Por onde andei??

Oh, my God! O que meus olhos viram? Em que chão meus pés pisaram? Quais amores amei e quais tristezas me fizeram sofrer? Por onde andei? O que fiz esse tempo todo para não saber que Plutão não é mais um planeta do Sistema Solar? O QUE???

Hoje de manhã, voltando do encontro do Grupo Jovem, Hosana e eu  engatamos uma conversa sobre uma escola particular que tem perto da minha casa.

-A dona dessa escola - eu disse - começou como explicadora na varanda de sua casa e hoje a escola está como está. Pena que ela é um nojo de pessoa!

-É, eu sei. A Carol fez estágio lá e disse que a diretora é muito chata. E mais: a escola é toda bonita por dentro e por fora, mas o ensino nem é lá grandes coisas.

  Eu concordei.

-Eles são muito ultrapassados. Por exemplo, eles ainda ensinam pras crianças que Plutão é um planeta.

  Pausa.

-Ué?! E não é não? - perguntei abobalhada.

-Não, né, Déh!

-Como assim? Desde quando? Quem disse?

-Tá falando sério? - agora era ela quem não tava acreditando.

-Sério! Juro!! Me explica! Que história é essa?

-Déh! Há uns cinco anos que Plutão não é mais considerado um planeta! Como assim você não sabia?

Fiquei desolada. Gente, o meu mundo desabou! Tá, não é pra tanto... mas eu fiquei passada! Como assim eu não sabia que Plutão não é mais um planeta? COMO??

A Sannah me explicou que especialistas descobriram que o ex-planeta era pequeno de mais e que existiam corpos celestes maiores que o dito-cujo e que não eram considerados planetas. Uma parada assim. Mas, poxa, o cara tava lá, cumprindo sua função direitinho, fazendo mó pose em maquetes de escola e agora ele é apenas um rejeitado. Poxa! Eu lembro das minhas provas de "Ciências" e da questão "Quais são os planetas do SS?" e eu respondia todos, inclusive PLUTÃO. E ele tem o maior nome de planeta: "Plutão"! Poxa, olha como soa bem!

Mas sabem qual é o pior disso tudo? O pior disso tudo é que eu me senti uma excluída da sociedade por não saber disso. "Pow, Déh, isso foi super noticiado!" Tem até comunidade no orkut sobre isso e eu aqui, que nem uma pamonha, acreditando que nada havia mudado. Quer saber? Tô de mal com o mundo só por isso! Coisa chata... 

Uffa! Sobrevivi.

Geeeeente do céu! Eu sei que falei, jurei e prometi que postaria 3 - ou 4? ahh... - vezes por semana aqui no blog. E eu queria muito! Queria mesmo. Adoro isso, adoro escrever, adoro que me leiam, mas essa semana... foi pauleira! Aliás, quem fala "pauleira"? Porra... é o João que sempre repete essa palavra besta e eu acabo copiando. Mas voltando ao assunto...

Eu não sei se contei, mas tô trabalhando numa ONG e tô muito feliz, sabe? Lá eu elaboro projetos sociais, faço a parte da divulgação de um monte de coisa e ainda dou pseudo oficina de comunicação online com os Projovens (criar blog e etc). O que, no final das contas, me deixa bem contente.

Mas volto a dizer: cara, o que que foi isso? Que semana louca foi essa? Parecia que nunca ia acabar, mesmo as horas passando voando - porque quando a gente tem um monte de coisa pra fazer, o relógio faz questão de nos sacanear -, os dias pareciam não acabar e o final de semana não queria chegar nem a pau!

As coisas já não são mais como antes

Sabe quando você é criança e dorme no sofá mas acaba acordando na cama? Pois é, toda criança já passou por isso. Eu lembro de que eu podia passar a noite toda assistindo TV, mas quando eu virava pro lado esquerdo - não sei porquê, mas o engraçado que é assim até hoje - eu pegava no sono estantaneamente. Aí o meu pai vinha, me pegava no colo e me colocava na cama. Fofo, né? Rolava até da minha mãe me levantar e me conduzir pra cama, mas eu sempre acordava na minha caminha quentinha - graças a Deus.

