sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Eu? Oradora de formatura da minha classe.
Desculpa aí, meu irmão. Só queria dividir...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Glee


Me interessei pelos comerciais que estão sendo exibidos na FOX sobre a série "Glee" e fui no google pesquisar sobre. Achei bem legal e resolvi dividir. Provavelmente eu acompanhe o seriado. É bem legal. "Don't stop believing"
Beijokas*

Glee
é uma série de televisão de gênero comédia musical, produzida pela FOX. É focada nos esforços do professor de espanhol Will Schuester, em reeguer o coral da escola, chamado de "Glee Club", que no passado foi motivo de grande orgulho para todos os alunos. No entanto a escola não tem recursos para sustentar o coral, que a princípio só atrai os alunos pouco populares e estigmatizados. Assim, eles precisam chegar à final do campeonato regional de corais para garantir a verba para continuar funcionando. No meio disso, a professora Sue Sylvester, que treina o time de líderes de torcida da escola, que já venceu inúmeros campeonatos, está disposta a tudo para atrapalhar o sucesso do Glee Club, já que ele pode resultar em menos prestígio e dinheiro para seu time de líderes de torcida.

Personagens

  • Will Schuester - Professor de Espanhol que dirige o coral. Idealista, quando estudante foi a maior estrela do Glee Club. Se casou com a então aluna mais popular Terri Schuester, e agora enfrenta dificuldades para sustentar os desejos da esposa com o pequeno salário de professor que ganha.
  • Rachel Berry - Principal voz feminina do Glee Club. Tem um enorme talento, mas é tida como esquisita e "perdedora" pelos alunos da escola. Vê em Glee a única chance de seu hight shcool não ser um completo desastre do ponto de vista do sucesso e da popularidade. É apaixonada por Finn Hudson, seu companheiro de coral.
  • Finn Hudson - Principal voz masculina do Glee Club. É o capitão do time de futebol americano da escola (um dos piores de todo o estado de Ohio). Entra no coral para não ser expulso da escola, após encontrarem drogas em suas coisas. É o aluno mais popular da escola, e passa a ser zoado pelos amigos, por entrar para o Glee Club. Vê no futebol e no coral a chance de conseguir uma bolsa de estudos para poder cursar uma universidade.
  • Emma Pillsbury - Orientadora educacional da escola, nutre uma paixão secreta pelo professor Will Schuester (que é casado). Por causa de um trauma de infância tem fixação por limpeza, assim, passa boa parte do tempo preparanto sua própria comida e limpando os lugares que vai se sentar o encostar.
  • Sue Sylvester - Treinadora do time de líderes de torcida da escola. Linha-dura, extremamente competitiva, tenta destruir o Glee Club a todo e qualquer preço, pois ele pode representar menos prestígio para o seu time. Também possui um programa em uma rede de TV local, que pode ser cancelado, caso a equipe que treina não vença o campeonato regional de líderes de torcida.
  • Mercedes Jones - Aluna integrande do Glee Clube. É estigmatizada na escola por ser negra e gorda. Dona de uma voz poderosa e de um temperamento muitas vezes agressivo. É comum brigar com o resto do grupo quando tem menos destaque nas apresentações.
  • Kurt Hummel - Outro integrante do Glee Club. É homosexual e afeminado. Gosta de moda e de música pop. Enfrenta grande preconceito na escola por sua sexualidade, e seus únicos amigos são os integrantes do Glee Club.
  • Arty Abrams - Também faz parte do Glee Club. Anda de cadeira de rodas e também faz parte do Club de Jaz da escola. Além de cantar, também toca guitarra.
  • Tina Cohen-Chang - Sexta integrante da formação inicial do coral. Canta muito bem, mas possui pouca auto-confiança. O que faz com que desafine e não se saia bem em algumas músicas.
  • Terri Schuester - Esposa do professor Will, já foi a aluna mais popular da escola. Atualmente vive em crise com seu marido, pois ele não consegue bancar todos os seus desejos. Trabalha como vendedora em uma loja.
  • Puck - Melhor amigo de Finn faz parte do time de futebol americano da escola. Trabalha como limpador de piscinas, e frequentemente tem casos com as mães dos outros alunos da escola. Passa a fazer parte do coral para se envolver com mulheres mais velhas.
  • Quinn Fabray - Chefe do time de líderes de torcida é namorada de Finn Hudson. Entra posteriormente no coral par ciúmes do namorado.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

