitamos os laços e o pisca-pisca, mas os filhos da puta não colaboram! Que ódio!!!
Aí eu toquei o foda-se: arranquei tudo - com muito custo, porque até pra tirá-los eu apanhei! - e joguei longe, afinal, aqui em casa a gente sempre esquece de ligá-los. Me sinto tão livre...

Pensamentos repentinos

Este é um post que envolve religião. Caso não curta tal assunto, pule pro próximo, falô?

Todo mundo adora o Natal. Eu também. Mas amar, eu amo a Páscoa. 
Por favor, não pensem que é por causa das toneladas de chocolates que damos e recebemos - costume vendido pela indústria de doces e pastas de dentes -, mas sim pelo simbolismo Cristão.

Eu sou católica praticante. Praticamente nasci dentro da igreja da qual faço parte até hoje. E no catolicismo, acredita-se que no dia 25 de dezembro - aproximadamente -, Jesus Cristo, Filho de Deus, concebido em um ventre humano, nasce para salvar toda humanidade de seus pecados. Não é lindo? Eu acho.

Aí é que tá. Na Páscoa, isso acontece. Jesus sofre condenação e sua carne morre na cruz por todos nós, pecadores, ressuscitando no terceiro dia: a Páscoa. Ali, Jesus se faz Deus. Ali, Jesus se revela imortal, vencendo a morte, ressuscitando para a vida eterna. Eu acho isso... belíssimo.

Ok, você pode não acreditar, mas pensa no simbolismo: um homem viveu por sobre esta Terra, e seu amor pelos seus semelhantes foi tanto, que foi capaz de dar-se em troca deles. E  esse amor ressuscita. Esse amor se revigora, encorajando todos aqueles que por esta terra também passaram, a amar. Um Homem, imensamente admirado, se tornou imortal. Não apenas Sua carne, mas Seu espírito. Um Homem que nos ensinou, durante a vida, que mais que o pão de cada dia, precisamos do amor. Precisamos uns dos outros e de nós mesmos, das nossas individualidades, das nossas introspectividades, sem sermos egoístas.
Para mim, é de uma beleza tamanha que eu não consigo nem explicar.

Acho o Natal maravilhoso, mas queria muito que as pessoas dessem a mesma importância à Páscoa.Queria que as famílias esperassem ansiosas pela meia noite, se abraçassem e desejassem Feliz Páscoa umas às outras, como quem diz "Alegre-se, Ele está vivo!". E mesmo aqueles que não são Cristãos., poderiam dizer esta frase referindo-se ao amor. "Alegre-se! O nosso amor ainda vive. Embora tantas provações e dificuldades, nós renascemos para uma vida nova, que começa aqui e agora. Alegre-se! Mesmo quando achamos que a dor enterraria todo nosso sentido de viver e todo nosso amor, eis que, com garra, força e fé, ele ressurge".
Fé em nós mesmos, fé no amanhã, fé no amor. Fé em Deus.


Feliz Natal.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Pernambuco - Parte I

Medo de avião.

Putz, nem dormi. No caminho até o aeroporto, eu pensei sobre a 2° Guerra Mundial, sobre os vencedores dos BBBs passados, sobre fabricação de papel higienico e o que fosse, mas tentei ao máximo não pensar no avião.
Quando eu avistei aquele lugar GIGANTE, meu coração pareceu que ia explodir. "Calma, Jéssica, calma.. é mais seguro do que carro", eu repetia para mim mesma sem parar, mas não adiantava, o medo tomava conta de mim. Apertei as mãos do Giuseppe e da Renata até os dedos dos dois ficarem roxos, e cinco segundos depois do aviso de apertar os cintos eu já perguntava se já estávamos voando. hahaha. Sério. Pânico total! O medo mor era da subida, de não "sentir" mais o chão, saca? E nesses cinco segundos, o bicho atava apenas esquantando os motores, porque do nada, muito de repente, veio um barulho muito mais alto e o avião começa a correr. Péra, você não entendeu: correr significa MUITO. Muito, muito muito muito rápido. E eu lá, amarradona, cantantarolando "Segura na Mão de Deus" e mascando chicletes como se não houvesse amanhã. E aí... .... ... voei.
Apertei os olhos, finquei os pés no chão (???), sentia o suor escorrendo, queria MUITO sair dali, mas aí a voz dele me deu uma certa calma. "Jéssica, abre os olhos". Abri e UAU. Pensei que fosse desmaiar de vertigem quando olhasse pra baixo, mas fiquei numa boa. E tipo, é simplesmente...incrível (agora seria a deixa pra eu postar AQUELA foto da vista do avião, mas cadê que a foto carregou?).
Teve café da manhã, mas o nervosismo e a tensão só me permitiu comer uma torradinha e um suquinho. E esse suquinho... que filho da puta! Me deu vontade de fazer xixi!
Tudo o que eu menos queria era levantar da minha maravilhosa poltroninha, mas e o medo de fazer xixi nas calças de medo quando o avião estivesse pousando? É SÉRIO! Não ouse rir de mim. Pára!
Aí eu fui, né, não teve outro jeito. Levantei, fiquei paradinha próxima a porta esperando o cara acabar de cagar liberar o toalete para eu usar. Ele saiu e eu entrei - dã. Tips, eu imaginava que seria pequeno, mas não tão pequeno! Okay, né. Vamus'imbora. Fiz meu xixizinho e quando eu estava já fechando a minha calça, eis que sinto o avião se inclinar. "Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! (300 vezes)". Fechei a tampa da privada e me agarrei sentei nela, pensando "Taamuuuu caaaindooooo". Ai, depois daquele frio na barriga todo, depois de total desespero, eu crio coragem, me levanto, dou descarga - parece que ia me engolir! -, lavo a mão e saio. Nisso que eu abro a porta, me deparo com as duas comissárias de bordo sentadinhas, presas aos seus cintos de segurança, enquanto eu tava lá, toda desprotegida - ok, um cinto de seguranças ia salvar a minha vida, né?! Pergunto: "moça, a gente tá pousando?" 'Sim" "Pôxa, moça! Eu tava no banheiro...", resmungo chorosa. E para melhorar a situação, abro a cortininha e dou de cara com o Giuseppe e Renata se mijando de rir da minha cara. No mínimo devem ter imaginado a minha cara de pânico enquanto o avião iniava seu pouso e eu lá, mijando o banheiro todo - o que não aconteceu! Se usar disso pra me zuar eu vou mandar tomar no cu, porra! Não teve a menor graça... snif!