Mas as coisas já não são mais como antes. Dormir na sala e acordar na cama é coisa do passado. Vou contar pra vocês meus hábitos regularíssimos pré-sono: banho quente, escovar os dentes, colocar o pijaminha e me enfiar direto debaixo do cobertos/2 edredons (exagero? Não, apenas necessário) no meio da escuridão total. Só que as pessoas que residem na mesma casa que eu não respeitam isso.

Por exemplo, ontem eu trabalhei o dia todo, cheguei em casa, troquei de roupa e fui tomar sorvete. Cheguei, tomei banho e fui pra rua bater papo com a Patrícia (gente, ela realmente merece um post aqui!!). Quando eu cheguei em casa, sentei no sofá e comecei a assistir TV. Aí eu deitei... meus olhos começaram a se fechar, mas o pouquinho de racionalidade que existe em mim me dizia: "Tá louca? Vai dormir sem tomar banho e escovar os dentes? Eu sinto nojo de você, garota!". Eu queria levantar e cuidar da minha higiene, honrar meus inabaláveis habitos pré-sono, mas o meu corpo não me obedecia... "Safado, levanta! Eu vou acabar dormindo! Anda, eu to mandando!!!", mas nada. Foi aí que eu apaguei, sem mal perceber.

E eu só descobri que tinha apagado às 3 e pouca da manhã, quando, não sei como, eu abri os olhos e vi que eu estava dormindo de calça jeans, blusa apertada e sutiã. E o pior: A LUZ ESTAVA ACESA! Ódiooo!

Pô, cara, eles me abandonaram. Foram dormir e me deixaram lá, sozinha, ao relento. Nem pra me acordar! E já é a segunda vez que isso acontece. Olha a depressão tomando conta da pessoa.

Pior de tudo - pior do que o pior - é que eu vi que estava naquela codição lastimável mas não saí de lá. Que porra de preguiça era aquela? Só ui levantar duas horas depois, porque eu tava deitada justamente no sofá de dois lugares e minhas pernas já não aguentavam mais ficarem encolhidas.

Agora eu entendo porque o Peter Pan não queria crescer.

Ser repórter

Cara, as vezes eu me revolto. O povo acha que, por eu ser repórter e trabalhar na SEMCTUR, eu sou obrigada a conhecer toda a classe artística brasileira. E eu não só tenho que saber quem é a pessoa, mas como saber de toda a sua vida, seus trabalhos, de onde é, rg, cpf e tipo sanguinio. Porra!

-Você conhece o escritor X?

-Não...

-Isso depõe contra você.

Tomá no cú! Eu trabalho, estudo, cuido das paradas da igreja e ainda me preocupo em manter uma vida social em dia e um namoro de quase dois anos vivo. Porra, ultimamente eu só tenho lido e-mail, parceiro!

-Eu tô trabalhando com o artista Y - claro, você conhece, né?

Eu penso: "vai a merda, porra, sou obrigada a conhecer o Brasil todo, não!"

Eu respondo: "um pouco"

-Então você sabe qual foi o último trabalho dele?

-Não, mas...

-Ah, já vi que você realmente não conhece o cara.

Prece: Papi, me dê paciência, porque com um pouco de força eu mato esse sujeito!

Sem contar que, ai de mim não saber de filmes e músicas. É isso aí, cumpade, EU NÃO ASSISTI CASA BLANCA, nem sei quantos álbuns o Chico Buarque lançou! Repito: meu tempo é mais curto que saia de funkeira, assistir filmes e ficar antenada em Deus e no mundo é difícil! E você acha que os artistas aliviam, que eles não se importam se você não sabe da fulaninha de tal tá sendo totalmente underground? Engano seu, meu bem. Eles te olham como se você fosse o cocô do cavalo do bandido e resolvem te dar uma aula bizarra sobre o assunto. E não pensei, entretanto, que eles fazem isso pra você aprender, porque na verdade, eles querem é mostrar que sabem.

Pseudo artista é tudo narcisista. Eu os amo, mas os odeio. Uma relação meio estranha.

Mas que eu tô revoltada, ah, eu tô.