=)

Hoje eu comecei a ler o que escrevi na minha penultima postagem (aquela sobre o desfecho de minha saga) porque percebi que escrevi tudo e não li depois. Mas eu me cansei da história no segundo parágrafo. Chega! Não quero mais saber daquele episódio. Passou! Nós dois estamos muuuuuuito bem, na medida do normal.
Pois bem, vou mudar de assunto e desabafar: Gente, tô com medinho das minhas notas na escola. Deus me livre repetir! Eu quero passar só pra esfregar na cara de alguns professores (e outras pessoas também... ¬¬)
Mas essa situação é mais que normal em minha vida... nem vou esquentar a cabeça, afinal, ficar chorando por causa disso vai me deixar com ruguinhas! Oh, my God! Vou voltar pra aula... a matemática me espera. Ninguém merece*

Beijocas e desculpem pelo post sem nexo e sem conteúdo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Gracinha

Ai, gente, eu ando com umas manias bem engraçadinhas, sabe? Eu acho que elas vêm de uma pessoa que conheci não faz muito tempo: Robert Tavarez, o Rorô, meu amor.
Ele é uma gracinha! Eu e a Sannah estamos super com as manias vocálicas dele. Quando eu crescer, quero casar com ele, mas ele quer o Giuseppe, poxa... É assim: A Hosana e eu o queremos, mas ele quer nossos namorados. Deprimente, não?
Rorô, vê se ama, caramba!

Com carinho, Déh*

-II

No momento em que escrevo isso, são 21horas e 48 minutos. Acabo de chegar da casa da Hosana. Nós voltamos juntas da Casa de Cultura em Nova Iguaçu, após de um mero dia de trabalho e fomos para casa dela lanchar e produzir um texto. Apenas lanchamos, fofocamos e rimos muito; nada de texto. No momento em que eu deveria estar refazendo uma postagem para o Cultura NI (por ventura, ela foi deletada quando estava quase pronta) eu estou escrevendo umas linhas para contar como foi as minhas últimas 24 horas. Todos que acompanham o meu blog sabem o que aconteceu, pois bem. Darei continuidade a minha saga para que ninguém fique com um gostinho de “e aí?” na boca.

Vejamos... parei na parte em que eu o esperava no portão da escola. Estava ansiosérrima! De repente, o telefone toca. Era ele me dizendo que não iria me buscar. Eu insisti, dizendo que precisava conversar com ele, afinal, eu não estava engolindo aquela história toda. Pasmem (ou não): fui até a casa dele. Ele não estava. No momento exato em que a mãe dele me dizia que ele havia saído, o dito cujo me liga e pede que eu vá em direção a tal lugar. Nossa, foi a coisa mais decepcionante da minha vida. Ele riu pra mim, não me abraçou, tampouco me beijou. Perguntou apenas se eu toparia ir em Nova Iguaçu para andar e conversar sem “encontrar conhecidos”. Sim, vamos. Não fomos. Nos sentamos em uma calçada em uma rua que não faz parte de nossa rota rotineira. “Você acha que nós temos chances de voltar?”. Que pergunta estúpida foi aquela que ele me fez? Eu sabia perfeitamente o que eu sentia e queria; o confuso ali era ele! “Quem tem que saber é você”, disse. Eu descarreguei tudo o que eu tinha. Disse tudo. Disse que não entendia o fim do nosso namoro, que o amava, que estava disposta a ajudá-lo em qualquer coisa... No final ele disse “Acabou, Jéssica. Não me procure por um tempo”. .... Não acreditei. Foi então naquele momento que eu percebi que, quando se ama, mas se ama de verdade, a gente perde a noção do rídiculo. Eu praticamente implorei. Podem pensar que fui boba, que dei muito ibope, mas o que realmente fiz foi ser sincera. Eu não queria desperdiçar tudo o que nós fizemos um pelo o outro. Ele pegou na minha mão e disse: “Chega. Acabou. Espero que um dia você me perdoe”. E entrou em uma rua enquanto eu fiquei parada olhando ele se afastar.