Já na aterrissagem, foi tudo tranquilo. Munida do meu Tridents e das mãos do Giu e da Rená eu fiquei tranquila. Não fui que nem uns aí que ficaram com o rabo trancadinho de medo, tá?! hahahaha Né, Giuseppe? hahaha

Ah, é isso.
Gostei.
Na volta pro Rio eu já tava assim com o avião. Amigos de infância! haha Fiquei com medinho antes da decolagem, mas até fiquei de olhos abertos, vendo a cidade ficar pequenininha, com seus milhares de pontinhos luminosos lá em baixo. Pegamos até turbulência, mas fiquei tranquilissima - e olha que nem tomei calmantes, embora tenha comprado. Devia ser pelo sono que já tava arrebatendo e, como fizemos escalas em Petrolina e Brasília, eu tava cagando pro voo. Queria saber era de deitar no colo do Giuseppe/banco do corredor que voltou vago e ficar babando no travisseirinho que me deram.
Engraçado que quando a gente já tava quase no Rio, o sol começou a nascer - voamos na madruga - e eu abri os olhos remelentos e disse "encosta no banco pra eu poder ver também, Giu". Ele encostou. Três segundos depois, ele olhou pro lado eu tava lá, roncando e babando amarradona perdendo aquele espetáculo todo. Mereci um "tománocu!", né? Mas realmente.. eu dormi que foi uma coisa louca. Só acordava quando acionavam o sinal de apertem os cintos, quando o avião passava por durbulência ou quando no processo de aterissagem, o piloto resolveu arremeter o avião. Aí deu medinho. hihihihi. Mas fora isso, bati feito pedra. Só acordei no Rio. Literalmente. Acordei com as rodas tocando o solo carioca.

Bom, na categoria Avião, é isso. Gostaram - não respondam; tenho medo.

Beijos e não percam os próximos capítulos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O Robert disse que odeia as fotos que eu escolho para ilustrar as do Sollyorks. Sendo assim, eu resolvi mandá-lo procurar uma pilha de cueca suja para cheirar poupá-lo, dando a ele - e a quem mais odiar as minhas pobre imagens - o período de 3 dias de posts sem fotos.

Att,

A dona dessa budega aqui.

É por isso que eu não posso andar armada

Neste exato momento eu não estou com vontade de contar as minhas aventuras em Pernambuco, mas ela ei de chegar!
Enquanto isso eu gostaria de ressaltar o meu ódio supremo e gigantesco pelo cinema!

Cinéfalos de plantão, acalmem-se. Não odeio o cinema em si, mas odeio as salas de cinema; as sessões de cinema.

Ontem eu fui assistir Harry Potter e as Relíquias da Morte - Zzzzzzzzzzzzz - com o Giu e nós tivemos que segurar um ao outro para não cometermos um assassinato contra algum pré adolescente filho da puta! Argh!

Gente, que ódio! Eu tinha me esquecido de como odeio filmes dublados, porque são sinônimos de arruaceiros desgraçados que falam o filme todo - EU DISSE O FILME TODO!
Depois de digitar uma hora de audio e fazer uma matéria linda para o Cultura NI, resolvi me dar de presente o Giu e o Harry, e nada melhor que uma sessão em plena segunda-feira a tarde, afinal, que desordeiro escolhe a sessão mais esvaziada da semana para bertubar a vida de um casal de trabalhadores sedentos por dencanço, oras?

Hum, ledo engano. Engraçado que durante os traillers - tô com preguiça de pesquisar como se escreve - os dito cujos ficam pianinhos, mas quando o filme começa, eles dão a largada.

Ódio, ódio, ódio, ódio! Já não basta aquele cinema OVO e aquela tela 14 polegadas, me vem uma turma de #%#@@$*! Vontade de mandá-los enfiar um dedo no cu e o outro na boca e ficarem trocando! Urrgg!!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Preguiça

Desde que voltei de viagem ando com uma preguiça insuportável!
Sem força pra trabalhar, sem força pra namorar, pra festinha na própria casa, pra festinha na casa da melhor amiga e o pior: pra bloggar.


Então vamos fazer o seguinte? Vocês me dão mais um dia de folga sem reclamar e quando eu voltar eu conto todas as novidades que rolaram nos meus tempos de turista por Recife, pode ser?

Então tá combinado;
beijos.

domingo, 5 de dezembro de 2010

MEDINHO

Amanhã eu vou viajar. De avião. Tô morrendo de medo. Tá, exagerei; só tô um pouco tensa. Bastante tensa.
Rezem pra eu aguentar, ok?

Vou ver se dá pra postar algo de lá - algo básico. O post boladão só vem quando eu voltar.


Beijos, beijos sem fim.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Lojinhas


Hoje eu sai de casa na compania do meu querido e amado Giugiu por voltas das nove da manhã. 
O objetivo era comprar roupinhas antes da viagem - que eu só vou falar sobre quando voltar - e assim se foi.