P.S.: Tô sentindo que vou conquistar inimizades com esse post.

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Mariane Dias

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Mari, quero um descontinho na criação de uma logo pra cá, viu, flor?

Eu vou caminhando

tentando encontrar a minha felicidade

ou a continuação dela.

Vou seguindo

olhando para dentro de mim

tentanto enxergar a minha beleza

sendo aquecida pelo sol que se acende em meu peito.

Peço a Deus que não me esqueça

mas que me permita esquecer dos meus rancores.

E que minha fé não se abale

mesmo nos dias mais tempestuosos.

Vou seguir deixando nas minhas pegadas pela terra

olhando fotografias

que guardam o que sinto.

São o diário do meu coração.

Assim eu vou caminhando

seguindo o meu instinto

buscando encontrar a mim mesma.
Buscando ser apenas feliz.

Gracinhas

Mais uma vez eu só tenho a agradecer pelo carinho que vocês, leitores, têm pela minha pessoa e pelo meu singelo blog.

Hoje de manhã eu abri o Sollyorks e o que vejo? Nada mais, nada menos que a marca de 4.015 visitas. QUATRO MIL!! Aliás, um pouco mais que quatro mil. haha.

Às vezes eu me pego meio desanimada, "chorando" por ter poucos seguidores, por nem sempre receber comentários, pelo meu blog não ter 200 pessoas online por minuto, mas quer saber? Dane-se!

O que ultimamente tem me movido é saber de alguém que me lê, mas que sei lá porquê, não comenta. É saber que meu texto divertiu o dia de alguém que, até então, estava monótono. O que me move é saber que esse é o meu espaço e que eu me sinto bem aqui, novamente. E que alguma outra pessoa também se sente bem me lendo.

Dane-se se nem todos os meus 22 seguidores me lêem, ou se outras pessoas que me lêem não me seguem. Agora, eu tô feliz e contente com os "resultados". Até porque, quatro mil acessos são quatro mil acessos, né? hahaha.

Mas quer saber? Danem-se também os números! Não dizem que melhor que quantidade é a qualidade? Pois é: os meus leitores são os melhores!! hahaha (sério!)

Então é isso: muito obrigada, você, que me lê e que, mesmo depois de muito tempo sem dar uma bizoiada aqui, ainda se lembra de mim e, mais dia menos dia, volta. Muito obrigada. Isso é muito importante pra mim. Agora chega de nhenhenhê, né? haha.

Beijos!

P.S.: O Giu me disse há uns dias atrás que sabe de gente que gosta do Solly, mas que nem sempre vem porque eu não posto todos os dias. Pois eu vos digo uma coisa: eu me comprometo a atualizar isso aqui pelo menos QUATRO VEZES POR SEMANA. É uma boa média, né? Então tá...

Bom começo de semana.

"Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da juventude. Ou, então, esquece... Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado. Mas, pode crer, daqui a vinte anos, você vai evocar as suas fotos e perceber de um jeito - que você nem desconfia hoje em dia - quantas tantas alternativas se lhe escancaravam à sua frente, e como você realmente tava com tudo em cima.

Você não é tão gordo(a) quanto pensa!

Não se preocupe com o futuro. Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra. As encrencas de verdade de sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, e te pegam no ponto fraco às quatro da tarde de uma terça-feira modorrenta.

Todo dia enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade. Cante. Não seja leviano com o coração dos outros. Não ature gente de coração leviano. Use fio dental.

Não perca tempo com inveja. Às vezes se está por cima, às vezes por baixo. A peleja é longa e, no fim, é só você contra você mesmo. Não esqueça os elogios que receber. Esqueça as ofensas. Se conseguir isso, me ensine. Guarde as antigas cartas de amor. Jogue fora os extratos bancários velhos. Estique-se.

Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois, o que queriam fazer da vida. Alguns dos quarentões mais interessantes que conheço ainda não sabem.

Tome bastante cálcio. Seja cuidadoso com os joelhos. Você vai sentir falta deles.

Talvez você case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante.

Faça o que fizer, não se auto-congratule demais, nem seja severo demais com você. As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo. É assim pra todo mundo.