Não fui pra casa. Bati na porta do Fernando e, em segredo entrei, mesmo sabendo que os meus pais não aprovariam. Peço desculpas pela mentira, mas precisava chorar; mais que isso: precisava de um amigo para abraçar. Na noite anterior, foi o Nando quem me deu colo, por mais breve que tenha sido. Ontem, eu precisava dele. O Fernando foi excepcional. Me acolheu de coração aberto e me disse o que eu precisava ouvir: a verdade. Mas não foi uma verdade destruidora, foi uma verdade confortadora. Ele me ajudou muito. Conversamos sobre o Giuseppe, de como ele estava com problemas e o quanto ele precisava de um tempo e de minha compreensão e eu dei. Mas, embora eu estivesse disposta a dar-lhe espaço, eu tinha medo, porque ele me disse para não esperá-lo.

Entrei em casa. Não comi nada. A Hosana já estava sabendo. Ela me ligou e perguntou se podia me visitar. Claro que podia, mas ia demorar. Eu ainda chorava. Liguei para o Fernando. “Não estou aguentando; dói muito”. Ele me convenceu a sair de casa para ir tomar um sorvete. Acabei aceitando. Por pouco tempo, me conformei, superei – não esqueci!- e me distraí conversando sobre outros assuntos. Então me lembrei que precisava sacar uma quantia no banco, mas a parte ruim é que quem sabe a minha senha é ele. Não tive escolha. Fomos os três - Nando, Sana, que nos encontrou, e eu. O Giuseppe abraçou o Nando, beijou a Sana no rosto e ofereceu seu rosto para que eu beijasse. Não aguentei! “Não quero te beijar”, disse. Ter revisto o Giuseppe destruiu mais ainda o meu dia. Destruiu todo o “bom trabalho” que o Fernando fez.

Voltei para casa. Contei tudo para a minha amada Hosana que me ouviu e me aconselhou. Chorei mais que antes. Minha cabeça doía. Meus olhos ardiam. Meu corpo não aguentava a fome e a exaustão causada por uma noite mal dormida e por um dia sofrido. Não consegui comer. Apenas quis dormir e tentar esquecer. Minha mãe chegou em casa, e assim que abri os olhos (não era muito tarde) chorei. Chorei como uma criancinha. Chorei de doer. Minha mãe já começara a se desesperar. Me convenceu a ligar pra ele. Liguei e disse muita coisa. Disse que entendia o que ele estava sentindo, que compreendia a razão pra ele se afastar de mim, disse que não desistiria dele – ou de nós – disse que daria um tempo... Conversamos por muito tempo. Aí, ele me disse pra não esperá-lo. Disse isso pouco depois de revelar que eu o estava irritando. Numa facada final, disse “É isso, Jéssica, acabou”. Ponto final. “Boa noite. Não te incomodarei mais”, me despedi.

Hoje, sábado, 24 de outubro de 2009, acordei bem. Surpreendentemente bem. Não nego que sonhei com ele a noite toda, mas me sentia leve, como se tivesse tirado um peso de minhas costas. Talvez porque eu já tivesse obtido a minha resposta final. Quando fui à drogaria que fica em frente a casa dele, não senti vontade de vê-lo. Me sentia... não sei como devo chamar.