Só que aí, enquanto caminhávamos já cansados e de saco cheio felizes, alegres, serelepes e pimpões, eu noto um detalhe que compõe o maravilhoso cenário do comércio iguaçuano: os funcioários das lojas.
Vamos começar pela última posição do nosso pódim, que fica com o olheiro de porta. "Putz! Que isso?" Não sabe? É aquele sujeito que fica em cima de uma caixa - ou de um sei lá o que - e fica observando a movimentação. Aí, quando você passa na porta da loja e vê que tá "aquele fervo", sem atendente, sem um nada pra ajudar e se depara com aquela figura paradinha lá dando sopa o que você faz? Ahá! Pergunta, né. Mas o foda é que o cara se prende unicamente à função que lhe foi conferida, pois não sabe absolutamente nada sobre a loja. Só o nome e olhe lá.

A segunda posição foi reservada para o sensacional, o indispensável, o importantíssimo locutor
Vocês já reparam como os fulaninhos são todos muito iguais? Sério! Puxa só da memória. Eles sempre são ALTOS e com um baita vozerão - dã!! -, mas o mais engraçado é que é sempre o mesmo jeito de falar. É óbvio que não tem como eu exemplificar, mas eu tenho certeza que você sabe bem como é. Eu me divirto com todos, mas os meus preferidos são aqueles que fazem imitação perrapada do Silvio Santos. Aiai...
Ih!! Você já viu aquele locutor do Shopping Vida do Calçadão de Nova Iguaçu? Caraaaaaaaaaaaca! O cara é muito figura! Não sei se ainda trabalha lá, mas era um magrelo, negro que dizia "Ah! Shopping Vida!", só que o "Ah" que ele fazia era quase um gemido. Me divertia. Quando eu era criança - ontem? - e ia no S.V com a minha mãe eu vivia me perdendo dela porque ficava olhando pro cara das roupas coloridas e da voz engraçada. hehe.

E pra finalizar, a medalha de ouro! Hum... vocês devem estar hiper curiosos para saber quem é que ficou em primeiro lugar na nossa listinha, né? Claro que não! Óbvio! Quem é que não sabe que o primeiro lugar tem que ser dos vendedores?! Mermão... ô racinha, véi... hehehe. Olha, você que é vendedor, me desculpe e saiba que isso é apenas uma carinhosa brincadeira, ok? MAS EU PRECISO FALAR!

Gente, vamúcombiná! Os caras parecem que sentem o cheiro da gente, porque antes mesmos de colocarmos os pés na loja eles já estão nos cumprimentando! É uma parada do tipo "pé na rua = boa / pé na loja = tarde". Você, praticamente so escuta o "tarde", porque o "boa" já te deram antes de você entrar na loja. Hoje foi assim comigo. Entrei numa loja comprida e assim que apareci na porta alguém me deu boa noite. Essa pessoa não sabe como foi dificil saber quem estava falando comigo porque 1) tinham umas quarenta vendedoras na porta e 2) eu não enxergo porra nenhuma bem de longe. Aí tive que "ajustar o zoom e dar boa noite pra todas, né, fazer o que?

Aí vem sempre o "Posso Ajudar?". Na boa, na boa, na boa??? 99,9% das vezes que um vendedor diz isso, recebe um "só tô dando uma 'olhadinha'". E é verdade! Pô, o cliente nem viu o que tem na loja e o cara já quer vir com ajuda? Tô vendo o dia em que eu vou chegar na loja e ao ouvir a famosa frase vou soltar um "pô, vamos com calma. Agente acabou de se conhecer...". rsrs

E esse é apenas o tronco dessa "árvore", porque existem muitas ramificações - galhos. Sabe aqueles que antes de você entrar, enquanto só está bisonhando a vitrine, eles ficam te olhando com cara de nojo observando, avaliando se você tem "potencial" ou não? Eu fico imaginando se eles fazem uma espécie de bolão: "esse aí tem... 60,00 pra gastar". "Não, não... tá com cara de que tá só com 20,00". "Ih, se fuderam! O cara tá duro. Olha ele ali indo embora".

Mas acho que pior que isso o vendedor "queria estar trabalhando em outro lugar". Não entendeu? Eu explico. Essa espécie - não tão rara, nem em extinção - é o famoso que não tá neeeem aí pra você. 
Cê chega, olha, olha... entra na loja, mexe aqui e ali e o cara continua lá, coçando a bunda e pensando no BBB. Os fatos que se seguem podem ser: a) Oi, quanto custa...  b) Tem vendedor aqui, não? e  c) PORRA, NÃO QUER ME ATENDER, NÃO? VAI SE FUDER! MEU MARIDO TEM DOIS EMPREGOS!
A escolha é sua. =D

Ah, e não podia faltar o vendedor "amigo de infância". Esse nem precisa falar muito sobre, porque eu sei que você conhece. O vendedor "amigo de infância" é aquele cara que em apenas cinco segundos - eu disse SEGUNDOS -, já te ama, te venera e até doaria um rim pra você dependendo da comição.

Bom, é mais ou menos isso. Peço desculpas mais uma vez aos que foram/são vendedores e queria dizer que se eu pudesse, nesse fianl de ano, eu iria trabalhar numa lojas dessas da vida amarradona! Só que eu tinha que dizer tudo isso; tinha que zuar porque isso é tão real que acaba sendo engraçado. "Vai entrar naquela loja?". "Eu não. Olha quantas vendedoras estão prontas para me atacar! Tô fora...", encerro.


Beijos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Bons tempos, boas coisas.


Em vários momentos do dia, me lembrei da minha infância. Aliás, ultimamente eu tenho estado muito nostálgica em relação aos tempos do "nariz escorrendo". 

A semana começou comigo reencontrando alguns velhos amigos, do tempo do ensino fundamental. Tudo bem que foi pelo orkut, mas foi tão bom saber por onde aquele povo todo andou, o que fizerem, as merdas que rolaram e as fofocas super quentes que se seguiram...