Desfrute de seu corpo. Use-o de toda maneira que puder. Mesmo. Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele. É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir.

Dance. Mesmo que não tenha aonde além de seu próprio quarto.

Leia as instruções, mesmo que não vá segui-las depois. Não leia revistas de beleza. Elas só vão fazer você se achar feio. Dedique-se a conhecer os seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez. Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.

Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons. Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar, mais você vai precisar das pessoas que conheceu quando jovem.

More uma vez em Nova York, mas vá embora antes de endurecer. More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer. Viaje.

Aceite certas verdades inescapáveis: Os preços vão subir. Os políticos vão saracotear. Você, também, vai envelhecer. E quando isso acontecer, você vai fantasiar que quando era jovem, os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes, e as crianças, respeitavam os mais velhos. Respeite os mais velhos. E não espere que ninguém segure a sua barra. Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada. Talvez case com um bom partido. Mas não esqueça que um dos dois pode de repente acabar.

Não mexa demais nos cabelos senão quando você chegar aos quarenta vai aparentar oitenta e cinco. Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem. Conselho é uma forma de nostalgia. Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.

Mas no filtro solar, acredite!"

(Esse texto tem alguma coisa a ver com o Pedro Bial. Não sei se é dele - e tô com preguiça de pesquisar no Google -, mas ele tem um clipe com esse texto)

Sai azar!!

O que você faz quando olha para o calendário e se depara com uma sexta feira 13 em pleno mês de agosto? Qualquer coisa, menos se arriscar de mais, expondo-se aos riscos dos famosos "sete anos de azar"? Tudo bem, ficar em casa se escondendo é uma opção, mas saiba que você pode estar perdendo uma ótima oportunidade de brincar com a sorte - ou com o azar.

Dizer quando foi o ocorrido que logo contarei, é bastante desnecessário, até porque, foi justamente essa data que motivou um grande grupo de amigos a organizarem o evento "Sexta-feira 13 - Para Espantar o Azar", no bom e velho Espaço Cultural Sylvio Monteiro com direito a mudinha de arruda atrás da orelha pra proteger do mal-olhado.

Quer ler o final dessa postagem? Clique aqui!

Beijos.

1° dia de Projovem

Na primeira oficina de comunicação, a galera tava bem animada e pareciam gostar.
Mais tarde eu posto uma foto.

Beijo, desliga.

Números

Mandei o e-mail "conheça o Sollyorks" para 90% dos meus contatos.

Obtive um seguidor a mais.

Valeu, Renato! É nóixx!!

As coisas são assim...

Eu odeio ter que dizer "fazer o que? É assim mesmo". Odeio. Quando se diz isso, é sinal de que a gente  se acomomoda ao que incomoda e isso não é bom. Mas no momento é assim que está sendo.

Ficar longe dele é ruim, dolorido, quase brutal. A gente se vê pouco, conversa menos ainda e, além de tudo, doamos boa parte do nosso tempo juntos para uma causa que parece inútil.

Mas é assim que tem que ser. É o preço que temos que pagar pelo nosso sonho, pelo nosso futuro. 

Uma parte de mim está feliz, enquanto a outra arde. 

Eu me consolo com a minha crença de que fazemos isso por nós dois. Me consolo sabendo que continuamos juntos, mesmo que não estejamos perto. Porque ele me ama. E eu... bom, não preciso nem comentar, né?

Sobre comerciais de TV

Eu adoro comerciais de TV. Adoro! Sempre me divirto com eles. Pode até ser que, assim que ele acabar, eu não lembre qual foi a promoção ou qual o preço de não sei o quê que eles anunciaram, mas eu adoro ficar prestando atenção na "arte" e na criatividade empregada na produção do comercial.

Tipo: eu amo os comerciais de operadoras de celular, principalmente os da Claro e da Oi - meu sonho é dizer "ooooooi" no final do anúncio -, mas me pergunta uma promoção de alguma delas só pra você ver... pra eu saber de qualquer promoção, eu tenho que ligar pro serviço de atendimento, mas comercial pra mim, é tudo, menos informativo. Não que eu esteja questionando a capacidade de comunicação deles, só que, na grande maioria das vezes, eu fico "olhando em volta", prestando atenção no roteiro, no cenário, imaginando como foi feito pra terem chegado naquilo e acabo não ligando pro objeto central do comercial, saca?