Ignorando alguns acontecimentos corriqueiros da minha manhã, irei a parte que importa. A Hosana passou aqui para irmos juntas trabalhar. Estava bem, sabe? Tranquila. Foi então que a minha mãe me liga dizendo que me encontrava no Espaço Cultural com uma surpresa. Odeio surpresas. Fui “ao seu encontro” embora fosse inevitável já que estava indo trabalhar. Encurtando a história. Era ele, não ela. “Preciso conversar com você”. Apenas ouvi. Ele disse que foi procurar a minha mãe para conversar e contar tudo o que sentia e que estava acontecendo. Conclusão: ele enfim percebeu que o problema não era eu, mas sim os outros problemas que a vida nos traz. “É claro que eu te perdoo”, respondi. Ele pediu outra chance e disse que também me dava uma. Eu aceitei, óbvio. Agora, segundo ele, nós vamos ter um novo recomeço. Todas as lembranças serão vagas e remotas; talvez até deletadas para dar espaço ao novo que está por vir. “Você me ama?” foi uma das poucas coisas que consegui dizer. “Muito!”, me disse com sinceridade.

Então percebi que todas as lágrimas que chorei, todas as dores que senti, todos os pedidos de perdão e segundas, terceiras, vigésimas chances que pedi não foram em vão. Percebi que tudo que eu fiz não foi besteira, mas sim verdadeiramente proveitoso. Mostrei a ele o quanto eu o apoiava e o quanto eu o amava. Nem por um instante eu deixei de amá-lo. Nem por um segundo sequer eu deixei de pensar nele, fosse o que fosse. Por isso, eu senti que precisava falar e mostrar que nada no mundo me faria desistir. A minha verdade, aquela que eu acreditei fielmente, que dizia respeito à impossibilidade dele deixar de me amar de uma hora para outra, era real. Eu soube desde o início o quanto ele estava sofrendo com seus conflitos internos, mas ele não tinha o direito de me expulsar de sua vida. Eu não me deixei ser expulsa. Felizmente, ele percebeu que superar todos os problemas comigo é bem melhor que enfrentar sozinho.

Talvez eu tenha amado de mais. Talvez ele me fará ter outros dias horríveis como o de ontem. Mas e daí? Eu tenho ao meu favor a minha característica de ser extremamente persistente. Não importa o quanto eu chorei, não importa o quanto sofri, o quanto doeu, o quanto me expus e me humilhei. O que importa é que nós dois sabemos que nos amamos.

Finalizo aqui, às 23 horas e 07 minutos do dia 24 de outubro de 2009, a história de uma parte dolorosa de minha vida. Amanhã, é um novo dia. E o melhor é que ele estará ao meu lado.


P.S.: Agradeço o apoio que recebi de meus amigos. Muito obrigada e me perdoem por toda e qualquer coisa. Amo vocês.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