Como meu antigo orkut estava desativado (e foi a própria Google safadona quem fez isso), eu perdi o contato com muita gente, mas nesse fds, eu consegui ler meus recados e ver meus amigos através do perfil da minha mãe. Primeiro eu encontrei o G. Cara, sabe aquela pessoa que poderia ser tudo, MENOS estudante de Direito? Pois é ele. Baixinho, gordinho, falava merda, abusado, tosco a vida toda... nunca imaginaria o G de terninho e gravata advogando por alguém. Nunca!

Daí que colocamos em prática o nosso esporte velho e bom hábito: fofocar! Êh, coisa boa. 
Ele me disse que a J que estudou conosco, estava casada e grávida do segundo filho (!!!). E que o C, que é irmão da B - e que dava mó pinta -, se assumiu de vez! Virou a bichona do bairro, enquando sua irmão, B, estava noiva de uma mulher! "A mãe deles deve estar pensando 'meu Deu, onde foi que eu errei...'".

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vamos analisar

Porque que num dia a gente tá feliz e no outro parece que vamos nos afogar em tanto desânimo?

Eu sei que você vai falar que eu tô com TPM, mas não tô. Só tô meio ressentida com algumas coisas - briguinhas - que rolaram hoje, nada de grave. 
Entretanto, por mais que a gente peça perdão e perdoe, que sorrimos e que façamos coisas que ajudem a esquecer, uma hora vem a lembrança do que houve e a gente pensa "mas que porra foi aquela que eu fiz?"
Infelismente, eu sou daquelas que lembram das coisinhas ruins que só a udaram a foder o dia, mas de boa? A pessoa que esquece por completo não deve ser normal, né? Fico triste pelas coisas que eu faço, que eu provoco. Mas é tão sem querer, sabe? E isso magoa tanto os que estão ao meu lado que eu sinto meu coração despedaçar.

Você já sentiu como se as coisas precisassem parar, como se o relógio precisasse dar uma pausa  pra você ficar ali, olhando tudo congelado para pensar melhor, com mais clareza, vendo cena por cena, personagem por personagem e os qualificando para sua trama? (Tou sentindo que não tou falando coisa com coisa, mas tudo bem).

Queria que isso acontecesse. Queria estar a sós com cada pessoa que passa pela minha vida e poder "sentir" se ela vale a pena para mim. Queria ficar em silêncio absoluto, relaxar, refletir e dizer "você me faz bem. Seja bem vindo à minha vida" ou "me desculpe, mas você me gera ardor". Pode parecer um pouco egoísta, mas eu sinto que preciso um pouco mais de mim, para não ser tão carente dos outros. 

Ultimamente tenho estado muito "tanto faz" e não gosto disso. Acontece que aprendi que a gente não pode querer de mais do outro, esperar demais, amar demais. Porque todas essas ideias e esperanças só existem na cabeça da gente; todos esses sentimentos só existem no nosso coração. Não de forma geral, mas só nós mesmos sabemos como e quanto nós mesmos sentimos. Só estou tentando não gananciar tanto por que sei que a minha vontade de ter, fazer, dar - e todos os outros verbos possíveis - só existem de tal maneira em mim. Preciso parar de querer tudo o que eu poderia dar. Parar de querer ouvir, de querer ser amada, lembrada e querida. Porque eu tenho que entender que cada um de nós fala, sente, ama, quer e deseja de forma diferente. Cada um de nós é diferente!

Até que a minha terapia não foi tão mal. Falando um monte de palavras aleatórias eu descobri o que preciso fazer para sentir-me bem comigo mesma.

1) Estar mais a sós comigo mesma, já que não posso estar a sós com cada pessoa que conheço. 
2) Julgar minhas atitudes. Não tenho o direito de julgar a de mais nibguém.
3) Esperar menos para estar pronta para me surpreender com mais.
4) Conseguir um tempo para entender realmente aquilo que me angustia.
5) Não ficar muito tempo longe daqui.

Pelo visto, é isso.Perdoem as incoerências.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Prova de fogo

O post ficará sem foto porque não quero ficar olhando pra uma imagem de violência toda vez que acessar o blog. Não merecemos.

Primeiro escolhi o título, depois percebi o quanto ele se encaixa na situação que o Rio de Janeiro se encontra.
Ontem, fui ao Flamengo para fazer a cobertuda do 1° Encontro Cidade & Cultura morrendo de medo. Muito medo. Tentei não pensar muito no assunto, mas não tinha jeito de escapar dos meus próprios devaneios.
Esse Tisunami de incêncios, roubos, arrastões e tiroteios me trouxe muita tensão.

Na ida, qualquer engarrafamentozinho me tirava do sério. Na volta, estava tão nervosa, que para não abrir a porta da van e sair correndo aos prantos, reclinei a poltrona e  resolvi dormir. Minutos depois, acordei e vi qua ainda estava parada e então pensei "prefiro sonhar do que ficar com maus pensamentos na cabeça" e assim fiz.

Quando vi que já estava em São João, me acalmei, mas continuei um pouco temerosa. Ainda assim, agradeci a Deus pelo meu dia e por estar ali, naquele momento, naquele lugar. Porque, enfim, coloquei na minha cabeça que apenas Deus pode conduzir meus passos e que ele, no seu infinito amor, não me direcionaria a um lugar onde suas mãos não pudessem me proteger.

Gostaria de entrar no assunto do Estado, em termos mais políticos ou quase isso, já que não posso falar com propriedade alguma além daquela que é dada a uma cidadã. Mas não vou fazê-lo. Não vou gastar energias com isso. Não neste momento. Agora, a única coisa de que quero saber é: aonde a minha cidade linda e colorida se escondeu? Por trás de toda fumaça que encobre nosso lindo céu azul, eu acho.

