CALMA, GALERA! Antes que algum engraçadinho faça o célebre comentário sobre dieta para uma pessoa magra como eu, explico logo que minha dieta tem a ver com fechar a boca sim, mas é um pouco diferente.
Como já ficou claro, não tenho problemas com comida, com o que "entra" (oooooooolha, rs) em mim. Meu problema é o que sai. Essa minha carinha de "boneca", delicadinha e cheia frescurete na verdade esconde um pedreiro grosso que só sabe falar merda. Eita... olha o problema aí.
Isso mesmo, pessoal: palavrão. É foda...
Sou muito desbocada. Falo palavrão com muita naturalidade, sem pensar. Ela já está inerente ao meu vocabulário, é como se fossem "vírgulas ou pontos de exclamações" de minhas frases, como bem dizia aquela dupla de humoristas.
A verdade é que eu não costumo achar palavrões falta de educação ou mesmo ofensas. Obviamente, eles são em determinadas ocasiões. Raramente você me verá falando palavrões e/ou xingando alguém enquanto estou no meio de uma discussão séria. Isso só acontece quando eu estou realmente muito irritada e mesmo assim só saem palavrões "leves" como "foda-se" (não para a pessoa).
Palavrão, pra mim, é força de expressão, espontaneidade. A gente tropeça e fala um palvrão. A gente vê uma coisa muito maneira na rua e fala um palavrão. A gente se depara com alguma coisa muito ruim e fala palavrão. A gente se assusta e fala palavrão. Tem palavrão pra tudo, ora bolas! Eu até penso palavrão. "Que fulha da puta bonita!" ou "Caralho, tô muito fodida...". E é tudo, como disse, natural.
Mas eu exagero. O fato de eu achar comum e banal não quer dizer que o resto da sociedade também acha um "puta que pariu" comum e banal. Até porque ele não é, eu é que naturalizo muito isso tudo.
E além disso, também acabo sendo um exemplo ruim a ser seguido.
Quando eu conheci o Giuseppe, ele não falava palavrão. Quando terminamos, a boca dele já tava mais suja que banheiro da Central. rs A Hosana também. Ela não tem exemplos palavrudos em casa - eu tenho! Minha vó sempre soltou um ou outro por aqui, rs. Véia safada! -, mas fala uns palavrões bem "feinhos" para uma mocinha que, certamente aprendeu comigo. Não que ela seja influenciável, mas eu digo palavrões de maneiras despretenciosas, quase cômicas. Eles compõem minhas frases, ajudando a preencher lacunas e dar ênfase. Nada demais. Não é de se estranhar que alguém perceba essa "casualidade verbal" e a insira em seu próprio vocabuilário.
O foda (!!!) é que meu irmão caçula, de 12 anos, vai pelo mesmo caminho que eu. Nada contra, afinal, o que eu posso dizer? Só complica porque ele não tem discernimento suficiente para entender que quando se fala um palavrão sem pudores como eu, é necessário saber quem está a sua volta, afinal, não são todos que aprovam esse tipo de comportamento. Entretanto, o mais importante é reconhecer a hora de falar. Soltar um "vai tomar no cu" enquanto se está numa conversa informal e relaxa com amigos, é diferente de mandar alguém tomar no cu quando se está no meio de uma briga séria. E ele não sabe disso ainda.
É complicaodo e demorado fazê-lo entender, mas um dia a gente chega lá. MAs por via das dúvidas, vou fazer uma dietinha, afinal, não preciso falar tantos palavrões assim. Assusta as pessoas, me deixa feia aos olhos de pessoas que quero que me vejam bonita. Infelizmente, por vezes, me tira o respeito e isso não é nem um pouco agradável, não é mesmo?
Então vamos lá? Vamos prestar atenção ao que eu falo, escrevo e até mesmo penso, porque de nada adianta segurar no último milésimo de segundo um "cacete" e pensar coisas piores. Nossas palavras começam dentro de nossas cabeças, poxa vida. Dizê-las é apenas o final do processo, a última e irreversível parte. Quero não só uma boca menos suja, mas uma mente também mais limpinha.
Eu curto a ideia!
ResponderExcluirPs: Eu sou influenciável sim.. #ficadica
Ti achei reporter sempre solbe que essa menina tinha um futuro promissor! bom boa sorte então rs
ResponderExcluir:.Renan Lins