- I

Eu chorei. Chorei da forma mais dolorosa que eu poderia imaginar. Ele disse que me amava, mas a maneira dele me amar mudou. Na verdade, eu pedi isso. Pedi que quando ele não se sentisse mais feliz ao meu lado, que me dissesse e que terminássemos, mas eu não esperava que isso acontecesse. Eu dei o melhor de mim. Abri o meu coração para que ele entrasse e entrou. Mas o pior é que ele ainda não saiu, apenas eu saí do dele, pelo o que parece.
Ele disse que eu fui a melhor, que fui perfeita, mas se eu fui tão excepcional, porque acabou?
Chorei. Choro ainda. Eu não queria que isso acontecesse. Meu amor por ele ainda existe.
A culpa é minha que não enxerguei. Ele já vinha me preparando para isso há um tempo e eu não queria realmente ver. Não quis escutar.
Mas ele foi verdadeiro o tempo todo. Me fez feliz. Me fez imensamente feliz. Me fez crescer. Me fez amar.
Eu me comprometi a fazê-lo feliz e, se ele estará melhor longe de mim, eu tenho que respeitar, por mais que isso represente o meu sofrimento.
Prometemos ser amigos e cumprirei, mas, mais dia menos dia, eu o verei passando na minha frente, me dando um oi sorridente e até um abraço e quando eu olhar para o seu lado, o verei com outra.
À noite, eu chorei. Passei mal de tanto chorar. Meu corpo se uniu ao meu coração e doeu. Liguei para ele e pedi uma segunda chance. Disse que eu faria o que fosse para tê-lo de volta, disse que o amava e que eu sabia que podia fazê-lo feliz. "Jéssica, não me diga isso, por favor", foi o que me disse. Pedi mais uma chance e ele negou. Paralizei. Desliguei o telefone e sem mais nenhuma lágrima me deitei. Em poucos minutos as minhas dores se foram. Adormeci um sono doce e sem sofrimento. Para meu espanto, minha mãe entra no quarto e me acorda com o telefone na mão. Era ele. "Volta comigo". Ainda sonolenta só pude dizer que não queria que ele fizesse isso por pena ou algo parecido, afinal, eu quero que ele me ame e não tenha piedade de mim.
Essa foi a segunda vez que isso aconteceu. Pelo o que parece, é isso que ele quer. As juras de lutas pelo o nosso amor não se concretizaram.
Não sei se este é realmente um ponto final. Pode ser apenas uma vírgula, não sei. Mas eu estou cansada. Eu o amo tanto. Tanto.
Queria acordar e ver que isso não passou de um terrível pesadelo. Queria encontrá-lo, sentir seu cheiro ao abraçá-lo. Queria beijá-lo apaixonadamente. Mas temo que isso não seja possível.
E o pior, é que nossos sentimentos não estão no mesmo nível. Ele me ama, mas de uma forma diferente. Eu o amo como sempre amei.
Agora, tenho que esperar para ver o que o destino me reservou.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Só pro meu prazer


Ontem, depois de um longo dia, eu resolvi fazer um bolo. Parece banal, mas não é. Bom, ao menos à mim, já que não sei "cozinhar". Pedi algumas instruções à minha mãe - ela foi super paciente comigo -, selecionei as minhas músicas preferidas no mp4 e me entreguei a minha tarefa.

[abre parênteses]Tenho que confessar que, ultimamente, eu tenho visto a Hosana cozinhar sempre, o que me inspirou - a verdade é que eu nunca tive vontade de aprender cozinhar [fecha parênteses].

Foi lindo. Eu realmente me empenhei. Coloquei muito carinho naquele momento. Foi então que eu percebi que, como muitas coisas na vida, cozinhar é um estado de espírito e o meu estava tão... tão... indescritível. Senti que o o ato de preparar um alimento depende só de quanto você se esforça e do amor que se despeja.

Mas foi num momento especial, quando tocou uma música que eu coloquei no meu mp4 por "acaso" que eu me vi introspectiva e até, acreditem, emocionada. Ao som de "Só Pro Meu Prazer" de Cazuza, na voz de Leoni eu notei que se me pedissem para descrever a minha relação de amor e afeto com pessoas em minha vida, principalmente com o Giuseppe numa só canção, eu a escolheria.

A música representou naquele momento tudo o que significa o amor em minha vida. Eu percebi, enfim, que amar não significa mais que podemos explicar. Amar nos leva a, quem sabe, alcançar ou apenas imaginar o que são os outros sentimentos.

Nós - particularmente eu - gostamos de ficar sonhando coisas que não existem e, por incrível que pareça, nos sentimos bem ao fazê-lo. Amar, em sua complexa e cômica essência nos faz odiar, calar, aceitar, imaginar e reciclar nossos amores e isso é simplesmente delicioso.

E foi nesse momento tão simples, quando eu estava fazendo um bolo de "leite" misturado com de chocolate que eu notei o quão delicioso é viver. O quanto é bom ouvir sua música preferida cantarolando-a alto. O quanto é maravilhoso amar. Percebi que esquecer aqueles defeitinhos chatos de quem se ama e reciclá-lo em nosso imaginário é uma delícia. Eu não me emporto se nós não somos bem assim. Afinal, como a noite e o dia se completam, assim também são os nossos amores e ódios eternos.