Quero meu Rio 40° de volta - embora não seja fã de calor. Quero andar pelas ruas de minha cidade tranquila, sem medo daqueles que são meus conterraneos. Quero passear calmamente, livre de tensões pelas ruas que registraram momentos importantes de minha vida, onde eu depositei uma espécie de afeto.
As pessoas não têm o direito de destruir a minha paz. Então irei guardá-la dentro de mim.

Vou ficar pelo twitter, de olho nas notícias e dando graças por cada pessoa que sobreviveu a este dia de terror.

Siga-me: @tpmdeborboleta

Beijos e fiquem em paz. Interior e exterior.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desabafo

Cara, eu amo o meu blog. Amo mesmo. Escrever aqui me dá o maior prazer, mas sabe o que é? Desse jeito eu fico meio desmotivada. As visitas cairam muito, os comentários então nem se fala.

Parece bobagem, mas os comentários são uma forma de eu ver o que o povo tá achando (não da minha vida, mas do que eu passo aqui no blog, saca?).

Pôxa. Você com certeza - se houver alguém pra eu chamar de "você" - vai dizer que eu sou muito carente - e talvez eu seja -, mas é como se eu fosse a única a acessar o Sollyorks.
E na minha cabeça, o blog não de uma pessoa, o autor. O blog pertence às pessoas que o leem e se indentificam. Será que ninguém se indentifica comigo, ninguém nunca parou pra pensar numa coisa que eu também tenha pensado? Sou tão estranha assim? 

E o foda é que agora eu posso escrever todos os dias, porque não vou mais pro pré e tenho velox no PC. Mas postar pra que se parece que ninguém vê.

P.S.: Salvo o Rorô e o Peter que sempre me leem e comentam comigo, me dando toques ou concordando (ou não) com as coisas que aparecem por aqui. Ah, e o Duke.

P.S.2: Vocês (três) acham que eu preciso de mais divulgação? Não? Hein?

Beijos.

sábado, 20 de novembro de 2010

Tem coisa que eu não entendo


Fulano no orkut diz "Tá, admito: gosto MUITO de música emo, MAS NÃO SOU EMO!".
Pra mim, é o mesmo que quizer: "Tá, admito: gosto MUITO de comer o cu dos outros caras, MAS NÃO SOU VIADO!".

Difícil de entender.

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Tô sentindo que hoje é dia dos posts curtos.

Brasil game Show!

O maior evento de games e tecnologia da América Latina!

Ganhei um ingresso pra ir com o pessoal do CISANE hoje, mas preferi assistir oito horas de aula sobre elaboração de projetos sociais e leis de incentivo á cultura.
Por favor, alguém me explica o que está acontecendo comigo, PELO AMOR DE DEUS?!

Tenho nem força pra reclamar de mim mesma...

Dermato


-E esse sotaque aí, é de onde?
-Sou de Alagoas. E você é daqui do Rio mesmo?
-Sim, sim. Falo bem chxiado.
-Mas o que te trouxe aqui?
-Ai, doutor, eu tive catapora há um mês e me restou essa manchinha aqui ó e mais outras na barriga.
-Deixa eu ver, vem cá (...)
-Que vergonha: catapora aos 18 anos...
-Ih, liga não. Eu tive aos 26.
-Mas tem jeito? A minha pele é meu maior bem.
-(risos) Vou te passar esse gel, mas não garanto que vá desaparecer.
-Mas vai melhorar em alguma coisa? Serve se for a longo prazo mesmo...
-(risos) Vai, sim. Mas você não pode tomar sol.
-Acredite, eu corro do sol. Tô pensando em virar vampira e me trancar dentro de casa durante o verão.
- (risos).

-E também vou te receitar um sabonete pra passar de noite porque você tá com um pouquinho de acne nessa região.
-Okay. Também queria saber se o senhor me indica algum protetor solar.
-Você costuma ir a praia com frequencia?
-Você não tá entendendo: eu odeio sol. Queima de mais, chegar a doer.
-Caramba. Realmente, você é muito branca. Fator 60.
-Nossa, eu sou o orgulho do Rio de Janeiro.
-Que isso. Hoje em dia ninguém mais fica exposto ao sol.
-Pff! Você não conhece nada do Rio.

-Doutor, no frio meus lábios racham e no calor meus cabelos ficam muito secos. O que faço?
-Esse xampú pode ajudar...
-Mas eu já tenho o meu xampú prefeiro e não mudo.
-Ok. usa o condicionador...
-Nem pensar. Só uso o kit da Pantene.
-(ele com cara de quem queria me mandar tomar no cú)Creme...?
-Tudo bem, pode ser. =D

-Ah, e pra remover maquiagem? Eu passo todo dia e às vezes não retiro direito.
-O que você usa?
-Hehehe... água e sabonete quando tomo banho a noite.
-É o suficiente.
-Não é nada! Dizem que se eu não retirar direito a minah pele envelhece e fecha os poros.
-Papo furado! Remover maquiagem você remove só com água e sabonete.
-Ah, não! E xampú de bebê? Daqueles bem suaves?
-Então compra um removedor mesmo.
-Qual?
-Olha, tem um muito bom e eu posso te receitar.
-Ótimo.
-Mas é meio caro.
-Caro quanto?
-Caro...
-Porquê?
-Porque é francês.
-Adoro a França! Mas é quanto?
-É caro. Eu sei porque a minha irmã usa.
-(pensando: tá vendo como tem produto bom pra remover a maquiagem?!) Fala logo!
-Uns cento e pouco...
-(em choque) Hehehe... pensando bem, água com sabonete já é mais que o suficiente, né?
-Pois é. 
-Então tá. Mês que vem eu volto pra ver se obtivemos progresso. 'brigada.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Termos técnicos


Agora há pouquinho eu tava vendo um telejornal da Record e um delegado, em entrevista, contava a história de uma assaltante. Só que, cara, eu tive que morrer de rir! O delegado quis dar uma de... de... nem sei o quê e começou a falar umas palavras "difíceis", uns termos técnicos tão desnecessário para falar do sujeito em questão que eu aposto que 70% dos telespectadores ficaram boiando. Vou tentar reproduzir suas falas:
"O meliante abordava os transeuntes e subtraia quaisquer objetos que os mesmos portavam, por meio de materiais que causam danos corporais..." E por aí foi.

