sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que é nosso está guardado.

Agora pouco estava vasculhando a net e acabei me deparando com lindíssimos pemas sobre o amor. Nossa, quando o assunto é esse, o povo esbanja inspiração.

Não sei fazer poesias, tampouco compor belas músicas. O máximo que faço é enviar torpedos via SMS dizendo coisas que não rimam.

Uma vez, o Giuseppe me enviou um scrap enquanto ele estava de viagem em Iguaba. Dizia uma coisa sobre o amor, sobre não amar pessoas perfeitas, sobre não esperarmos o princípe - ou a princesa - encantado. O pequeno texto (extraído de algum lugar) falava que amar é compartilhar e entender os defeitos e valorizar as qualidades do (a) nosso (a) companeiro (a).

Achei superinteressante. E agora (não pensei previamente em nada do que posto agora) estou começando a pensar em outros, digamos... paradigmas do amor. Para amar, precisamos realmente fazer serenatas no meio da noite, escrever depoimentos, gritar no meio da rua "TE AMO!"?

Eu acho que amar é bem mais que dizer, ainda mais publicamente. Amar é sentir. Não digo que acho que não é necessário falar, muito pelo contrário; acho superimportante. Mas, para mim, um simples Te Amo dito baixinho, só para que eu escute, é muito mais intenso que qualquer poesia postada na internet.

Não serei hipócrita dizendo que não faço isso. Eu faço e muito. Mas vai dizer que escrever a frase Te Amo causa a mesma sensação que dizê-la pessoalmente? E o tom de nossa voz? É preciso gritarmos? Acho que não.

O amor não necessita de exposição pública. Amar é sentir. Quem ouve ou lê o que escrevemos para o nosso amor geralmente não sente o que sentimos.

Poderia dizer Te Amo para as pessoas que amo. Poderia até citar nomes, mas prefiro deixar pra quando eu os vir. Afinal, o que é deles está guardado.



Beijos, Déh.

P.S.: Você deve estar se perguntando:
"Logo você que adora escrever, não o faz?"
Faço, mas é particular.
Não vejo necessidade de publicar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário!
Volte sempre!!

Déh