Ah, o bolo também ficou muito bom, caso queiram saber. Eu levei alguns pedaços à uns amigos na escola e eles aprovaram. Só queria esfregar na cara do Duke, que vive jogando piada porque eu não sei fazer nada na cozinha. Arrá! Não sabia. Agora eu faço bolos. =)

Déh

________________________


...de onde vinha aquela música?

e era uma nuvem repleta
entre as estrelas e o vento...

Cecília Meireles




















Sala Cecília Meireles
C.E.C

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Só mais uma horinha, mãe...


Espero não ser a única que odeia o horário de verão. Desculpe, mas eu não vejo nada de maravilhoso nessa idéia genial de adiantar o relógio em uma hora. Outro dia eu fui à uma festa e combinei com a minha mãe que sairia dela a meia noite, mas justamente nessa ocasião deu-se o início do bendito dito-cujo. A minha mãe me liga e diz: Déh, já são 01:15 da manhã! Eu assustada só faço responder: Não são não! São 00:15 e eu já estou indo pra casa. Mas para o meu descontentamento descontente ela me joga essa: E o horário de verão, hein? Aff. Se fosse assim eu nunca iria voltar pra casa, já que nem teve meia noite! O que me salvou é que às "zer horas" do dia 18, minha mãe desfrutava de seus primeiros minutos com outra idade (ela não vai gostar se eu contar) e eu já cheguei em casa praticamente com o presente nas mãos (cd do Zezé) pra pular a parte das reclamações. Eu que não sou boba, né?

Hoje, até que eu não reclamei muito ao acordar às 5 (C-I-N-C-O) da manhã. Na verdade foi às 6hs, mas eu não engulo esse papo não. Pra mim é cinco pronto e acabou. Mas tenho certeza que o meu sistema biológico vai reclamar - e muito! - cedo ou tarde.

Como meu professor de geografia me disse uma vez, quando a gente se acostuma com o horário de verão, ele acaba.

Coragem!

domingo, 18 de outubro de 2009

Jéssica nas alturas?




Não, gente, não roubei a musiquinha da Hosana. Acontece que ontem ocorreu um episódio muito curioso, que me fez flutuar.
Cenário: Casa da Karen.
Ocasião: Festa em comemoração ao seu aniversário de 18 anos, cujo tema era times de futebol.
Segue o acontecimento:
Estava eu, na minha, toda simplisinha com um blusa do Flamengo, indo em direção ao banheiro. Passo pela cozinha e uma mulher loira, muita bonita, cerca de uns 30 anos vira e fala, me surpreendendo: Você parece uma boneca, sabia?" Na hora eu estagnei. Susto total. "Como assim?", pensei. A minha única reação foi dizer: "Eu?" e ela: "Sim, você é linda!". Agradeci toda toda e entrei no banheiro. Fiquei como? Nas alturas, claro!
Contei aos meus amigos e depois de umas zuações já tinha até me esquecido do meu surpreendente elogio. Fui com o Jorge levar a Hosana em casa e quando voltei a festa, estava morta de sede. "Não quero nada além de água", disse. Quando estava passando pela sala, indo para a cozinha, me assusto com três mulheres gritando "Olha ela aí". "Caraca!", disse dando passos involuntrários pra trás. A mulher que havia me elogiado minutos antes estava rindo e me chamou para me sentar ao lado delas. "Estávamos falando de você agora!", disse. "Realmente, ela parece uma boneca", completou a outra. "Porque você não é modelo?", me perguntou alguma fã (rs). Como sempre, fiquei sem ação. Depois de alguns sorrisos tímidos e dois ou três 'obrigados', saí com um sorriso bobo estampado no rosto.
Bebi minha água, mas agora, como uma espécie de calmante. Saí e dei de cara com o Giuseppe. "Você é doente", disse-me romanticamente ao ver o meu sorriso idiota. "Amor, eu sou bonita?", perguntei abobalhada. "É". Expliquei tudo o que havia acontecido. Ele riu e me beijou.
É engraçado como as palavras têm poder sobre nós. Elas tanto podem nos levar às alturas quanto nos matar. As que eu ouvi ontem me pareceram bem sinceras e me alegram, afinal, quem não gosta de ter seu ego inflado, não é?
Não quero parecer metida, mas ouço diariamente um elogio de homens na rua, mas eu não dou a mesma importancia de quando eu ganho um vindo de uma mulher, pricipalmente as desconhecidas, afinal, todos sabem que algumas mulheres são bem despeitadas, portanto, receber um elogio desses significa muito.
Entretanto, tenho que confessar que os elogios mais lindos vindo de todos os desconhecidos do mundo não têm o mesmo peso que os que ganho de quem eu realmente amo.
(momento apaixonadinha).
Beijos da metida