Meu, precisa disso? Ele tá conversando com quem? Ai, de boa, não há necessidade de se falar assim; tem que ser direto feito o Meia Hora ou o Hora H:

"O bandido era safadão! Roubava tudo que via pela frente. Com ele é 'perdeu, playboy, perdeu!' e não quer nem saber. O negócio é sair pranchando geral, dando tiro de três oitão e esfaqueando que se meter com o cara".

Tá, exagerei. Mas, fala que tu não fala assimd e vez em quando? É mais fácil falar assim do que dauele outro jeito lá.
É igual redação de escola. O povo que enfeitar, clocar palavra difícil e o caralho, mas mal sabe que o que importa é o raciocínio, a norma linguística, a ortografia...
A informação basta ser clara. Nem tão difícil, nem tão... coloquial, digamos. Agora, se o cara faz questão de mostrar que estudou e que fez Concurso Público pra Delegado, beleza. Mas tenha certeza, se eu vir, vou ter que rir.

Me divirto com esse povo.
Beijos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

De sobremesa, uma boa gargalhada

Na minha casa, nós não temos o menor hábito de comer à mesa. Comemos no sofá, cada um num canto, cada um na sua hora e todos sendo felizes e se amando pra sempre.
Especialistas dizem que isso faz muito mal para a estrutura familiar e blablablá, mas de boa? Ligo não. Acho que o que abala uma família é um pai drogado, uma mãe piranha, um filho vagabundo e uma vó viciada em bingo. O resto tá valendo.

Ontem, eu jantei com a aminha vó - é assim, a gente se subivide - na sala. Ela ligou a TV e tava dando Caceta e Planeta. Cara, que troço imbecil! Fiquei sabendo que está concorrendo com a Turma do Didi na categoria Programa Vergonha Alheia do Ano, mas isso é história pra outro post.

Piada vai, piada vem, uma garfada aqui, um gole ali, eis que surge a seguinte cena:
Um homem estava todo engravatado, num jantar chiquérrimo e tal. Aí ele começa a dizer "queria agradecer não sei o que pra não sei quem, nhenhenhê e principalmente ao senhor, Coronel Nascimento... que cheiro estranho. Coronel Nascimento? O senhor soltou um pum?" "EU?! EU NÃO SOLTEI NADA! FOI ELE QUEM PEDIU PRA SAIR!"

Cara, eu olhei aquilo e dei uma risadinha - o que não fazia desde a época do cuecão de couro! - e em seguida, olho pra minha vó que estava ao meu lado, que faz o mesmo. Só que a risadinha vira um riso. Depois uma risada, depois uma gargalhada e lá fomos... Choramos de rir! Literalmente! Eu sei, eu sei, a piada foi medíocre, eu sei! Mas foi tão besta que chegou a ser engraçada, ué. E de boa? O que me fez rir ainda mais? A risada da minha vó. Quando eu olhava ela se explodindo de tanto rir, eu ria mais ainda, porque é engraçado vê-la gargalhar daquele jeito. sabe aquela pessoa que conta uma piada escrota e começa a rir da própria piada e te faz rir só por casa da risada dela? Foi isso!

Aí eu parei pra pensar: há quanto tempo eu não ria daquele geito, sabe? Riri de tombar pros lados, de sentir dor de estômago e de chorar. Há quanto tempo eu não a via gargalhar de uma coisa boba... e sabe, eu fui criada com a minha vó. Passava/passo o dia todo com ela quando não estava na escola e a gente fazia tanta arte, via tanto programa mongól na TV e ria de tanta coisa. Foi gostoso, prazeiroso. Minha noite não poderia ter sido melhor.







Te amo, vó.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Momento #1

Vó: Vou comprar um pacote de lenços umidecidos pra filha do Adelton no dia do Batizado.
Eu apenas olhei pra ela, incrédula.
Vó: A fralda tá cara. Tem que levar um presentinho.

Sem comentários...

Visual novo!


Ontem a noite bateu uma vontade de cortar o cabelo... e cortei! Eu mesma, claro. 
Peguei a tesoura e fiz um "chanel" todo repicado e com as pontas desligadas. Antes eu liguei pro Giu pra contar da minha vontade e ele super apoiou (ele ama cabelo curto). "Curto liso ou cacheado?", perguntei. "Liso. Ficou muito tempo com ele cacheado". E eu concordei!
Mas sei lá... acho que quero mais curto. No entanto eu tô com medo de cortar e depois sentir falta de um ou dois centímetros, sabe?
Também pensei em fazer umas mechinhas mel. Ah, não sei. Vamos ver como eu reajo ao meu novo cabelitcho.
Agora ele tá lisinho lisinho, que é a "proposta do corte", mas eu tô louca pra lavá-lo e ver como fica com cachos. hehe.

Tô ansiosa pra saber o que o Giu vai achar. E a Hosana também!
Amanhã eu posto uma foto pra vocês verem como ficou.
Beijos, au revoir.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Feriado? NOT!