Traída pelo guarda-chuva?!

Cara, às vezes eu tenho CADA ideia que até Deus duvida. Desde pequena eu ouço a minha vó dizendo "essa menina só inventa moda!", mas eu não tomo jeito. E o pior: as minhas "modas" não são, digamos, boas tendências, saca?

Acabaram de me lembrar de uma parada que eu inventei uma vez e que, agora, eu vou dividí-la com você, querido leitor:

No último verão, nos dias de muito calor, eu resolvi imitar a minha amiga Josy, começando a andar por aí com sombrinha. É isso aí: no bom e velho estilo vovó-testemunha de Jeová. Aliás, não sei o porquê, mas as pessoas me viam chegando e já entravam para suas casas...

Chegavam a ser engraçadas as caras que faziam pra mim, mas eu tava "defecando e me locomovendo", até porque, era uma parada meio bizarra: o sol batia em minha pele e ardia (!). Nem protetor solar resolvia, então a saída foi desfilar por aí de sombrinha mesmo.

Só que, tudo na vida tem que ter um lado complicado...

Eu inventei que a sombrinha que eu usava não fazia a sombra que eu precisava, mas em compensação, ela era boa (ou seja, não tava quebrada!). Entretanto, eu tinha uma outra sombrinha que tinha um "tecido" mais grossinho e que, na minha cabeça, faria uma puta sombra; pena que tinha uma das varinhas quebradas...

Mas aí PIMBA! Tive uma ideia! Um super ideia. A melhor ideia, a melhor solução: resolvi tirar o tecido bom da sombrinha ruim e colocar na estrutura da sombrinha boa com tecido ruim!! Captou? Foi simples (mentira! Foi dificil pra caralho).

Bom, primeiro eu descusturei tooooodo o tecido do guarda-chuva ruim - cara, deu um trabalhão! Nunca mais reclamo do preço das sombrinhas do vendedor de porta de shopping - e depois descusturei o tecido do guarda-chuva bom. Mas tudo bem, afinal, eu acreditava que no final eu teria a sombrinha perfeita para os dias do mais forte sol!

Depois de quase uma hora (demorei porque tava com medo de furar o negócio lá) eu consegui. Estavam lá, os dois guarda-chuvas só no osso, digo, nos ferrinhos. Mas tudo bem, era só costurar o tecido bom na sombrinha boa e pronto. "Mão na massa".

"Lálálálá♫" Cantava, eu feliz, até que, opa!, uma coisa não sai como o planejado. Quando eu já estava - exausta? - costurando o tecido no segundo ferrinho, eu percebo que há algo de estranho. Encabulada, eu resolvo contar o número de astes da sombrinha para ver se coincidiam, né? Um ideia genial para uma pessoa como eu! Mas adivinhem só: NÃO ERA A MESMA COISA! Não, não, não era!! ♪

A Sombrinha boa com tecido ruim tinha sete ferrinhos, enquanto e sombrinha ruim de tecido bom tinha apenas seis. SEIS!!! Já deu pra sacar, né? Um tecido era menor que o outro, então não caberia na estrutura do outra sombrinha.

Aaaahh, me'rmão, quando eu percebi aquilo... quando eu notei que eu fui uma grande de uma jumenta que não sabe pensar antes de agir, eu xinguei um belo de um PQP e taquei as duas sombrinhas desmontadas longe!

E desde então, tomo banho de chuva sempre que saio. Tô zuando, mas eu não tive coragem de olhar mais praquelas duas safadas! Ai, que ódio!!! E o pior é descobri que eu não tenho nem o apoio e respeito dos meus amigos, que ao invés de me compreenderem, deram boas gargalhadas na minha cara!

Pôxa... tadinha de mim...  ;/

Olha o carro do Google! Passou...