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ai, vozinha...


Gente, a minha vó é uma figura. Se eu fosse contar todas as batutices da véia, eu iria ficar aqui por semanas, afinal, como ela sempre morou com a minha família (ou será o contrário?) eu tenho histórias de sobra, né?

Vira e mexe, ela fica destruindo a minha reputação de boa moça para Deus e o mundo, então, como vingança, eu também vou dar uma sacaneada. Mas que fique bem claro: eu amo muito essa minha mineirinha de dentinhos de ouro.

Bom, a característica mais marcante da Dona Alzira (minha vó, para que não ajam dúvidas) é sua curiosidade. Mas ela não é curiosa do tipo "O que é isso?"; ela é curiosa do tipo "O que é isso? Quem te deu?" "Comprou quando?" Quanto foi?" "vai a onde?" "Quem tava te ligando?". Coisas singelas do gênero. ;)
Uma vez, minto!, váaaaaaaarias vezes eu estava falando no telefone com alguém, eu me dava conta que ela estava parada na minha frente ouvindo a conversa e, depois que eu desligava, ela ainda pedia mais detalhes. Se pára um carro em frente a casa de um vizinho meu, ela na hora vai atrás de mim para saber quem é, como se eu conhecesse todas as pessoas que passam pela rua. "Pô, vó, quem sabe o nome de todo mundo que passa de carro numa rua é a Natália! (piadinha interna)".

Mas eu tenho que admitir. Sem ela eu não vivo. Até por que ninguém me faz rir tanto quanto ela. Ah, vou aproveitar e desvendar um mistério. Se alguém por aí tem se perguntado o motivo do Giuseppe ter engordado depois que começou a namorar comigo, eu vos explico:

Déh - a neta: "Ai, vó, queria tanto comer aquele bolinho de pouvilho bem mineirinho que a senhora faz... nhamnham.."
Dona Alzira - a vó: "O fogão tá lá. Tá esperando o que?"

Um tempo depois...

Giuseppe - o namorado da neta: "Nossa, dona Alzira, bateu uma vontade de comer arroz doce".

Três minutos depois...

Dona Alira - a vó: "Tá aqui, Giu. Só toma cuidado pra não se queirmar porque eu acabei de fazer e tá quente".

Queridos leitores, eu que já não me sentia muito querida, estou me sentindo o verme do cocô do cavalo do bandido. O Giuseppe tem mais carinho e atenção da minha vó do que eu! E o pior é que ele se aproveita do talento na cozinha dela e fica me zuando. Se ele fala "Déh, queria comer bolo", ai de mim se não der um jeito: A véia me mata! E o pior de tudo: eu nem sei cozinhar... Sniff. ;/

Mas pulando essas características que muito me afetam, vou contar a mais nova estripulia da minha vó.