Hoje é feriado de alguma coisa... acho que é relacionado à República... sei lá.
Só sei que tá todo mundo em casa, assistindo Vale a Pena Ver de Novo, namorando, organizando os pensamentos ou até mesmo conhecendo lugares novos, enquanto eu tô aqui no trabalho.
Você vai se perguntar que raios eu faço no trabalho em pleno feriado e eu vou responder: faxina.

Acontece que a Instituição da qual eu faço parte tinha outro "espaço", que era imenso mas que abrigava um único projeto, o que era um desperdício de dinheiro. Aí que na semana passada a casa foi devolvida e todo material que lá estava veio pra cá: arquivos, caixas, materiais, armários...
Quando eu cheguei aqui na semana passada quase caí pra trás. Uma zona que não tem nome. Aí inventei de organizar um multirão de limpeza do escritório e do quartinho de bagunças. Quem veio? Eu, Giuseppe e Renata - a chefa. Agora há pouco chegou o Hélio - rapaz que coordena o laboratório de informática. Cara legal, mas é vacilão.

A gente tá aqui desde as 10hs e já chegamos na metade do caminho. Olha, você não tem noção da quantidade de lixo, papel inútil, caixas e etc etc etc que já sairam daqui. Mas ainda assim, tá difícil de passar com tanta coisa fora do lugar.

Bom, o horário de almoço acabou. Vou continuar meu multirãozinho.
Beijos.

P.S.: Vou procurar um psicólogo. Acho que tô com TOC. hehe

Chata e de galocha!

Rio 40° graus!
E isso aí. Mesmo ainda estando na Primavera, já sentimos a proximidade do verão que é calor insuportável e chuvas torrenciais. Ô coisa boa!!

Pois é. pro calor a receita é sempre a mesma: roupas leves e com cores claras. Exatamente tudo o que eu não tenho. Mas ainda bem que roupinha leve é facil de comprar e é baratinho, né? Um look que eu adoro pro calor insuportável é bermudinha, camiseta branca e havaiana.












Ops.. vocês entenderam. Eu costumo optar por dois ou três vestidos que ainda me restam, saias leves e bermudinhas. Rasteireirinhas e havaianas ever, e eu procuro usar algunas acessórios que deixam o visual um pouco menos largado e lá vou eu curtir o clima magma, como disse o Rorô.

Entretanto, infelismente o verão não é apenas sol, praia, gente sarada e bronzeada (eu sou um exemplo) e roupas fresquinhas. Tem também chuva. Muita chuva. E parece que ela já começou. Sendo assim, eu sempre fico com um problema: o sapato.

Cara, meus sapatos variam de sapatilhas, rasteirinhas, sandálias sem salto, scarpin salto fino, havaianas e o bom e velho All Star. E bota velho nisso.E ai é que mora o dilema: o que usar na chuva? Sandálias e salto fino? NEM PENSAR! Sapatinha? Até vai. Havaiana? Não é boa ideia, se levarmos em conta os respingos que ela causa na parte de trás da perna. o que me sobra? Os tênis? Pô, All Star é feito de pano! Tudo bem que têm aqueles que são de couro que eu tô querendo há tempos, mas ainda assim não me satisfaz por completo.

Sabe o que eu queria? Um par de galochas!
É! Galochinhas bem lindas e impermeáveis, pra eu desfilar linda e serelepe pelas ruas, pulando nas poças (se escreve assim?) d'água como se não houvesse amanhã! Ahhhh... (suspiro) =)
Mas tem um problema ainda maior: minhas pernoquinha fininhas... aiai.. murchei. ;/

Tá, eu sei que galochas foram feitas pra serem larguinhas, mas nos meus cambitinhos vão parecer.. sei lá! A calça do seu Barriga no corpo do seu Madruga! Vai ficar muito estranho.

E isso é muito triste, porque elas são lindas e eu ia arrasar no meio do povo de pé molhado. Quer ver?

Galocha Beterraba.
R$ 199,00




Galocha Escocesa
R$ 209,90


Galocha Blue Horizon
R$ 199,90

Galocha Ugly Doll
R$ 199,90





 Galocha Vermelha
R$ 79,90

 
 Galocha Montaria Preta
R$ 159,90

Não são todas lindas? Essas foram as que eu mais gostei.. Eu as encontrei pelo Promova do Orkut e o site é esse aqui. Mas na real? A que eu apaixonei? Essa última aí: a preta estilo montaria.
Primeiro, eu gostei porque ela é mais cumpridinha, não é larguinha como as outras e tem a maior cara de bota! Olha bem pra ela: nem parece galocha. E esse bico afinado? Não é linda?!

Mas como eu faço se a venda é pela internet? Falta coragem pra comprar um calçado assim, sem nem experimentar antes. Aliás, sem nunca tê-la visto. ;/

Então é por isso que eu tô aqui, pra pedir ajuda pra vocês. Se alguém aí conhecer alguma loja que as venda, por favor, me dá um toque. Quero muito uma! Até pensei em comprar uma bota, mas no verão? Galocha faz  mais sentido, não? E o preço? Se alguém souber de algum lugar que as venda baratinho, aí é que não podem esquecer de mim, ouviram? Por favor!!!


Au revoir!

domingo, 14 de novembro de 2010

Novo Orkut.

Okay, pra você pode até ser velho, mas pra mim é novo. Tão novo que eu tô estranhando horrores.
Semana passada eu me rendi ao novo Orkut, devido a alguns aplicativos que me deixavam curiosa. 
Embora não visite minha página no site com a mesma frequencia que gorotinhas fãs de boy bands, eu procuro dar uma olhadinha, pelo menos, duas vezes na semana pra responder os recadinhos dos amigos que ainda teimam eu não me mandarem e-mails. 
O negócio é que eu acho tudo aquilo muito confuso. Pode até ser mais cool e moderninho, mas eu acho que tem tanta informação, tanta coisa junta, sabe? E além disso, eu gosto de entrar e ler o "Bem-vinda, Déh" na página inicial.
Ah, que se dane! Eu gosto mesmo é do velhinho. Aquele fundinho azul clarinho me conquistou e não largo mais! Sem falar das coisinhas simples e em seus devidos lugares. No dia em que eu me dispôr a ser a Garota das Redes Sociais, eu mudo. Mas enquanto eu for a garota ocupada que se intope de cursos e trabalho eu vou permanecer com o bom e velho modelinho.

