Não sei fazer poesias, tampouco compor belas músicas. O máximo que faço é enviar torpedos via SMS dizendo coisas que não rimam.
Uma vez, o Giuseppe me enviou um scrap enquanto ele estava de viagem em Iguaba. Dizia uma coisa sobre o amor, sobre não amar pessoas perfeitas, sobre não esperarmos o princípe - ou a princesa - encantado. O pequeno texto (extraído de algum lugar) falava que amar é compartilhar e entender os defeitos e valorizar as qualidades do (a) nosso (a) companeiro (a).
Achei superinteressante. E agora (não pensei previamente em nada do que posto agora) estou começando a pensar em outros, digamos... paradigmas do amor. Para amar, precisamos realmente fazer serenatas no meio da noite, escrever depoimentos, gritar no meio da rua "TE AMO!"?
Eu acho que amar é bem mais que dizer, ainda mais publicamente. Amar é sentir. Não digo que acho que não é necessário falar, muito pelo contrário; acho superimportante. Mas, para mim, um simples Te Amo dito baixinho, só para que eu escute, é muito mais intenso que qualquer poesia postada na internet.
Não serei hipócrita dizendo que não faço isso. Eu faço e muito. Mas vai dizer que escrever a frase Te Amo causa a mesma sensação que dizê-la pessoalmente? E o tom de nossa voz? É preciso gritarmos? Acho que não.
O amor não necessita de exposição pública. Amar é sentir. Quem ouve ou lê o que escrevemos para o nosso amor geralmente não sente o que sentimos.
Poderia dizer Te Amo para as pessoas que amo. Poderia até citar nomes, mas prefiro deixar pra quando eu os vir. Afinal, o que é deles está guardado.
Beijos, Déh.
P.S.: Você deve estar se perguntando:
"Logo você que adora escrever, não o faz?"
Faço, mas é particular.
Não vejo necessidade de publicar.
"Logo você que adora escrever, não o faz?"
Faço, mas é particular.
Não vejo necessidade de publicar.
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Déh