No meu aniversário de 15 anos, eu tive festa, de modo que eu tive TAMBÉM um daqueles quadros enormes com a foto da debutante, no caso, eu. nessa foto eu estou linda e bela com meu vestido laranjão, estilo miss garí 2007, sorrindo até o talo. Na verdade, eu odiei a foto, mas tive que carregá-la pra casa e enfiá-la no meu quarto.
Certo dia, eu o peguei, coloquei em cima da minha cama encostado na parede e comecei a limpá-lo. lálálálálá.
Saí para lavar o paninho, cuja utilidade foi de limpar o quadro. Enquanto eu estava em minha sublime tarefa, me aparece a minha vó pela janela de seu quarto rindo horrores.

Para tudo:

Ela ria tanto que eu olhei pro céu em busca de Deus e disse: "Senhor, não deixa essa mulher ter uma troço e morrer de tanto rir porque se não eu morro junto de tanta curiosidade". É claro, uai! Porque ela sentou na cama, deitou e rolou de tanto rir. E eu já tava rindo de tanta curiosidade. Quando ela conseguiu dar uma pausa e respirar (importante!) ela contou:
Segue o conto:

Vó: Não tem a sua foto de 15 anos que você deixou em cima da sua cama?
Déh: Ahan. O que que tem ela?
Vó (risos absurdamentes gostosos): Eu olhei pra ele da sala e entrei no quarto de cabeça baixa com um saco de café na mão. Eu virei e perguntei: Déh, vê qual é a marca desse café aqui.

Gente, a mulher conversou com uma foto! Será que ninguém disse a ela que aquilo é um ser inanimado?

Vó continua: Eu vi que você não respondeu, eu perguntei DE NOVO!

Ou seja, não satisfeita, ela continuou a falar com a foto!

Ai, meus amigos, foi a minha vez de cair, deitar e rolar de tanto rir.




(Estava escrevendo o resto da postagem
quando do nada a página se fecha.
Fiquei putinha e não quis reescrever
o final. Outro dia continuo, okay?)

domingo, 4 de outubro de 2009


Um fim de tarde. Um início de loucura.
Você pensa nela mas ela não está. Quer tocar suas mãos mas estas estão tão longe.
E que tal fechar os olhos? Se entregar ao infinito imaginário pessoal.
Mas onde estará? Sua única pista é o distante.
E que tal fechar os olhos? Apenas sentir o vento.
Deixe-se beijar pelo nada, em sua profunda complexidade.
Uma concha no sofá. Um suspiro. Um arrepio.
Sinta de novo calor.
Mas tente fechar os olhos. Logo, o sorriso fácil virá.
Olá, meu grande amor. Te encontrei.
Com os pés presos ao chão e meus olhos em você.
Apenas feche os olhos. Entregue-se ao vazio.
Deseje a amplitude de sua presença.
Mas sempre feche os olhos. E assim ela sempre estará.


Sua dor me inspirou, meu amigo.

Muito obrigada! =)

Ai, gente, eu me sinto na obrigação de mandar um grande beijo e um muito obrigada à todos que acompanham o meu blog e, quando digo "acompanham" não me refiro àquela caixinha de seguidores, que na minha opinião é inutil. Eu falo daquela galera que tá sempre lendo, que comenta, que critica, que ri, que se emociona, que me chama de babaca com algumas postagens e que indica aos amigos. É pra essa turma que eu escrevo, caço fotos, invento moda -como diz a minha vó- e me esforço para oferecer o melhor de mim, lembrando o fato de eu não ter internet diariamente, escrever para outro blog e ter uma vida social muito corrida para cuidar. Mas mesmo assim, faço o melhor que posso.
E é por isso que eu agradeço à todos vocês, que fazem de mim uma pessoa muito feliz quando o assunto é o Sollyorks.
Espero estar agradando à todos e espero mais ainda poder fazer parte de sua lista de blogs preferidos, com minha histórias idiotas, com um humor estúpido, alguns erros ortográficos que passam despercebidos e, principalmente, com muito carinho em cada postagem.
Um forte abraço e um grande beijo.
→Fiquem ligados!
Déh