Au revoir!

Visão é tudo?

Não. Visão é apenas uma parte. Mais precisamente 20% se contarmos os outros quatro sentidos.
Agora há pouco estava assitindo TV e passou um comercial (que inusitado! Eu estou falando sobre propaganda!) sobre as Lentes Transitions e a garota propagana - que inclusive é uma atriz muito famosa, pena que eu esqueci como se chama - fala um monte sobre os benefícios que as tais lentes trazem ao usuário e finaliza dizendo "visão é tudo". A verdade é que eu só ouvi essa parte - porque eu particularmente acho esse comercial um saco, embora nunca o tinha percebido dessa forma - e então discordei: visão é apenas uma parte, um complemento. Fundamental, mas não tudo.

Quem me conhece sabe que visão não é meu forte. Passou de um metro e meio eu não enxergo direito. Mas isso me empede de viver? Não, né. O mundo tá assim de deficiente visual que anda bem por aí alegre e feliz, assim como surdos que também vivem tão bem quanto qualquer outra pessoa, oras.

Mas a questão é que essa: tenta só olhar. Só olhando um perfume você vai descobrir sua fragância? Não né; tem que cheirar. Agora tenta ficar encarando um rádio como se não houvesse amanhã. Você pode explodir o globo ocular que ele não vai te "mostrar" nada; tem que ouvir. Tenta só olhar um prato de comida pra ver se o sabor é bom. Nada vai funcionar, porque você tem que degustá-lo. E ficar só olhando um corpo nu incrivelmente lindo à sua frente? Vai fazer você sentir prazer? Óbvio que não. Tem que sentir, tem que tocar.

Visão não é tudo, por isso eu digo. Assim como nada sozinho é tudo. Tudo é tudo. Tudo é o composto, o completo. Se você ama uma pessoa loucamente e diz que ela é tudo, na verdade você está dizendo que ama tudo o que ela tem: a personalidade, o carinho, a vontade de viver, as manias, os defeitos, enfim. Os aspectos que a forma é que cria o tudo. Parece redundante, eu sei, mas o que quero dizer é que apenas uma coisa é muito vaga. Um único aspecto apenas fala sobre si, não sobre os demais que existem.

Eu acreditando que os cinco sentidos se completam e, assim, forma um tudo. Não tem graça olhar um objeto. Você quer tocá-lo, chegá-lo perto da orelha e sacudí-lo, sentir um possível cheiro - agora, lambê-lo é uma opção sua. Não tem graça um beijo sem toque, sem sentir o perfume do outro corpo, sem ouvir o coração bater forte, apenas sentir o sabor da outra boca. O bom é unir tudo. Aliás, quase tudo, porque se pensarmos melhor, veremos que fechamos os olhos para nada ver. Tentar olhar pra dentro, ou pro nada. Deixar que o resto do corpo, junto com a imaginação, descubram, finalmente, tudo o que há.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Deux ans


Je sais que tu m'aimes et tu sais Je t'aime.
Notre amour vivra toujours dans nos coeurs que nous vivrons tous les deux.

Nos corps enlacés va sceller notre complicité. 

Nos coups de gueule est ainsi la preuve de la passion qui brûle. 
Notre touche douce et étonnante sont à l'image du calme qui est l'acte d'amour parfait.
Les pages de vieux livres représentent notre histoire immortalisée.
Éternellement dans l'amour.Eternellement en dehors.



8 de novembro de 2010; OLIVEIRA, J.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eu sou uma monstra


Imagem: internet.

que some e não deixa rastros.
Eu sei que eu tô há um tempão sem passar por aqui, sem contar alguma histórinha, sem cumprir as minhas promessas, mas as coisas vão mudar - pela 759° vez eu prometo!
Acontece que o tempo tá cada dia mais safado comigo e com a chegada do ENEM as coisas só se complicaram. Mas afirmo que vão melhorar porque, finalmente, fiz o pedido da internet pra minha casa.  Sendo assim, vou poder avivar isso aqui com mais frequencia. Amém, Igreja?

E quanto ao ENEM... galera, não sei porque, mas tô sentindo que alguma coisa vai pintar (cara, "pintar" é tão antigo...). Será que agora vai? É a segunda vez que eu tento, mas eu queria entrar na facul ano que vem. Vamos torcer, ok?

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Rapidinhas sobre o Finde:

Indo fazer a prova - que foi em Miguel Couto -, encontro um conhecido do pré que foi fazer na mesma escola que eu. Antes de irmos, paramos num restaurante e fomos comer alguma coisinha pra não dizer que ficamos em almoço. Saímos de lá correndo e no meio do caminho ele olha pra mim e diz "limpa o queixo". Limpei. "Ainda tá sujinho", diz ele sutilmente. "Ué, eu não comi nada que me sujasse assim.. ah, é manchinha de catapora. Eu fiquei doente há algumas semanas...", respondo. Constragimento? Imagina!

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Fiscal do ENEM: meninas - meninas quer dizer 40 Jéssicas -, se vocês rasurarem o cartão-resposta, deixem de lado, ignorem. Não tentem colar chiclete na resposta para camuflar porque não dá certo". Pra quem não entendeu: Jéssica é capaz de tudo. E não fui eu! hahaha
Beijos!