Certa vez, me contaram que o carro da Google estava perambulando pelo Rio de Janeiro fotografando a cidade. "Quando o carro passar, faça uma pose doida pra sair bem engraçada nas fotos que eles vão tirar", me disseram.

A verdade é que depois de um tempo, eu sequer lembrava disso, até que um dia, passeando pela Leonel Gouvea, em Comendador Soares, vislumbro um belo carro vermelho com dois homens dentro vindo em minha direção. Entretanto, eu estava num daqueles momentos "vegetal" e só olhava para os dois homens rindo no interior do veículo. Até que o carro passa bem ao meu lado e eu a vejo: lá estava ela. Uma super câmera fotográfica. Eu parei no meio da rua e me virei para encará-la: parecia um olho de algum inseto com inúmeras lentes que não paravam de disparar. E eu lá: com a boca aberta observando aquele objeto gigantesco sendo carregado rua a fora.

Alguns segundos depois eu me dei conta: "Caramba! Era o carro do Google! Não acredito que disperdicei a chance de sair engraçada nas fotos!". Mas depois de um tempo, pensei melhor e cheguei à um conclusão: nenhuma pose seria pária para a cara que eu, involuntariamente, fiz ao ver o carro.
Se o objetivo era sair engraçada nas fotos, eu consegui.

Se orgulham de mim?

Sabe,

quando eu abro uma nova guia no Internet Explorer, uma grande janela escrito "O que deseja fazer a seguir?" enche a minha tela. E só agora eu me deu conta disso.

E sabe o que é pior? É que eu não queria estar abrindo janela na internet coisa nenhuma. O que eu desejo fazer agora? Queria conseguir meios pra resolver todos os meus problemas.

Queria conseguir arranjar meios pra resgatar o pessoal do G.J., queria escrever a minha matéria pro CulturaNI, queria deixar de ser do jeito que eu venho sendo - briguenta, chata, ciumenta, insegura, instável, louca... - e queria, acima de tudo, passar uma borracha nas coisas ruins que me aconteceram e que estão me transformando numa pessoa ruim desse jeito.

Queria voltar no tempo e não ter dito certas palavras, queria ter tido mais paciência e racionalidade para não estragar o que estava bom, queria ter mais frieza.

O que eu desejo fazer a seguir é isso: começar a construir uma pessoa melhor. Começar uma dieta que não seja comestivel, mas comportamental. A seguir, quero ser uma amiga melhor, uma filha melhor, uma irmã melhor, uma funcionária melhor, uma escritora melhor e uma namorada melhor. E eu repito esta palavra muitas vezes que é pra eu mesma me convencer que eu preciso e vou fazer isso.

Porque parece que eu não estou sendo mais eu mesma. Parece que eu tô me perdendo do meu caminho e, por mais que eu queira, não consigo encontrá-lo. E esse caminho me leva até a mim. Até a minha auto-satisfação. E parece que ele tá longe... Parece que uma luzinha tá correndo de mim, me deixando aqui, sozinha, na escuridão. Presa nas minhas angústias e nos meus medos. Permitindo que as paredes se comprimam a minha volta e me asfixiem com a minha issegurança. Nada faz sentido.

Novidades!

Eu sei que essa novidade não vai ser do interesse de todos, mas pelo menos é do meu! Tá, desculpem-me pelo momento egoísta, mas pô, é que eu amei a nova música do Avenged Sevenfold, Nightmare, e não vejo a hora de ouvir todas as outras.
Depois da morte do Rev (baterista incomparável) eu fiquei muito triste e não acreditava muito na continuidade da banda, mas é aquela parada: o A7X era o "xodó" do Rev e ele gostaria que os outros continuassem tocando e encantando seus fãs com suas músicas incríveis. ♥

A letra é muito pesada e o clip tem uma pegada bem "terror". Traduzindo: metal.
Eu ainda não cheguei a ouvir as outras músicas desse novo álbum, mas tô achando que eles capricharam em letras pesadas e "dramáticas", devido, como disse, à morte do The Reverend e à dor que eles e os fãs estão sentindo.
Nightmare é muito boa, mas tenho certeza que se o baterista fosse o Rev, seria ainda melhor. ;/
Bom, é isso.